JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Josué Borges de Araújo Godinho
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Josué Borges de Araújo Godinho
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O caminho enviesado: a vida re-apresentada em Grande Sertão: veredas, de João Guimarães Rosa
Josué Borges de Araújo Godinho
Dissertação de Mestrado
Universidade Federal de Minas Gerais
2007
Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários
A proposta deste trabalho é discutir alguns aspectos e questões da Teoria da Literatura tendo como corpus literário o romance Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa. Dentro da proposta a que nos dedicamos, discutimos, temas ligados à representação, ou mímesis, conceitos que os filósofos Platão e Aristóteles introduziram nos estudos que hoje chamamos literários e que são, por mérito, temas relevantes das adjacências literárias. A representação que em Platão era subversiva, que em Aristóteles era necessária, e que nos estudos é evidente, leva-nos a refletir acerca do constructo literário. A mímesis foi associada, no primeiro capítulo, aos mecanismos diegético da Memória, antia e venerada Deusa, passando pelas questões evidentes dos dois filósofos, a imitação e a representação, para chegar ao mecanismo diegético do narrador e, por não, único personagem do romance rosiano, que, ano final, nos leva a conclusões de que o que ele faz é apresentar-se - e não imitar ou representar - fazendo-o, antes de tudo, a si mesmo, e não ao interlocutor que parece acompanhá-lo durante toda a narrativa. Desta forma, ele nos leva a um outro aspecto inerente à mímesis, ou seja, à catarse que este narrador se fará promover.
Palavras-chave do autor:
catarse
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filosofia
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Grande sertão: veredas
|
mimesis
|
Riobaldo
|
teoria da literatura
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
filosofia
|
mimesis
|
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Violência e indeterminação em 'Grande sertão: veredas' e outras estórias de Guimarães Rosa
Josué Borges de Araújo Godinho
Tese de Doutorado
Universidade Federal de Minas Gerais
2017
Este estudo se propõe à análise das narrativas de violência e suas indeterminações na obra de Guimarães Rosa. Para tanto, estabeleceu-se uma aproximação entre o escritor mineiro e o filósofo franco-argelino Jacques Derrida. A partir do caráter altamente indecidível e indeterminante da escritura de João Guimarães Rosa, a leitura de Grande Sertão: Veredas e de narrativas como Desenredo, a série Zoo de Ave, Palavra, Meu tio o Iauaretê foi feita a luz de operadores textuais derridianos, tais como destinerrância, ex-apropriação, différance, soberania, acontecimento, falogocentrismo. Tal indecidibilidade terminou por fazer duas frentes de leitura: de um lado, leu-se o texto rosiano à luz da escritura derridiana, de outro, pode-se afirmar que também o texto derridiano foi lido à luz da escritura rosiana. Para tanto, foi necessária a atenção à força dos paradoxos e das aporias dessas duas escritas, de tal modo que o trabalho não faz a pergunta metafísica que é da ordem do que é? ou do como é? a violência na escritura rosiana. Assim, a análise se desdobra na tarefa de verificar como o texto rosiano põe em questão uma série de postulados da metafísica que regula os sentidos e aponta para um caminho em que estes deslizam e não se fixam em categorizações rígidas, valendo o axioma: "tudo é e não é".
Palavras-chave do autor:
aporia
|
Guimarães Rosa
|
Indecidibilidade
|
Jacques Derrida
|
Paradoxo
|
violência
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
filosofia
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