JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Karina Bersan Rocha
Autor:
Karina Bersan Rocha
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2014
1998
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Teses/dissertações
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Imagens míticas revisitadas por Guimarães Rosa: estudo de duas personagens
Karina Bersan Rocha
Dissertação de Mestrado
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
2014
Programa de Pós-Graduação em Letras
Este trabalho discute a criação de Diadorim e Doralda, personagens rosianas, por uma perspectiva mitopoética, trazida por Benedito Nunes e iluminada pelas teorias de Mircea Eliade e Ernst Cassirer. Discutir essas personagens não poderia prescindir do exame das narrativas em que transitam, Grande sertão: veredas e Corpo de Baile, bem como da análise da relação entre as personagens e seus pares amorosos. Assim, abre-se uma reflexão que abarca os conceitos de mito e de linguagem poética, a construção narrativa de Guimarães Rosa e o desenho das personagens nessa paisagem, que nos levam a perspectivas plurais, contemplando o já conhecido hibridismo e a movência das narrativas rosianas, em que se imbricam o mítico, o místico e o metafísico. Cuidadosamente engendradas, as duas narrativas se configuram por um jogo de mostra/esconde que não oferece possibilidade de respostas, mas trazem outras inquietantes perguntas a serem somadas às que o leitor já trazia ao abrir os livros.
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Veredas do amor no 'Grande Sertão' :a relação amorosa de Riobaldo e Diadorim
Karina Bersan Rocha
Dissertação de Mestrado
Universidade Federal do Espírito Santo
1998
Na obra de Guimarães Rosa, encontramos uma linguagem flutuante, em que os signos são intercambiáveis e tudo é e não é, ao mesmo tempo.Partindo desse princípio, os elementos da narrativa não podem ser lidos como elementos estanques, é preciso atentar para as novas e inesperadas dimensões que se abrem a cada página. Entre essas, a apresentação do amor é analisada como forma “misturada”, em que cabem todas as mulheres amadas. Para tanto, o autor resgata o feminino como valor positivo e o próprio amor, como “signo e sentimento” que não pode ser limitado pela desordem da realidade empírica, mas encontra seu espaço na linguagem onde tudo é possível. A leitura da relação amorosa entre Riobaldo e Diadorim é uma possibilidade de descortinar a leitura do“mundo movente” e o questionamento do homem e da própria narrativa.
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