JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Herman Melville
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Herman Melville
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2014
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Vagar e navegar: pelo mar de Melville e o sertão de Rosa. Estudo Comparativo entre 'Moby-Dick' e 'Grande Sertão: veredas'
Viviane Cristine Calor
Tese de Doutorado
Universidade de São Paulo
2011
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Embora haja um intervalo de mais de um século entre a publicação de Moby-Dick (1851) e a de Grande sertão: veredas (1956), o romance de João Guimarães Rosa apresenta, quer na forma, quer no conteúdo ou em seus respectivos desdobramentos alegóricos, muitos pontos em comum com o livro de Herman Melville. Produtos de literaturas periféricas de países ainda em processo de formação, essas obras são narrativas híbridas que não se encaixam na concepção original do romance moderno europeu (ou novel): ambas resgatam e transformam a épica e a tragédia, os chamados gêneros altos, para dar voz a um indivíduo que, à margem da sociedade de seu tempo, erra por um vasto espaço inóspito enquanto empenha-se em combates mortais. O propósito deste estudo é analisar, sob um ponto de vista comparativo, passos de Moby-Dick e Grande sertão: veredas, divididos de acordo com os gêneros literários que abarcam e, destacando semelhanças e diferenças, propor Moby-Dick, livro que Guimarães Rosa tinha em sua biblioteca pessoal, como uma das fontes inspiradoras do Grande sertão.
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Variações do fora
Sávio Damato Mendes
Dissertação de Mestrado
Universidade Federal de Juiz de Fora
2014
Faculdade de Letras, Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
O que se propõe neste estudo é investigar os procedimentos que em uma obra literária levam ao efeito de ―Fora na linguagem‖. O que é esse Fora? Que gama de efeitos produz? Quais os procedimentos para fazê-lo existir em uma obra de arte, na literatura em particular? Eis algumas das questões que nos interessam. Para desenvolver tal procura em busca do Fora, utilizaremos como suporte e corpus teórico autores que seguiram a trilha do Fora na linguagem, tais como Roland Barthes, Maurice Blanchot, Gilles Deleuze, Pierre-Félix Guattari, Tatiana Salem Levy, dentre outros. Será a partir de cinco obras previamente selecionadas que exploraremos alguns dos procedimentos que levam ao Fora, assim como seu conceito aplicado à literatura: ― A Terceira Margem do Rio e ― Meu Tio Iauaretê, de Guimarães Rosa; Mar Paraguayo, de Wilson Bueno; Bodenlos: uma autobiografia filosófica, de Vilém Flusser e Bartleby, o escrivão, Herman Melville. Nosso objetivo não será analisar tais obras, mas, a partir delas, observar alguns dos procedimentos que levam ao Fora. Portanto, tomaremos delas apenas os recortes necessários. Falaremos do que força o pensamento a pensar, do que antecede o pensar. Falaremos do Fora e do plano de imanência; dos corpos sem órgãos; dos devires moleculares e molares. Falaremos de linhas; pontos, encontros, fugas; máquinas; superfície de registro; produção, processo; fluxos e rupturas. Falaremos de limiares; entremeios; gradientes; fragmentações; linhas e margens que se desmancham, desdobram, invaginam, explodem; intensidades e potências; territorialização e desterritorialização.
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