JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
Palavra-chave:
"Conversa de bois"
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A arquitetura de "Conversa de Bois", de João Guimarães Rosa
Érica Antonia Caetano
Dissertação de Mestrado
Universidade Estadual de Londrina
2013
Centro de Letras e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letras.
A presente dissertação tem como objetivo analisar a arquitetura de “Conversa de Bois”, oitava narrativa do livro Sagarana (1946), de João Guimarães Rosa (1908-1967). Essa narrativa apresenta-se como resultante de um conjunto de atuantes que propiciam ao narrador-erudito material para a feitura do conto. Há, pois, nesta diferentes níveis. O primeiro deles, nível extradiegético, diz respeito à feitura da narrativa. Aí se situam os narradores-autores (fictícios): o narrador erudito não-nomeado, que estrutura o conto; Manuel Timborna, narrador-oral ou rapsodo, que contou a estória ao narrador-erudito; a irara, testemunha ocular e auditiva da viagem de Agenor Soronho e Tiãozinho, que, tendo caído prisioneira de Manuel Timborna, só foi libertada mediante o relato minucioso da viagem a seu capturador. No segundo, nível diegético, ou seja, o da estória em si, estão Tiãozinho e Agenor Soronho, os oito bois do carro, a irara, João Bala e os cavaleiros. Por fim, no terceiro nível, hipodiegético, aquele no qual um personagem da diegese assume a narração de outra estória, encontram-se as outras estórias presentes em “Conversa de bois”, entre elas, a do boi Rodapião e a do boi Carinhoso. Tendo em vista a presença de tais níveis, buscamos, nesta dissertação, (1) descrever cada um deles, (2) oferecer a sua funcionalidade e (3) destacar algumas possíveis conexões entre um nível e outro. Para isso, a obra Discurso da narrativa, de Gérard Genette ofereceu-nos a teoria-base para a objetivada leitura do conto rosiano. Os resultados da pesquisa evidenciam que ao “desmontar” a narrativa em camadas nos aproximamos da compreensão do todo.
Palavras-chave do autor:
"Conversa de bois"
|
Guimarães Rosa
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níveis narrativos
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"Conversa de bois", de João Guimarães Rosa: uma leitura à luz poética do próprio autor
Valteir Benedito Vaz
Dissertação de Mestrado
Universidade de São Paulo
2012
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
O objetivo deste trabalho, num primeiro momento, foi extrair das 65 cartas que João Guimarães Rosa remeteu à sua tradutora para o inglês, Harriet de Onís, durante a tradução de Sagarana, as linhas gerais que configuram sua poética. Um breve panorama da gênese e da recepção deste livro, seguidos pelos comentários às mencionadas cartas, abriu nossa pesquisa. Depois disso realizamos uma análise do conto Conversa de bois, oitava narrativa de Sagarana, enriquecida pelas declarações do escritor na referida correspondência em torno do seu processo de criação. Para complementar a análise e esclarecer certas questões relativas à técnica compositiva do autor não tratadas especificamente em sua poética, recorremos a alguns conceitos-chave de pensadores de diferentes tradições que, embora desenvolvidos em épocas distintas, encontram seu lugar nesse estudo do universo heteróclito criado por JGR. Uma atenção especial foi dada ao Formalismo Russo (Roman Jakobson (1896-1982), Viktor Chklóvski (1896- 1984), Iuri Tyniánov (1894-1943) e Ossip Brik (1888-1945)) cujos preceitos muitos deles em consonância com a poética rosiana foram uma referência válida para a metodologia de nossa análise.
Palavras-chave do autor:
"Conversa de bois"
|
"poética rosiana"
|
formalismo russo
|
Guimarães Rosa
|
Harriet de Onís
|
Sagarana
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