JOÃO GUIMARÃES ROSA
BANCO DE DADOS BIBLIOGRÁFICO
APRESENTAÇÃO
ACESSAR BIBLIOGRAFIA
CONTATO
ÚLTIMOS CADASTROS
NOTÍCIAS
Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
Palavra-chave:
Guimarães Rosa
Busca:
Filtrar por ano:
Todos
2021
2019
2018
2017
2016
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2005
[Voltar para BUSCA GERAL]
Página 1
Página 2
Página 3
Página 4
Próxima >>
1 a 20
de
69
itens
Ordenar por:
Autor/Título
Título/Autor
Ano
Teses/dissertações
1/69
Do amor humano ao amor divino: correspondências entre "Dão-Lalalão (o devente)" e A divina comédia
Simara Aparecida Ribeiro Januário
Dissertação de Mestrado
Universidade Federal de Minas Gerais
2011
Este trabalho é um estudo do tema do amor na novela 'Dão-Lalalão (o devente)', do livro Corpo de baile, de João Guimarães Rosa, à luz de suas correspondências com A divina comédia, de Dante Alighieri. Buscamos compreender, a partir do estudo das semelhanças e contrastes que se estabelecem entre as duas obras, a visão particular de amor que Guimarães Rosa apresenta ao leitor em sua novela. Ao oferecermos uma análise do tema do amor em uma obra específica, pretendemos contribuir também para a revisão pela qual a questão vem passando nos últimos tempos na crítica ao autor mineiro.
Palavras-chave do autor:
Amor na literatura
|
Dante Alighieri
|
Guimarães Rosa
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
2/69
Risada e meia: comicidade em Tutaméia
Jacqueline Ramos
Tese de Doutorado
Universidade de São Paulo
2007
Em Tutaméia, Guimarães Rosa propõe e experimenta um recorte muito peculiar do cômico, cuja função não seria a de causar o riso, mas a de dar acesso a "novos sistemas de pensamento". A natureza e os mecanismos do cômico são discutidos no primeiro prefácio e valorizados por sua capacidade de desfazer estereótipos, abrindo espaço para outras possibilidades, para o inédito (sentido primordial de anedota), por exemplo. A própria obra incorpora formas e estruturas do cômico: seus quatro prefácios retomam em nova configuração elementos da comédia clássica, principalmente a parábase; assinalamos várias estórias organizadas segundo as formas cômicas debatidas no prefácio; até mesmo na composição de frases ou vocábulos percebe-se princípios próprios do cômico. A perspectiva cômica, infiltrada em vários planos da obra, cumpre inúmeras funções. Uma delas seria a de revelar o engano de raciocínios e valores viciados, já que alarga as possibilidades de representação ao incorporar "outras lógicas", normalmente banidas do pensamento sério, como no caso do louco, da criança, do criminoso, do palhaço, do velho esclerosado etc. Alguns procedimentos cômicos discutidos - seria o caso do "processo de niilificação" e da "definição por extração" - e também observados em estórias seriam modos de se acessar o "nada", tema amplamente recorrente e que faz parte inclusive do título: Tutaméia é "ninharia", "quase nada". A comicidade, ainda, contribuiria para ampliar o próprio idioma; ao desfazer clichês possibilita apreender a realidade não atingida pelo senso comum ou por formas convencionais. Note-se que Tutaméia não é uma obra cômica, mas foi composta a partir da perspectiva cômica, o que parece corresponder a uma vertente do pensamento moderno que valoriza o cômico por permitir a liberação do censurado, por dar acesso a tudo o que é excluído como "não oficial", "não sério", e que no entanto participa da totalidade (Dasein). A questão da comicidade ganha extraordinária complexidade na obra, confundindo-se muitas vezes com outros procedimentos (o estranhamento, a ironia, o grotesco) e sugerindo a dissolução das formas: há elementos trágicos, épicos, míticos, dramáticos, fantásticos, cinematográficos; além do minimalismo das estórias, do desdobramento cubista de perspectivas, da sondagem subjetiva etc. Enfim, o manejo do cômico em Tutaméia culmina num sistema de pluralidade e simultaneidade de perspectivas.
Palavras-chave do autor:
cômico
|
Guimarães Rosa
|
nada
|
prefácios de Tutaméia
|
Tutaméia
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
3/69
Olhares viajantes: Pai João, Mãe Cecília
Maria do Rosário Abreu e SOUSA
Dissertação de Mestrado
Associação Brasileira do Congresso Pela Liberdade da Cultura
2008
Esta dissertação discute a linguagem poética de cinco cartas selecionadas que os escritores João Guimarães Rosa e Cecília Meireles escreveram para suas filhas nos anos 1940, quando estas eram crianças, ou entravam nos primeiros anos da adolescência. Reflete acerca do sucesso editorial da “escrita de si”. Apresenta conceitos sobre epistolografia e sua importância para os estudos literários, bem como discussões acerca do estatuto literário da carta. Questiona o peso dessas dez cartas selecionadas para os estudos literários, relacionando-as aos diferentes pontos de vista relatados anteriormente por diversos críticos e teóricos. Analisa a linguagem poética das dez cartas selecionadas relacionando-as à obra dos dois escritores. Conclui identificando lacunas na bibliografia sobre epistolografia, especialmente naquela endereçada ou produzida para crianças.
Palavras-chave do autor:
Cecília Meireles
|
crianças
|
epistolografia
|
Guimarães Rosa
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
4/69
Da montanha de minério ao metal raro: os Estudos para Obra de João Guimarães Rosa
Frederico A. C. Camargo
Dissertação de Mestrado
Universidade de São Paulo
2013
Esta dissertação tem como objetivo a descrição e análise de documentos do arquivo literário de João Guimarães Rosa salvaguardado no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, agrupados sob a designação de Estudos para Obra. Esses papéis, compostos ou coletados pelo autor de Grande sertão: veredas, formam um volumoso e diversificado material de apoio à criação literária, no qual podemos visualizar três grandes usos e funções que apresentaremos separadamente: o registro das experiências cotidianas, na forma de diários e apontamentos avulsos; o arquivamento de notas de leitura, pesquisas temáticas e estudos linguísticos; a experimentação literária, por meio de numerosas listas de elaborações textuais fragmentárias e planos poéticos, ficcionais e ensaísticos. Dialogando com a Crítica Genética, os estudos de Intertextualidade e as reflexões sobre as práticas de arquivamento do escritor, demonstraremos como Guimarães Rosa se utilizava de fontes variadas para a escrita de seus textos e daremos a ver diferentes aspectos que envolvem seu processo de criação literária.
Palavras-chave do autor:
Arquivo IEB/USP
|
arquivos literários
|
criação literária
|
Guimarães Rosa
|
Manuscritos
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
5/69
O jogo entre interpretação e performance em "Meu tio o Iauaretê, de Guimarães Rosa
Thais Calvi Tait
Dissertação de Mestrado
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
2007
Esta pesquisa tem o objetivo de investigar a leitura como tarefa interpretativa e ato performático, à luz das teorias de leitura e leitor de Iser e dos estudos de Zumthor sobre leitor, corpo e voz. A reflexão sobre a categoria narrativa leitor terá por corpus de análise o conto Meu tio o Iauaretê, de Guimarães Rosa. Narrativa que leva a palavra ao limite da não-palavra, por meio de grunhidos, onomatopéias e outros conjuntos sonoros, que são presenças vocais embora não lingüísticas. Tal desarticulação cria uma linguagem-onça, fazendo da narrativa um espaço de metamorfose seja do narrador e do interlocutor, no plano da história, seja do autor e do leitor implícito, no plano do discurso. Abrem-se para o leitor empírico, então, três possibilidades de papéis na sua interação com o texto: a do interlocutor ou ficção do leitor, inscrito na própria história; a do leitor implícito na sua ação de preenchimento dos vazios do texto e a do leitor-performer em ato de imersão multisensorial no corpo a corpo com essa escritura vocalizada
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
|
interpretação
|
Interpretation
|
leitor
|
Leitores -- reacao critica
|
Leitura
|
Literatura Comparada
|
performance
|
Reader
|
Rosa, Joao Guimaraes -- 1908-1967 -- Critica e interpretacao
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
6/69
"Plástico e contraditório rascunho": a autorrepresentação de João Guimarães Rosa
Mônica Fernanda Rodrigues Gama
Tese de Doutorado
Universidade de São Paulo
2013
Muitas vezes o leitor das narrativas de Guimarães Rosa depara-se com um narrador ou personagem que podem ser lidos como uma figuração do escritor graças à associação entre aspectos textuais (temas, personagens, narradores) e informações acerca do autor. A identificação ocorre também pelo ajuste do texto ao repertório de imagens e posturas autorais que dialogam com as escolhas da obra lida repertório também acessado pelo escritor para a construção de sua figura autoral. Esta tese discute como o escritor criou figurações autorais, procurando entender a dinâmica de vinculação entre presença autoral e campo literário, além da construção da autorrepresentação em enunciações públicas (entrevistas e depoimentos) e privadas (diários e outros manuscritos), nas quais se observa o escritor produzindo figurações de si e afirmando posturas que sugerem um modo de interpretação de seus textos. Quanto às narrativas rosianas, a análise concentra-se em textos divulgados em periódicos e posteriormente reunidos em Tutaméia Terceiras Estórias (1967), Estas Estórias (1969) e Ave, Palavra (1970).
Palavras-chave do autor:
Autorrepresentação autoral
|
campo literário
|
Crônica
|
diário
|
Guimarães Rosa
|
paratextos
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
7/69
Eros e a poética do olhar na obra de Guimarães Rosa
Lenise Maria de Souza Lucchese
Tese de Doutorado
Universidade Federal do Rio de Janeiro
2011
Faculdade de Letras, Departamento de Letras Vernáculas
Eros engendra o universo mitopoético de Guimarães Rosa. A força emancipatória do mito se apresenta como princípio norteador da ficção rosiana. Entendido como agente do processo cosmogônico, vincula corpo e alma com a vitalidade cósmica e criadora da natureza, aproxima linguagem e ser, fundamenta com o poder formativo da palavra um novo sertão e consagra a grandiosidade da vida em constante recomeço. Ele rompe com a tradição patriarcal da sociedade ocidental e contraria a figura divina que, comumente, o caracteriza como interventor na dinâmica familiar e na ética social, sentimento que gera deleite e sofrimento, oposição entre prazer e dever, coerção ou ameaça, impulsionador de atitudes insanas ou inconsequentes, desejo insaciável, sujeito em busca do objeto ou deus absoluto do Olimpo. Nas narrativas do escritor, assume a orquestração tensa e harmônica de contrários que não se excluem, na riqueza de timbres que compõem o viver. Esta tese propõe o viés amoroso como importante possibilidade de diálogo com a tessitura literária de Rosa. A base das discussões prioriza a regência de Eros em imagens poéticas ligadas ao olhar, que evidenciam o irromper do inaugural e miram a invisibilidade de todo ver. Olhar arrebatado por Eros, cria, recria, deforma e transforma imagens porque se insere na dinâmica das metamorfoses. Grande sertão: veredas constitui o núcleo irradiador das reflexões. "A estória de Lélio e Lina", "Substância", "Dão-Lalalão" e "Buriti" contribuem para complementar e confirmar a abrangência de Eros no projeto poético do autor. A elaboração estrutural da obra rosiana suscita uma declaração de amor à vida e uma celebração da potência genesíaca do mais belo dos deuses.
Palavras-chave do autor:
cosmogonia
|
Eros
|
Guimarães Rosa
|
olhar
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
8/69
O corpo da noite: uma leitura de ’Buriti’, de João Guimarães Rosa
Edinael Sanches Rocha
Tese de Doutorado
Universidade de São Paulo
2017
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Literatura Brasileira
O objetivo desta tese de doutorado é propor uma leitura interpretativa de Buriti, de João Guimarães Rosa. Para compreender o erotismo característico da narrativa, tema desta tese, investiga-se a forma como se constitui o espaço narrativo e seu caráter mítico. Num espaço ex-cêntrico, pleno de possibilidades, há ocasião para o questionamento de práticas e preceitos relacionados à moral sexual da sociedade patriarcal brasileira, em trama híbrida entre os planos do mito e da história. O estudo dos elementos da natureza e sua valoração erótica, considerando sua relação com as personagens e o desenvolvimento da trama, é o ponto de partida. Desde os elementos mais evidentes, como o Buriti Grande ou o Brejo do Umbigo, até aqueles que parecem meros acessórios, revela-se o processo de erotização da natureza empreendido pelo autor, sobretudo na flora e solo sertanejos, constituindo o corpo da noite. A partir de indicações do texto, a noite, a lua e o mutum, bem como sua relação com a mitologia dos índios brasileiros, são também foco das análises. Considerando a filiação por varonia dos filhos do sertão, a noção de totemismo, tomada da antropologia estrutural, serve de mediadora para o estudo do encontro entre os representantes de dois clãs familiares próprios da ficção rosiana, Maria da Glória, filha do buriti e Miguel, do mutum, considerando que estes personagens trazem em seu nome, a marca do sertão. Por fim, as insistentes referências ao corpo das personagens e seus territórios eróticos, homólogo ao corpo da natureza, são analisados em sua relevância para a marcação de pontos críticos da narrativa. A abordagem privilegia as marcas estilísticas e aproveita, em momentos pontuais, algumas contribuições da psicanálise.
Palavras-chave do autor:
Buriti
|
corpo
|
Guimarães Rosa
|
literatura brasileira
|
mito
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
9/69
Prazer de sombra: uma leitura de "Dão-Lalalão", de João Guimarães Rosa
Edinael Sanches Rocha
Dissertação de Mestrado
Universidade de São Paulo
2009
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Literatura Brasileira
A presente dissertação estuda a novela Dão-Lalaão, do autor mineiro João Guimarães Rosa. Articula-se a proposta de uma análise estilística do texto com a interpretação de cunho psicanalítico, sobretudo a partir de Freud. Situa-se, primeiramente, a relação entre este estudo e a fortuna crítica da obra selecionada, discutindo aspectos relevantes dos trabalhos de outros estudiosos. Ao abordar a relação entre o foco narrativo e o protagonista e utilizando-se de indicações do próprio Guimarães Rosa presentes em outras obras e em correspondências com seus tradutores, utiliza-se a metáfora do badalar de um sino como homólogo aos movimentos internos e externos de Soropita, sobretudo em torno da questão da manutenção do recalque como forma de preservar sua estabilidade social e pessoal. Esta dissertação reflete ainda sobre uma possível disposição melancólica de Soropita, além de estudar aspectos significativos do amor entre este personagem e sua esposa, Doralda, que mantém relação com a dinâmica do recalque. Aponta-se, por fim, para o caráter cíclico e inconcluso da presente narrativa, como sendo sua marca distintiva, não havendo, no nível do personagem principal, solução possível para seus dilemas. As questões histórico-sociais, pertinentes ao contexto abarcado pela novela, também serão articuladas ao estudo do estilo e à problemática psicanalítica abordada.
Palavras-chave do autor:
Análise estilística
|
Dão-Lalalão
|
Guimarães Rosa
|
literatura brasileira
|
psicanálise
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
10/69
Alteridade e morte em "Páramo", de Guimarães Rosa
José Antônio Braga Pereira Júnior
Dissertação de Mestrado
Universidade Federal do Pará
2017
Instituto de Letras e Comunicação. Programa de Pós-Graduação em Letras.
O presente trabalho tem como objetivo realizar uma análise da relação dos temas de alteridade e morte na narrativa de “Páramo”, de João Guimarães Rosa, tendo como base as concepões expostas por Hall (2006), Bhabha (1998), ambos acerca do conceito de alteridade, bem como as concepções teóricas sobre a morte propostas por Ariès (2012) e Levinas (2000). Publicado em Estas Estórias (1969), “Páramo” é considerado uma “estranhidade” dentro do conjunto da obra de Guimarães Rosa, por ser um dos textos mais autobiográficos do autor e por ser ambientado no espaço urbano de uma cidade estrangeira. Nesta narrativa, um embaixador brasileiro é enviado a uma cidade andina para cumprir deveres diplomáticos, e, após se chocar com a alteridade do lugar, ele começa a viver um processo de descentramento de sua identidade, que culmina com o sentimento de morte e a necessidade de renovação do ser. A nossa pesquisa de “Páramo” se faz relevante na medida em que traz para a análise de “Páramo” novas discussões da relação da inevitável relação que se estabelece entre o eu e o outro relacionados ao tema da morte no texto de “Páramo”, de modo a refletir os desdobramentos filosóficos e culturais decorrentes dessa relação. Esta pesquisa está dividida em três partes: Na primeira etapa desse trabalho serão expostos e analisados os conceitos de alteridade e morte segundo os autores mencionados acima. Na segunda parte, lançar-nos-emos à reflexão acerca dos problemas teóricos e filosóficos suscitados pela imbricada relação entre alteridade e morte em “Páramo”, partindo do diálogo com categorias e conceitos como Ser, Outro e o momento estranho. Na terceira e última parte desse estudo, nós realizaremos um dialógo das concepções apresentadas em nossa pesquisa com as concepções dos mais relevantes estudos publicados até os dias de hoje acerca de “Páramo”, como os estudos realizados por Hector Olea Galaviz (1987), Maria Thereza Scher Pereira (2007 e 2009), Bairón Escallón (2011, 2012 e 2013), Luciano Antônio (2013), Gisálio Cerqueira Filho (2013), Betina Cunha (2014), Maria Magnabosco (2003), Edson Oliveira (2010) e Paulo Moreira (2013) a fim de se contribuir para a discussão existente acerca dessa narrativa de Guimarães Rosa.
Palavras-chave do autor:
"Páramo"
|
Alteridade
|
Guimarães Rosa
|
Morte
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
11/69
A literatura fora do lugar na América Latina: três momentos indecisivos (um conto inacabado de Guimarães Rosa, dois textos irremediáveis de Bolaño e a escrita postergada de Macedonio)
Mario René Rodríguez Torres
Tese de Doutorado
Universidade Federal do Rio de Janeiro
2016
Programa de Pós-Graduação em Letras Clássicas
Neste trabalho defendemos que não é possível dizer que a literatura é ou alguma vez foi uma ideia no lugar na América Latina. Tal defesa parte da constatação de que não houve formação de Estados nacionais soberanos e inclusivos, e não é mais possível acreditar que haverá; motivo pelo qual falar de uma literatura brasileira ou latino- americana formada perdeu o sentido. Como consequência, afirmamos que é preciso reler com outra perspectiva os autores que foram considerados o ponto de chegada de um processo formativo. Em um primeiro momento, nos ocuparemos de alguns textos de um deles, Guimarães Rosa, escritor que, entre outras coisas, predisse que para o ano 2000 o colonialismo chegaria ao seu fim na América Latina. Posteriormente iremos analisar o conto “El gaucho insufrible” de Roberto Bolaño, que transcorre na crise da Argentina de 2001, um dos acontecimentos que desmentiram a previsão de Rosa. A análise do conto será seguida da do ensaio “Literatura + enfermedad = enfermedad”. Estes textos nos permitirão indagar sobre o significado de escrever “literatura” desde a “América Latina” em tempos sem perspectiva formativa. Renunciando intencionalmente a linearidade histórica, a tese termina com um estudo de Macedonio Fernández, cujos escritos não tem como horizonte a formação de uma literatura nem de um Estado nacional, mas sua histerização e suspensão. Com a análise dos autores citados tentaremos mostrar que se já não é mais possível acreditar em um fim formativo nos velhos termos, também não é possível simplesmente deixar de falar de literatura e da América Latina, nem de reivindicar uma formação global e local menos assimétrica.
Palavras-chave do autor:
Fim da formação
|
Guimarães Rosa
|
Ideias fora do lugar
|
literatura e Estados nacionais
|
Macedonio Fernández
|
Roberto Bolaño
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
12/69
Nas veredas da infância: a "viagem de formação" em "As margens da alegria" e "Os cimos", de Guimarães Rosa
Fabíola Procópio Sarrapio
Dissertação de Mestrado
Universidade Vale do Rio Verde
2017
Este trabalho objetiva tratar do tema da infância na obra de Guimarães Rosa, tendo como ponto de partida os contos de abertura e encerramento de Primeiras estórias, publicado em 1962: “Nas margens da alegria” e “Os cimos”. Os contos apresentam uma estrutura semelhante, em que a personagem infantil, identificada como “menino”, viaja de avião para a cidade de Brasília em companhia do tio. Como toda viagem, esta depreende o contato com um mundo novo, em que várias descobertas no âmbito real e no simbólico promovem um processo de amadurecimento psíquico na criança. Essa estrutura básica, na qual o motivo da viagem tem particular importância, pontua a aderência de Rosa a uma tradição literária que remonta ao “romance de formação” alemão. Considerando a remodelação dessa forma literária a partir de seu pressuposto temático-formal fundamental, a viagem e sua potencialidade no desenvolvimento do eu no encontro/contato com o outro, propõe-se uma leitura dos contos, na qual o tema da “viagem de formação” ganha destaque e a figura infantil alcança lugar central na narrativa brasileira moderna.
Palavras-chave do autor:
amadurecimento
|
Guimarães Rosa
|
infância
|
viagem de formação
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
13/69
Graça no dessossego: nas veredas da comicidade e do riso
João Paulo Santos Silva
Dissertação de Mestrado
Universidade Federal de Sergipe
2018
Pós-Graduação em Letras
Em Grande sertão: veredas (1956) o tom sério da narrativa se mescla com o aparecimento de elementos cômicos que, apesar de esparsos, participam da estruturação da narrativa. Este estudo analisa de que forma se dão as manifestações da comicidade, tais como procedimentos, técnicas, estruturas cômicas, chistes, bem como a representação do riso nesse romance, de Guimarães Rosa, buscando relacionar esses elementos com o enredo. Para tanto, partiremos de um instrumental teórico sobre o cômico e o risível, a saber, Aristóteles (2008), Bergson (2007), Freud (1977), Jolles (1976), Propp (1992), Minois (2003), além das discussões críticas de Candido (1990), Galvão (1986), Nunes (2013), Utéza (1994) e Hansen (2000). Ademais, a função desempenhada pelos processos cômicos presentes nessa narrativa nos permite compreender o papel da comicidade nas suas distintas formas no romance rosiano. Assim, foi possível discutir as relações entre o sério e o cômico, bem como o constante alívio de tensões. As recriações linguísticas rosianas, conforme as discussões de Freud (1977), derivam em prazer em momentos de tensão, suscitando um alívio, o que permite não só que o leitor prossiga na leitura, como também que a narrativa, porque densa devido às tensões das batalhas dos jagunços, flua com momentos de distensão. Ainda a funcionalidade vai além disso: a relativização de valores e de comportamentos que repensam a lógica usual do mundo talvez seja o mais recorrente. Nesse caso, apontam nossas análises, o cômico decorre de uma inversão da lógica cultural e concorre para a superação de preocupações metafísicas pela via do riso.
Palavras-chave do autor:
Comicidade
|
Grande sertão: veredas
|
Guimarães Rosa
|
riso
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
14/69
Metalinguagens e plurissignificação em Guimarães Rosa: uma leitura de Tutaméia
Narjara Mendes Silva
Dissertação de Mestrado
Universidade Federal do Maranhão
2017
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE/CCH
A presente pesquisa se investe da responsabilidade em analisar, a partir de grupos temáticos, alguns contos de Tutaméia (1967), último livro publicado por João Guimarães Rosa no qual encontramos um trabalho magistral de ficcionalização da linguagem em que cada palavra e ato das personagens carregam um sentido excedente, plurissignificam. Embora, algumas obras do autor, a exemplo de Grande sertão: veredas, possuam uma fortuna crítica considerável, o mesmo não se pode dizer de Tutaméia que continua a exigir leitura e reflexão. Diante dessas premissas, selecionamos os seguintes contos: Os três homens e o boi, Lá, nas campinas, João Porém, o criador de perus, Desenredo, (primeira parte), Azo de almirante e Curtamão, (segunda parte). Apropriamo-nos, para este trabalho, de algumas teorias, a saber: da Semiótica, enquanto importante instrumental observador da linguagem e a fenomenologia existencialista, pelo enfoque à percepção e à experiência na compreensão dos fenômenos da existência humana. Considerando o texto literário como um fenômeno sígnico, utiliza-se os pressupostos dessas teorias que buscam, respectivamente, interpretar o processo de produção dos signos e as funções da linguagem humana para além de suas relações com o pensamento. Ademais, busca-se as contribuições de autores como Haroldo de Campos, Vera Novis, Paulo Rónai, Antonio Cândido, Maria Célia Leonel, Benedito Nunes que já enveredaram no universo das narrativas de Guimarães Rosa, dentre outros. Portanto, o espaço ficcional dos contos rosianos permite-nos pensar a força criadora da linguagem em que os dramas humanos são representados artisticamente através dos dramas de suas personagens num movimento onde o imaginário e o universal se confundem.
Palavras-chave do autor:
fenomenologia
|
Guimarães Rosa
|
metalinguagem
|
Narrativa
|
Signo
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
Linguagem e Estilo
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
15/69
Violência e indeterminação em 'Grande sertão: veredas' e outras estórias de Guimarães Rosa
Josué Borges de Araújo Godinho
Tese de Doutorado
Universidade Federal de Minas Gerais
2017
Este estudo se propõe à análise das narrativas de violência e suas indeterminações na obra de Guimarães Rosa. Para tanto, estabeleceu-se uma aproximação entre o escritor mineiro e o filósofo franco-argelino Jacques Derrida. A partir do caráter altamente indecidível e indeterminante da escritura de João Guimarães Rosa, a leitura de Grande Sertão: Veredas e de narrativas como Desenredo, a série Zoo de Ave, Palavra, Meu tio o Iauaretê foi feita a luz de operadores textuais derridianos, tais como destinerrância, ex-apropriação, différance, soberania, acontecimento, falogocentrismo. Tal indecidibilidade terminou por fazer duas frentes de leitura: de um lado, leu-se o texto rosiano à luz da escritura derridiana, de outro, pode-se afirmar que também o texto derridiano foi lido à luz da escritura rosiana. Para tanto, foi necessária a atenção à força dos paradoxos e das aporias dessas duas escritas, de tal modo que o trabalho não faz a pergunta metafísica que é da ordem do que é? ou do como é? a violência na escritura rosiana. Assim, a análise se desdobra na tarefa de verificar como o texto rosiano põe em questão uma série de postulados da metafísica que regula os sentidos e aponta para um caminho em que estes deslizam e não se fixam em categorizações rígidas, valendo o axioma: "tudo é e não é".
Palavras-chave do autor:
aporia
|
Guimarães Rosa
|
Indecidibilidade
|
Jacques Derrida
|
Paradoxo
|
violência
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
filosofia
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
16/69
A crise do sujeito: aspectos da modernidade em dois contos 'Primeiras estórias', de Guimarães Rosa
Ana Danielle Lemes Mayer
Dissertação de Mestrado
Universidade Federal de Minas Gerais
2017
Neste trabalho é propostauma leitura dos contos Nenhum, nenhuma e O espelho, presentes no livro Primeiras Estórias,de Guimarães Rosa. As duas estóriassão analisadasinserindo-as no contexto da modernidade, tendo como tema principal a crise do sujeito. É abordada como se dá,nas duas narrativas,a noção de que o sujeito é, na verdade, fragmentado,e também a busca e a impossibilidade de atribuir sentido ao eu. No conto Nenhum, nenhuma, considerandoa importância do passado para a constituição do sujeito, a impossibilidade de reconstituí-lo por meio da memória acaba resultando em uma crise de identidade, marcada no conto pela oscilação constante do foco narrativo e pela interrogação acerca do eu que se apresenta na narrativa. Já no conto O espelho, a crise de identidade se inicia quando o narrador-personagem, diante de um espelho, vê, no lugar de seu reflexo, a imagem de uma espécie de monstro, que ele percebe se tratar dele mesmo. Reconhecendo, então, a existência de um eu que se esconde por detrás das aparências, o narrador se propõe a realizar um experimento, buscando, assim, alcançar essa parte oculta de si.
Palavras-chave do autor:
"Nenhum, nenhuma"
|
crise de identidade
|
Guimarães Rosa
|
Indeterminação
|
modernidade
|
O espelho
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
filosofia
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
17/69
Ser-tão Cerrado de Guimarães Rosa: espaço movimentante
Gabriel Túlio de Oliveira Barbosa
Dissertação de Mestrado
Universidade Federal de Minas Gerais
2013
O escritor João Guimarães Rosa, além de toda a elaboração estética, do significado mítico-místico e da profunda concepção psicológica de seus personagens, deixa transparecer também em sua obra uma preocupação sobre as questões sociais e ambientais que envolvem o cenário regional, nacional e universal do sertão, que também é o mundo. No projeto literário do autor, o sertão e o Cerrado transcendem seus destinos de moldura narrativa, para se conformarem em personagens co-protagonistas das narrações. Um espaço-palco permeado por uma rica e sofrida história, um mundo muito misturado no coração do país. Apesar de evidenciar um continuum espacial em todas as suas narrativas, existem nuances socioespaciais intercaladas entre os livros do autor. Selecionamos nesta pesquisa três momentos ficcionais e alegóricos deste espaço movimentante: a) o sistema jagunço de Grande Sertão: veredas; b) os gerais em movimento de Corpo de Baile; c) e o mundo maquinal de Primeiras Estórias. As nuances ficcionais são reflexos das transformações dos gerais, desde a decadência do jaguncismo no final do século XIX e início do século XX, passando pelo desenvolvimento getulista nos anos 40 e 50, até a inauguração de Brasília, no início da década de 1960. O autor, contudo, não pode acompanhar as intensas transformações do Cerrado nas décadas subsequentes à sua morte em 1967. As mudanças de matrizes de racionalidades levadas pela modernização para o ambiente artístico de Rosa induziram profundas modificações na dinâmica dos recursos naturais e no sistema de uso da terra. Desta forma, objetivou-se nesta pesquisa, além da análise das obras de Guimarães Rosa, conceber uma experiência sensorial com o sertão rosiano na atualidade para absorver sabedorias in locu e compreender de que maneira se articula este espaço movente. A vivência de campo contribuiu para a escritura de sete episódios/insights, contextualizando os três momentos ficcionais de Grande Sertão: veredas, Corpo de Baile e Primeiras Estórias e suas relações com o sertão presente. Concluiu-se que apesar das pressões externas, a cidade não acaba com o sertão. A matéria vertente integradora do ser-tão cerrado continuará a conduzir sua alma, enquanto for dimensão da vida humana, de existência, onde é percebido, vivido e afetivamente experienciado pelos sertanejos. E é de dentro deste lugar onde deve estar o núcleo de resistência que represente uma resposta veemente às tentativas de homogeneização do espaço. Vimos alguns exemplos de resistências socioambientais, cujas propostas locais partem da inspiração na matriz literária de Guimarães Rosa, capaz de transmitir, iluminar e estimular um olhar artístico para o espaço, tal como lentes para uma percepção cativante da realidade.
Palavras-chave do autor:
Cerrado
|
Geografia
|
Guimarães Rosa
|
literatura
|
Sertão
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
Geografia, Espaço e Ambientação
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
18/69
Topografias rosianas: um estudo do espaço em 'Corpo de Baile' de João Guimarães Rosa
Edinilia Nascimento Cruz
Tese de Doutorado
Universidade Federal de Minas Gerais
2017
Faculdade de Letras
Esta tese analisa no conjunto das sete novelas de Corpo de baile (1956), de Guimarães Rosa, as figurações do espaço, com foco na relação de unidade e fragmentação entre as narrativas. Trazemos à luz de nossa interpretação os diferentes modos de articulação e coexistência na integração das partes que, na composição do conjunto do livro, se unem por meio de várias conexões: espaço comum, mesmo universo ficcional, personagens que se repetem, recorrência de temas, reiteração de motivos. Nesta leitura, demonstramos como esses aspectos que impossibilitam a fixação de limites entre as narrativas interferem no modo ambivalente com que o espaço se configura. Dentro de nosso horizonte interpretativo, destacamos como essas ocorrências que desorientam os limites fixos se intensificam, dando uma visão problematizadora das formas de representação espacial. Em nossos estudos, identificamos o sertão-gerais como uma categoria potencialmente significativa na composição do universo móvel do livro, que se desdobra e se ressignifica em várias dimensões: geográfica, social, cultural, histórica, simbólica e mítica. Acrescentamos ainda ao exame desse espaço paradoxal reflexões acerca da maneira como as personagens aparecem e reaparecem em condição de trânsito, gerando uma tensão entre autonomia e interdependência, que coloca em jogo a rede de referências entre as novelas.
Palavras-chave do autor:
Corpo de Baile
|
Espaço
|
Fragmentação
|
Guimarães Rosa
|
Tensão
|
unidade
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
Geografia, Espaço e Ambientação
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
19/69
A hora e vez do(a) "Menino(a)" em contos de 'Primeiras Estórias', de Guimarães Rosa
Dênia Moreira Andrade
Dissertação de Mestrado
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
2012
Este trabalho de pesquisa tem como objetivo explorar uma possibilidade de interseção entre diferentes campos do conhecimento para evidenciar capacidades e operações cognitivas instauradas pelos sujeitos leitores durante o processo de produção de sentido desencadeado na interação com um texto literário. Mais especificamente, pretende-se, com base no escopo metodológico da Poética Cognitiva e segundo a Teoria da Infância proposta por Giorgio Agamben, integrar uma possível leitura dos contos As margens da alegria e A menina de lá, de Guimarães Rosa, que remetem ao universo infantil, a uma explicação dos processos cognitivos de produção e compreensão de sentido, mostrando que tais processos são desencadeados por recursos estéticos, linguísticos e culturais e que neles estão envolvidos aspectos emocionais, atitudes sociais, papel do leitor em determinado contexto, associações, reconhecimento. Justifica-se a adoção da Poética Cognitiva, sabendo-se que esta é tomada não como uma teoria que limita o texto literário, mas como uma metodologia que oferece caminhos possíveis de leitura a partir dos seguintes princípios: (a) a produção de sentido está ligada a uma experiência corpórea; (b) a linguagem é um traço natural tal como as experiências perceptivas (tátil, visual, auditiva, olfativa e gustativa); (c) o sistema de categorização humana é provisório e dependente do contexto sociocultural. Quanto a escolha pela noção agambeniana de infância, ela se deve a uma tentativa de colocar em evidência a capacidade criativa da mente e os processos cognitivos que se mostram e falam no texto e também à tentativa de nos reconhecermos sujeitos infantes e, portanto, sujeitos de linguagem, visto que estamos sempre aprendendo a falar e, consequentemente, construindo nossa subjetividade.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
|
infância
|
poética cognitiva
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
20/69
Rios poéticos: a figuração do rio no romance de Guimarães Rosa e na obra de Jove da Mata
Luciane da Mota Frota
Dissertação de Mestrado
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
2012
O estudo pretendeu examinar, para dar destaque, o discurso poético do escritor norte mineiro, Jove da Mata, poeta pouco conhecido nos meios acadêmicos e que procura expressar o sentimento do povo das barrancas o homem barranqueiro do São Francisco. A leitura se deu a partir da análise da imagem desse Rio que se configura como principal agente estruturador de alguns dos poemas estudados. Para tanto, fez-se dialogar a obra de Jove da Mata com a figuração do(s) rios, sobretudo do próprio São Francisco, no romance de Guimarães Rosa, trabalhando com excertos da obra. A pesquisa buscou revelar, assim, como os dois autores se valeram de imagens marcantes do rio, para dizerem não só da realidade do curso dágua como, ainda, metaforizarem a inscrição e constituição de identidades quer do barranqueiro quer do quase barranqueiro, homem humano, nas palavras do narrador Riobaldo a seu interlocutor.
Palavras-chave do autor:
autores mineiros
|
Guimarães Rosa
|
Jove da Mata
|
literatura brasileira
|
poesia e narrativa
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
Geografia, Espaço e Ambientação
|
Imagens na Literatura
|
Literatura Comparada
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
Ver também
1 livro
7 partes de livros
430 textos de periódicos
48 trabalhos publicados em anais de eventos
Página 1
Página 2
Página 3
Página 4
Próxima >>
1 a 20
de
69
itens