JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
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Sagarana
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O neofantástico em 'Sagarana', de Guimarães Rosa
Ana Carolina Oliveira Silva Reis
Dissertação de Mestrado
Universidade Federal de Uberlândia
2017
Programa de Pós-graduação em Estudos Literários
Este trabalho propõe analisar o conto “Duelo” presente na obra Sagarana (1946), escrita por João Guimarães Rosa. As análises aqui elucidadas compreenderam aspectos literários que vão da narrativa à questão da figura do homem sertanejo na visão rosiana, como é o caso do personagem Turíbio Todo que surpreende a esposa, dona Silivana, em adultério com o soldado Cassiano Gomes. Rosa sugere uma releitura acerca destes personagens sertanejos, dá-lhes voz e mérito num contexto literário em que os heróis são burgueses e ocupam altas esferas sociais. O sertão rosiano é considerado um lugar maravilhoso, onde homem e natureza ao ocuparem o mesmo ambiente se mesclam, dialogam entre si e evidenciam a paisagem natural e rústica do sertão brasileiro. O autor intenta evidenciar um novo sertão composto não somente por misérias, mas por gente simples, de valor e com cultura. A natureza é bela, harmônica e forte. Rosa cria enigmas ao longo da narrativa “Duelo”, e ocupa o leitor de modo a retirá-lo de sua zona de conforto, pois a história possui clímax em toda a sua sequência, início, meio e fim. Quanto ao referencial teórico, recorremos às bases teóricas do crítico argentino Jaime Alazraki, que sugere uma nova constituição de gênero intitulado por Neofantástico. O referido gênero possui três características: a visão, a intenção e o modus operandi, que foram aplicadas ao conto “Duelo”, numa abordagem crítico-reflexiva. Ademais, esta dissertação contempla recursos utilizados por Rosa como o uso de epígrafes, metáforas, neologismos e demais aspectos linguísticos inovadores para a literatura brasileira, durante o século XX e até os dias atuais.
Palavras-chave do autor:
"Duelo"
|
Neofantástico
|
Rosa
|
Sagarana
|
Sertão Rosiano
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
Caracterização de Personagens
|
Geografia, Espaço e Ambientação
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2/9
A caminho do sertão: as narrativas roseanas como epígrafes de um Brasil pouco revelado
Geni Conceição Figueiredo
Dissertação de Mestrado
Universidade do Estado de Mato Grosso
2013
Ao compor suas narrativas, Guimarães Rosa objetiva a representação da oralidade por meio da escrita. Buscamos apresentar alguns aspectos da configuração narrativa presentes no livro de contos Sagarana, no qual há a presença marcante do narrador sertanejo disposto a contar suas estórias para um ouvinte de um universo culturalmente distinto. Ao ficcionalizar a oralidade, tanto no plano da forma quanto do conteúdo, o narrador aproxima, não apenas o oral ao escrito, mas o popular ao erudito. Para verificar as estratégias ficcionais utilizadas pelo autor para atingir esta mescla, consultamos: Câmara Cascudo, Walter Benjamin, Mikhail Bakhtin, Vladimir Propp, entre outros. Guimarães consegue demonstrar que a fixação do texto na escrita não se caracteriza como limitadora para as situações de oralidade, pois em Sagarana é possível vislumbrar o quão valoroso é o compartilhamento de costumes e valores urbanos aos sertanejos.
Palavras-chave do autor:
Ficcionalização
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Guimarães Rosa
|
oralidade
|
Sagarana
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3/9
Ficção e sociedade em Guimarães Rosa: interpretação dos contos "A volta do marido pródigo" e "Minha gente"
Brenda de Sena MAUÉS
Dissertação de Mestrado
Universidade Federal do Pará
2011
Instituto de Letras e Comunicação
O presente trabalho tem como base teórico-metodológica a Estética da Recepção, corrente de teoria literária surgida no final da década de 1960 em oposição aos dogmas marxistas e formalistas, na medida em que eles ignoram o papel do leitor enquanto principal destinatário da obra literária. A pesquisa está centrada em uma abordagem hermenêutica e embasada em uma leitura que relaciona a literatura e a sociedade, tendo em vista que é possível encontrar ecos de ideais humanistas dentro da obra como um todo, mas, principalmente, dentro dos contos que serviram de corpus para este estudo. Desse modo, seguindo o viés metodológico postulado por Jauss (1921-1997), no qual o sentido da obra deve ser buscado dentro de uma constituição dialética entre o próprio texto e o leitor, este trabalho traça um exame dos contos “A volta do marido pródigo” e “Minha gente” de Sagarana, sobretudo no que concerne aos vínculos temático-formais e à análise da construção dos personagens dos contos mencionados. Nestas narrativas, é possível identificar lides políticas e amorosas que se desenvolvem paralelamente ao longo da trama, em linhas gerais, é retratada a forma do exercício da política partidária e das relações familiares no Brasil do início do século passado, cada conto molda essas temáticas à sua própria maneira, um de forma mais cômica, privilegiando os aspectos políticos e sociais, outro enfatizando as relações familiares. Em “A volta do marido pródigo”, depara-se com um protagonista de evidente procedência folclórica, dentro de uma narrativa que dialoga com a parábola do filho pródigo e com a fábula esópica do cágado e do sapo. Em “Minha gente” encontra-se uma história em que é estabelecida uma relação entre a vida dos personagens e o jogo de xadrez. Embora guardem diferenças significativas entre si, as narrativas que aqui nos servem de corpus possuem muitos aspectos em comum. Este trabalho levou em consideração estudos já consolidados acerca de Sagarana como o é o de Álvaro Lins em Mortos de sobrecasaca, bem como outros, mais recentes, de pesquisadores como Luiz Roncari (O Brasil de Rosa: o amor e o poder), Gilca Seidinger (Guimarães Rosa ou a paixão de contar: narrativas de Sagarana), Nildo Benedetti (Sagarana: o Brasil de Guimarães Rosa) e Sílvio Holanda (Rapsódia Sertaneja: leituras de Sagarana).
Palavras-chave do autor:
estética da recepção
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Guimarães Rosa
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Sagarana
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4/9
Do tamanho do mundo : regionalidade e universalidade na obra 'Sagarana', de J. Guimarães Rosa
André Tessaro Pelinser
Dissertação de Mestrado
Universidade de Caxias do Sul
2010
Programa de Pós-Graduação em Letras, Cultura e Regionalidade - Mestrado Acadêmico
Este trabalho discute a presença da regionalidade e da universalidade na obra Sagarana, de João Guimarães Rosa. Para tanto, são utilizados fundamentos teóricos oriundos dos estudos sobre imaginário social e identidade cultural, visando analisar a contribuição dos elementos imaginários e identitátios para a construção da regionalidade do universo ficcional representado, bem como para a expressão de sua pretendida universalidade. Examinam-se diversas formas de representações simbólicas valorizadas na região e como elas encerram aspectos de universalidade, vertidos em linguagem literária. Trata-se de uma discussão interdisciplinar apoiada na Literatura, na Sociologia e na Antropologia, inserida no contexto dos estudos da regionalidade.
Palavras-chave do autor:
identidade cultural
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Imaginário social
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João Guimarães Rosa
|
regionalidade
|
Sagarana
|
universalidade
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5/9
Os sentidos do cômico: riso e representação social em 'Sagarana'
Elanir França Carvalho
Tese de Doutorado
Universidade de São Paulo
2012
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
A constituição humorística de Sagarana (1946) fornece a base desta tese de doutoramento, em Literatura Brasileira. Assim, tem-se como corpus de análise contos desta obra do escritor João Guimarães Rosa (1908 1967), e, embora privilegiando-a como um todo, no conjunto de suas nove narrativas, foram selecionadas três delas para análise e composição dos capítulos deste estudo, a saber: O burrinho pedrês, Traços biográficos de Lalino Salãthiel ou A volta do marido pródigo e Corpo fechado. A abordagem estabelece a intersecção de duas vertentes de constituição e construção da obra: uma, no plano formal, corresponde aos recursos expressivos de comicidade, realizados através de procedimentos de humor, ironia, paródia, sátira, e outros. Para tanto, a fundamentação teórica centra-se, basicamente, nas reflexões de autores como Bergson, Propp, Pirandello, Freud. A outra, no plano temático, orienta-se pela representação da sociedade plasmada nas narrativas e a correspondência desta representação com a realidade nacional, como relações de poder, de violência, de submissão, instituições de Estado, e outros. Críticos do autor que realizaram abordagem sob tal enfoque foram selecionados como referência. A investigação revelou, finalmente, que nesta obra seminal do autor mineiro já se configuravam as linhas mestras de um projeto literário e uma visão de mundo, perpassados pelo humor. E mais, sob a leveza do véu humorístico, o autor realiza profunda reflexão acerca da sociedade (brasileira), do mundo e do homem (humano).
Palavras-chave do autor:
Comicidade
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Guimarães Rosa
|
literatura brasileira
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representação social
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Sagarana
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6/9
"Conversa de bois", de João Guimarães Rosa: uma leitura à luz poética do próprio autor
Valteir Benedito Vaz
Dissertação de Mestrado
Universidade de São Paulo
2012
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
O objetivo deste trabalho, num primeiro momento, foi extrair das 65 cartas que João Guimarães Rosa remeteu à sua tradutora para o inglês, Harriet de Onís, durante a tradução de Sagarana, as linhas gerais que configuram sua poética. Um breve panorama da gênese e da recepção deste livro, seguidos pelos comentários às mencionadas cartas, abriu nossa pesquisa. Depois disso realizamos uma análise do conto Conversa de bois, oitava narrativa de Sagarana, enriquecida pelas declarações do escritor na referida correspondência em torno do seu processo de criação. Para complementar a análise e esclarecer certas questões relativas à técnica compositiva do autor não tratadas especificamente em sua poética, recorremos a alguns conceitos-chave de pensadores de diferentes tradições que, embora desenvolvidos em épocas distintas, encontram seu lugar nesse estudo do universo heteróclito criado por JGR. Uma atenção especial foi dada ao Formalismo Russo (Roman Jakobson (1896-1982), Viktor Chklóvski (1896- 1984), Iuri Tyniánov (1894-1943) e Ossip Brik (1888-1945)) cujos preceitos muitos deles em consonância com a poética rosiana foram uma referência válida para a metodologia de nossa análise.
Palavras-chave do autor:
"Conversa de bois"
|
"poética rosiana"
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formalismo russo
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Guimarães Rosa
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Harriet de Onís
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Sagarana
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7/9
Um conto, um herói, uma história: do universo maravilhoso das narrativas populares às sagas do sertão na obra 'Sagarana'
Andréa de Morais Costa Buhler
Tese de Doutorado
Universidade Federal da Paraíba
2012
Programa de Pós-Graduação em Letras
Esta tese realiza um estudo na obra de Guimarães Rosa, detendo-se, especificamente sobre três contos no livro Sagarana, que são: São Marcos, A hora e vez de Augusto Matraga e Conversa de bois. Seu objetivo toma como categoria específica de análise, o herói, orientando-se segundo duas abordagens. A primeira tem como fundamento o reconhecimento de uma estrutura formal que sustenta as narrativas populares como matriz textual dos contos selecionados. A figura do herói, animada pela série luta-provação-superação, advinda do universo popular, evidencia o mito como ideia especulativa e filosófica sobre a existência. Na base temática da unidade formal de nossos contos identificamos as variantes da sátira menipeia, que remontam diretamente ao folclore carnavalesco (o tempo coletivo que torna possível a vizinhança das coisas e dos fenômenos de onde nós saímos e para onde voltaremos). A particularidade mais relevante do gênero da menipeia que capturamos em nosso recorte é a criação de situações extraordinárias pelos jogos de oximoros, com o intuito de provocar a experimentação de uma ideia filosófica. O caráter temático dos contos de tipo carnavalesco está por sua vez vinculado estreitamente ao sistema histórico-cultural da vida comum do sertanejo. Assim, a segunda abordagem pretende seguir a lógica cultural e simbólica da estrutura sócio-histórica representada, propiciando um trajeto investigativo que vai do imaginário de um grupo bem definido (crenças, código de honra e vingança) às relações sociais e vice-versa. Nosso percurso analítico em torno da obra Sagarana toma como ideia crítica fundamental a noção de que a arte rosiana desencadeia uma reflexividade em que múltiplas correspondências podem surgir a partir de uma constelação de elementos aparentemente díspares. Nos contos selecionados, dedicamo-nos a estudar como os acontecimentos morais e históricos da vida do sertanejo, constituindo a sua visão de mundo, cruzam-se com o caráter cíclico (tempo mítico) que a obra assume interessadamente, realizando a sua unidade artística.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
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Herói
|
Sagarana
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8/9
Sagarana em pauta: a canção e a voz nos primeiros cantos de Guimarães Rosa
Fernando Dias de Souza Ferreira
Dissertação de Mestrado
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
2018
Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária
Esta dissertação é leitura-escuta que analisa a presença da canção no fazer literário da prosa de Sagarana, livro de estreia de João Guimarães Rosa. Procura entender como a canção (palavra cantada), gênero híbrido, literário e musical pode contagiar a pena do autor, as vozes de personagens e narradores, e conduzir o corpo da prosa a apresentar matéria estética especial, singular. Em primeiro momento, a pesquisa investiga a biografia de Rosa e as correspondências entre este e seus tradutores, críticos literários e amigos, em busca de citações, revelações e chaves de leitura que soem essencialmente poéticas e musicais – Haroldo de Campos, sua ideia de transcriação literária, o crítico alemão Günter Lorenz e o próprio Rosa sublinham e definem propostas teórico-críticas que fudamentam o trabalho. O produto literário que brota de Rosa vaqueiro e viajante, de seu domínio de idiomas estrangeiros, da confluência da cultura oral de Cordisburgo, das cantigas e aboios dos vaqueiros, é observado, e é refrão presente, em cada capítulo. O trabalho de Paul Zumthor sobre leitura, performance e recepção marca e orienta a pesquisa em seu segundo ato, que tece a aproximação entre a forma-canção e Sagarana. Em ato final, a dissertação busca a "partitura musical" subjacente à prosa rosiana, a reger a dicção dos personagens, do narrador, do leitor, e cria possíveis melodias para trechos da prosa de Sagarana. O projeto constrói e desconstrói o discurso literário-musical de momentos da obra, forja a estrutura musical no corpo do texto e revela a música que possivelmente antecede e incorpora toda escrita com qualidade estética e poética, aproximando o processo criativo do compositor de canção popular ao do escritor de literatura.
Palavras-chave do autor:
Canção popular
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Guimarães Rosa
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musicalidade
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prosa poética
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Sagarana
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9/9
Meninos eu li! Cartas de leitores de Sagarana a Guimarães Rosa
Maria do Rosário Abreu e SOUSA
Tese de Doutorado
Universidade Presbiteriana Mackenzie
2011
O objetivo da pesquisa Meninos eu li!: leitores de Sagarana escrevem a Guimarães Rosa, cujo corpus são oitenta e cinco cartas sobre a recepção do livro de estreia do escritor, Sagarana, publicado em abril de 1946, e arquivadas no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, é discutir a leitura desses primeiros leitores na contra-luz das críticas recebidas pelo livro. Para tanto, procedeu-se aos seguintes passos: 1)- Identificação dos principais tópicos de cada carta. 2)- Identificação dos paradigmas de leitura – autores, obras, elementos de crítica literária – mencionados pelos missivistas. 3)- Discussão das críticas recebidas pelo livro a fim de mensurar seu peso como horizonte da comunidade de leitores constituída pelos missivistas. Num segundo momento recortou-se a correspondência pelo viés identitário distribuindo-a da seguinte maneira: remetentes desconhecidos e remetentes mulheres, com objetivo de identificar semelhanças e diferenças no modo de ler de diferentes leitores. Com pressupostos teóricos da Estética da Recepção, da História da Leitura e do Discurso Epistolar, a pesquisa chegou às seguintes conclusões: 1- a importância da crítica literária como mediadora da leitura; 2- a legitimação da identidade brasileira através da literatura; 3- a forte presença de escritores pré-modernistas como paradigmas de leitura tanto da crítica quanto dos missivistas; 4- o crescimento e amadurecimento do mercado cultural brasileiro; 5- a importância nesse mercado tanto do Estado quanto das práticas informais; 6 - o longo tempo de maturação e concretização de projetos, anunciados nas cartas, de expansão da circulação de Sagarana.
Palavras-chave do autor:
cartas
|
Guimarães Rosa
|
Leitura
|
Sagarana
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