JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
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memória
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Teses/dissertações
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A construção do discurso na ficção rosiana: oralidade, memória e cultura
Maria de Fátima Lucena de Oliveira Totoli
Dissertação de Mestrado
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
2007
Este trabalho apreende a construção do discurso fabular, tendo as formas de oralidade como manifestação e material da escritura, voltada para a cultura e para a memória, nos textos Conversa de bois, Campo geral e As margens da alegria de João Guimarães Rosa. Demonstra as marcas da identidade da personagem infantil em situação de transformação, uma vez que as crianças fazem uma travessia no percurso das histórias por elas vividas em relação ao tema, sobretudo. Estes textos estão inseridos no âmbito da literatura nacional porque mostram a matéria fabular da influência espacial, da relatividade temporal e da relatividade cultural, que funciona como caráter local de profunda ressonância poética. Tal estudo compreende que inserir recursos de oralidade no texto literário significa preservar do esquecimento um mundo em vias de desaparecer, e articula de um só golpe o efêmero próprio do discurso poético oralizado, da cultura, da memória. A construção do discurso fabular destes textos, portanto, mostra-se constituída por recursos poéticos discursivos, na qual encontram-se registros do trabalho artesanal do escritor, a oralidade e fragmentos do real prontos a se articular em novas constelações de significações. Esses elementos colhidos nas mais vastas fontes da tradição popular entram na composição do tecido narrativo, traduzem o mundo da oralidade, recupera a fala arcaizante na construção do discurso e revelam a prática resultante de hábitos inveterados, a memória da transmissão oral de lendas, fatos, acontecimentos, de geração em geração. Além disso, esta pesquisa mostra que tais textos acolhem as contribuições de uma cultura fadada à destruição e incorpora compromissos de engendramento de sentidos fixos e de identidades definitivas.
Palavras-chave do autor:
cultura
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culture
|
escrita
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Literatura Comparada
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memória
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Memoria na literatura
|
memory
|
Oalidade
|
Oralidade na literatura
|
Orality
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Rosa, Joao Guimaraes -- 1908-1967 -- Critica e interpretacao
|
Writing
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Rastros em chão branco: o sertão de João Guimarães Rosa entre percepções e memórias de travessias
Ana Luísa Fonseca de Vasconcellos
Dissertação de Mestrado
Universidade Estadual Paulista - Araraquara
2015
Faculdade de Ciencias e Letras
Lugar emblemático no imaginário brasileiro, o sertão é um tema recorrente em diversos estudos culturais e geográficos do país. Considerando a conotação existencial que lhe confere o escritor João Guimarães Rosa e baseado em uma etnografia realizada na região mineira em que o mesmo ambienta boa parte do romance Grande Sertão: Veredas, na extensão compreendida entre os Rios Urucuia e Paracatu, o presente trabalho visa à construção de uma narrativa reflexiva sobre experiências de espaço e imagens constitutivas da memória e do imaginário de habitantes do sertão mineiro. Apoiando-nos, pois, em uma pesquisa de campo que consistiu no deslocamento entre diferentes localidades rurais e urbanas e na realização de entrevistas com sujeitos conhecidos ao longo do caminho, este trabalho se compõe de imagens, narrativas, histórias de vida, impressões de viagem e reflexões a partir das quais procuramos repensar - no diálogo com a literatura roseana - o imaginário e a idealização dos lugares e das pessoas ditos sertanejos.
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
Espaço
|
memória
|
Sertão
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A trama e a urdidura em Grande sertão: veredas: Benjamin relampeja no sertão roseano
Livia de Sá Baião
Dissertação de Mestrado
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
2016
Departamento de Letras
Esta dissertação propõe uma leitura de Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, através das lentes de Walter Benjamin, usando como intercessores os ensaios "A imagem de Proust" e "Sobre alguns temas em Baudelaire". Nesses ensaios Benjamin levanta questões fundamentais a respeito da memória, do esquecimento, da experiência (Erfahrung) e da vivência (Erlebnis) entrelaçando-as com narrativa, temporalidade e modernidade. A intenção será investigar como estas questões permeiam Grande sertão: veredas e pensar se, a exemplo de Proust e Baudelaire, Rosa conseguiu se aproximar da possibilidade de construir a experiência (Erfahrung) através de sua prosa poética, de acordo com os conceitos benjaminianos contidos nos ensaios em questão. A partir das diversas afinidades eletivas identificadas entre Rosa e Benjamin, também se pretende imaginar se Rosa poderia ser mais uma estrela na constelação de escritores sobre os quais Walter Benjamin escreveu. Afinal, como se verá, Rosa e Benjamin são dois místicos e míticos escritores que colocam a linguagem acima de tudo e a literatura como meio para explorar questões filosóficas e metafísicas.
Palavras-chave do autor:
esquecimento
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experiência
|
memória
|
modernidade
|
Tempo
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