JOÃO GUIMARÃES ROSA
BANCO DE DADOS BIBLIOGRÁFICO
APRESENTAÇÃO
ACESSAR BIBLIOGRAFIA
CONTATO
ÚLTIMOS CADASTROS
NOTÍCIAS
Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
Palavra-chave:
João Guimarães Rosa
Busca:
Filtrar por ano:
Todos
2021
2018
2017
2016
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2006
2005
1993
1985
1984
[Voltar para BUSCA GERAL]
Página 1
Página 2
Próxima >>
1 a 20
de
30
itens
Ordenar por:
Autor/Título
Título/Autor
Ano
Teses/dissertações
1/30
Baú de alfaias
Sandra Guardini Teixeira Vasconcelos
Dissertação de Mestrado
Universidade de São Paulo
1984
Palavras-chave do autor:
Arquivo IEB/USP
|
João Guimarães Rosa
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
2/30
Guimarães Rosa alquimista: processos de criação do texto
Maria Célia de Moraes Leonel
Tese de Doutorado
Universidade de São Paulo
1985
Palavras-chave do autor:
Arquivo IEB/USP
|
João Guimarães Rosa
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
3/30
Fala Natureza! Teu intérprete te escuta! (Literatura e meio ambiente em Guimarães Rosa)
Teresinha Gema Lins Brandão Chaves
Dissertação de Mestrado
Universidade de São Paulo
2010
A crise ambiental é a crise de nosso tempo reconhece Enrique Leff, para quem a construção de um saber ambiental deve estar centrada no pensamento e no ser, no encontro de racionalidades e identidades, na abertura do saber à diversidade, no questionamento da historicidade da verdade, na utopia e na articulação das ciências com as diferentes significações culturais designadas à natureza. Diante desse propósito, a literatura se apresenta como instrumento para se pensar a complexidade ambiental. Nas fronteiras fluídas do ético e do estético, do espaço privado e do público, da arte e das ciências, do ficcional e do real, o texto literário evidencia a relação da sociedade com seu meio ambiente. É o que se constata na produção literária de João Guimarães Rosa, escritor mineiro, para o qual escrever sobre a natureza tem o sentido de missão, de vocação superior (virtude atribuída por Antonio Candido aos poetas). Sendo um autor que tinha consciência das grandes responsabilidades que um escritor assume, através da imaginação, do resgate da história, da pesquisa e da indagação, Rosa encontra na natureza do sertão a inspiração que vai permitir fluir em sua obra as leis da natureza e dos homens, o saber popular e o erudito, o mitopoético e o prático, o passado e o presente, a ciência e a arte. Uma complexidade que emerge como resposta da própria natureza frente à sua degradação. Dentro dessa perspectiva, propomos percorrer o itinerário de Guimarães Rosa em seu trabalho missionário de intérprete da natureza e de reler seu discurso à luz do pensamento de Leff sobre a complexidade ambiental. Nesse trajeto se delineiam os traços do poeta que apreende, compreende e internaliza as questões ambientais e se reconhece a sua obra, como precursora do discurso ambientalista e referência literária para a construção dos pilares da nova racionalidade ambiental.
Palavras-chave do autor:
Enrique Leff
|
João Guimarães Rosa
|
literatura
|
meio ambiente
|
tradução
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
4/30
A infância e a velhice: percursos em Manuelzão e Miguilim
Luciana Marques Ferraz
Tese de Doutorado
Universidade de São Paulo
2010
Este trabalho é um estudo das novelas Campo geral e Uma estória de amor (Festa de Manuelzão), de Guimarães Rosa, que compõem o livro Manuelzão e Miguilim, um dos três volumes da obra Corpo de baile, desmembrada pelo autor na terceira edição. O intento aqui é articular aspectos da teoria psicanalítica, especialmente a partir dos estudos de Freud e Lacan, à análise estilística das novelas, na tentativa de desvendar as marcas que indicam a constituição do sujeito das personagens Miguilim e Manuelzão. Tais personagens, que desenham um percurso de começo e de fim de vida, são observadas não só em rituais de iniciação que marcam a passagem da infância para a vida adulta, em Miguilim, e da vida adulta para a velhice, em Manuelzão , mas também em pistas deixadas, literariamente, sobre o processo de constituição do sujeito estudado pela psicanálise. Em ambas as histórias, são observados os processos identificatórios, fundamentais para a constituição de um eu, articulados ao processo de descoberta dos sentidos da existência, um dos temas centrais na obra do autor. Nesse recorte, as relações familiares, as figuras da mãe e do pai, as marcas da infância carregadas ao longo da vida, as relações entre o mundo interno e externo, os sentidos que se aprendem tanto na infância quanto na velhice são aspectos centrais no estudo. Os conceitos de sujeito, identificação, desejo, ordem simbólica, condensação e deslocamento, memória e imaginário, tão caros à psicanálise, são instrumentos teóricos importantes para a compreensão desses jogos do inconsciente e das sutilezas do discurso do sujeito e seus desejos. Aponta-se, por fim, a força das estruturas psíquicas que, nascidas na infância, se reeditam na vida adulta, a exemplo dos ecos da vivência da trama edípica. A escolha deste viés metodológico não se constitui como psicanálise da obra ou do autor, nem migra conceitos indevidamente do campo psicanalítico ao campo literário e vice-versa, mas busca centrar-se no entroncamento entre as disci
Palavras-chave do autor:
constituição do sujeito
|
João Guimarães Rosa
|
literatura brasileira
|
Manuelzão e Miguilim
|
psicanálise
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
5/30
Sobre o que não deveu caber: repetição e diferença na produção e recepção de Tutaméia
Mônica Fernanda Rodrigues Gama
Dissertação de Mestrado
Universidade de São Paulo
2008
Tutaméia Terceiras Estórias é a obra de Guimarães Rosa que mais dá mostras da preocupação do escritor com a materialidade do livro e com os processos de apreensão da leitura. O recurso mais explorado para isso foi o uso excessivo do paratexto, que inscreve um espaço intermediário entre o livro e o leitor, sugerindo a ele que reflita sobre o tempo da produção literária. Seguindo essas pistas sobre a prática da escrita, propomos neste estudo a reflexão sobre os procedimentos de composição do manuscrito literário e seu espelhamento em problemas narrativos propostos ao leitor nos textos Desenredo e Sobre a escova e a dúvida.
Palavras-chave do autor:
crítica genética
|
João Guimarães Rosa
|
leitor
|
Manuscritos
|
Tutaméia
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
6/30
Despactários no Diverso Grande sertão : veredas e a poética da Relação
Henrique de Toledo Groke
Dissertação de Mestrado
Universidade de São Paulo
2011
Trata-se aqui de uma aproximação entre João Guimarães Rosa (1908-1967), escritor brasileiro, e Édouard Glissant (1928-2011), filósofo, romancista, poeta e crítico martinicano. Os textos escolhidos para tal aproximação foram o Grande sertão: veredas (1956) e a produção ensaística de Glissant de modo geral. Pretendi identificar e analisar ressonâncias entre a escrita de ambos. Consideraram-se primeiramente as extrapolações de seus gêneros originais, ficção e ensaio, e como muitas vezes procediam paralelamente no trabalho da linguagem e sua implicação política, isto é, a relação entre ética e estética. Longe de formalismos, os autores entendem a expressão como intimamente ligada ao seu conteúdo e assim assumem a opacidade da linguagem, potencializando seu aspecto poético e retirando-a de práticas automatizadas ou instrumentais. Investigou-se principalmente: (1) a partir de Deleuze e Guattari, a concepção rizomática do texto e suas linhas de fuga; (2) a situação narrativa em Grande sertão: veredas; e (3) a partir da noção de opacidade de Glissant, sua realização como procedimento estético na contaminação do tratamento do espaço ficcionalizado.
Palavras-chave do autor:
Édouard Glissant
|
Grande sertão: veredas
|
João Guimarães Rosa
|
Opacidade
|
Relação
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
7/30
O diabo pé de valsa: A hora e a vez do Corpo de Baile. Ensaios do baile e da preguiça
Marcio Augusto de Moraes
Tese de Doutorado
Universidade de São Paulo
2010
A dança é um elemento cultural. Nas pesquisas que se ocupam do universo literário de João Guimarães Rosa, a dança é ainda um elemento insuficientemente pesquisado, embora o baile vinque fortemente os textos, permeando a narrativa lírica com o fenômeno dança. Entre os escritores brasileiros, dois interessam particularmente aos estudos do baile que compõem esta tese: João Guimarães Rosa e Mário de Andrade. O primeiro evidenciou claramente a intenção de apropriar-se do discurso da dança nominando um de seus livros de Corpo de Baile. O segundo, além de produzir uma série diversa de poemas dedicados ao baile, escolheu como fulcro de um dos títulos mais importantes do modernismo Macunaíma os fenômenos culturais da dança. Tanto Mário de Andrade quanto Guimarães Rosa são pródigos na construção de textos labirínticos em que se valem do próprio e do alheio, estabelecendo um diálogo de apropriação que articula a subjetividade lírica a partir de elementos extraídos da cultura popular e do cânone literário. A literatura rosiana constrói um diálogo que, por um lado, embaralha internamente a obra e, por outro, mistura nas cartas embaralhadas entretrechos de obras alheias. A leitura do entretrecho levou o presente estudo de Guimarães Rosa a Mário de Andrade. No universo desses dois escritores labirínticos, a dança e seus fenômenos são o fio de Ariadne estendido do início ao fim desta tese, que objetiva examinar, no diálogo entre linguagens diferentes a da literatura e a da dança a contribuição que a compreensão dos fenômenos da dança pode proporcionar aos estudos literários, já que a dança participa vivamente da construção da palavra literária nas obras examinadas. Esta tese se compõe de três partes. Na primeira, explora a presença da dança nos Primeiros Guimarães, buscando no labirinto dos textos o caminho do baile rosiano, que se inicia em Sagarana, atravessa o Grande Sertão: Veredas e se declara em Corpo de Baile. Na segunda parte, examina a origem e o lugar social do baile. Na terceira, rastreia a dança no cânone literário, pesquisando a função da dança nas obras de João Guimarães Rosa e, em função do diálogo estabelecido nos entretrechos, examinando particularmente a obra de Mário de Andrade e as relações entre o Mutum de Campo Geral, Corpo de Baile, e o Mutum de Macunaíma.
Palavras-chave do autor:
dança e literatura
|
diálogos literários
|
João Guimarães Rosa
|
Mário de Andrade
|
negro e literatura
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
8/30
A forma do meio: livro e narração na obra de João Guimarães Rosa
Clara Maria Abreu Rowland
Dissertação de Mestrado
Universidade de Lisboa
2009
Este trabalho propõe uma leitura da obra de Guimarães Rosa de Corpo de Baile (1956) até Estas Estórias (1969), construída sobre a articulação entre duas dimensões, o livro e a narração. Interroga-se o modo como estes textos colocam em relação, na tensão entre escrita e oralidade que está na sua base, a representação do acto narrativo e a reflexão sobre a construção do livro em função de um questionamento da forma e da legibilidade. Descreve-se a resposta que a organização dos livros de Rosa oferece a problemas de representação e referência, através de uma atenção ao paratexto e à edição, e discute-se a releitura e a parábase como figuras da problematização da leitura.
Palavras-chave do autor:
João Guimarães Rosa
|
livro
|
narração
|
parábase
|
releitura
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
9/30
J. Guimarães Rosa: correspondência inédita com a tradutora norte-americana Harriet de Onís
Iná Valéria Rodrigues Verlangieri
Dissertação de Mestrado
Universidade Estadual Paulista - Araraquara
1993
Palavras-chave do autor:
correspondência
|
João Guimarães Rosa
|
tradução
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
10/30
Bandidos e santos: um diálogo literário
Anderson Teixeira ROLIM
Tese de Doutorado
Universidade de Londrina
2005
Este trabalho dissertativo objetiva a análise das obras História de Roberto do Diabo, de Leandro Gomes de Barros, O Ermitão de Muquém, de Bernardo Guimarães, e “A hora e vez de Augusto Matraga”, de João Guimarães Rosa. Evidencia a estreita ligação entre elas, através dos elementos temáticos e formais que as compõem. Assim, num primeiro momento, dedica-se á constituição do referencial teórico e histórico, onde trata das características gerais das obras em questão e das respectivas fortunas críticas. Num segundo momento, traça a ascendência histórica de História de Roberto do Diabo. Em seguida, analisa a versão brasileira desta narrativa, folheto escrito por Leandro Gomes de Barros. Prosseguindo, o mesmo processo de análise se aplica ao primeiro romance de Bernardo Guimarães, O Ermitão de Muquém. Assim, destacados os elementos formais relevantes, é feita uma análise comparativa entre romance e a versão portuguesa da narrativa, em prosa. O mesmo processo de análise se repete com “A hora e vez de Augusto Matraga”, a fim de compará-lo com o texto de referência. Por fim, as análises comparativas apresentam os pontos de contato e distanciamento entre as obras em questão e direcionam para um diálogo entre elas. Conclui-se que, apesar das notórias evidências, não há como afirmar um parentesco direto entre elas. Contudo, noutro sentido, o nível de verossimilhança observado em cada uma delas indica uma atualização de sentidos para uma mesma linha narrativa geral, capaz de interligá-las, criando um diálogo literário que ultrapassa séculos, gêneros e estilos.
Palavras-chave do autor:
Bernardo Guimarães
|
conto
|
cordel
|
João Guimarães Rosa
|
Leandro Gomes de Barros
|
romance
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
11/30
Estudo do léxico de João Guimarães Rosa na tradução italiana de Grande Sertão: Veredas: um dicionário bilíngue dos neologismos da obra em português/italiano e italiano/português
Marilia Gazola Pessôa Barros
Dissertação de Mestrado
Universidade de São Paulo
2011
O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo do léxico de Guimarães Rosa, na obra Grande Sertão: Veredas e de sua tradução italiana, feita por Edoardo Bizzarri (1970). Foram selecionadas palavras da obra, que constam como não dicionarizadas no livro de Nilce SantAnna Martins (2001), O Léxico de Guimarães Rosa, para uma análise comparativa à tradução italiana. Mostramos nesta análise comparativa aproximações e distanciamentos entre original e tradução, marcando onde a proximidade com o português funcionou ou não e quando o sentido da tradução, seguindo as tendências deformadoras, de Antoine Berman (2007), em A tradução e a Letra ou o albergue do longínquo, fez com que o texto original sofresse alguma alteração na tradução. Como objetivo final a proposta é a produção de um dicionário bilíngue dos neologismos de Rosa, português/ italiano/ português.
Palavras-chave do autor:
Grande sertão: veredas
|
italiano
|
João Guimarães Rosa
|
léxico
|
lexicografia
|
português
|
tradução
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
12/30
O mito em "A hora e vez de Augusto Matraga" de João Guimarães Rosa
Ana Valeria Beserra Costa
Dissertação de Mestrado
Universidade de São Paulo
2006
O objetivo deste trabalho é analisar como João Guimarães Rosa reinterpreta o mito clássico de Dionísio em "A hora e vez de Augusto Matraga"; última novela de Sagarana. A estrutura mítica que possui a novela confirma-se não só pela trajetória de queda e ascensão de Matraga que a identifica com o mito clássico grego (além de outras narrativas como a biografia de São Francisco de Assis), como também pelos elementos míticos intrínsecos na narrativa. Nessa reinterpretação mítica também podemos reconhecer, na nova postura de Matraga, um comportamento histórico do Brasil dos anos 30 e 40. Assim, temos, na atualização do mito dionisíaco, a racionalização do mesmo quando podemos enxergar nele uma discussão histórica em torno do Coronelismo vigente da época. Matraga, ao regenerar-se, deixa exemplo de comportamento para cada indivíduo de seu povoado na sua trajetória de renascimento (viés mítico) e, nesse novo comportamento, traz um início de nova ordem para o coronelismo local (viés histórico).
Palavras-chave do autor:
João Guimarães Rosa
|
literatura brasileira
|
Romance (Século XX)
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
13/30
O outro na constituição do si-mesmo na obra de Guimarães Rosa
Daniel Cavalcanti Atroch
Dissertação de Mestrado
Universidade de São Paulo
2013
FFLCH / Teoria Literária e Literatura Comparada
O objetivo deste estudo é mostrar como se dá o processo de individuação das personagens de Guimarães Rosa, nos contos Substância, Estória Nº3, A estória do homem do pinguelo, Um moço muito branco, As margens da alegria, Os cimos, A terceira margem do rio, e na novela A estória de Lélio e Lina, sob a perspectiva junguiana. Segundo o psicólogo, o embate com o outro, a relação de alteridade, é condição fundamental para a maturação psicológica do indivíduo. Somente através do confronto com o não-eu, o sujeito pode lograr atingir o seu si-mesmo, ou seja, atingir a máxima expressão de suas potencialidades inerentes. Demonstrarei como, nas narrativas citadas, a relação muitas vezes problemática entre opostos é a via de superação dos problemas existenciais vivenciados pelas personagens.
Palavras-chave do autor:
Alteridade
|
individuação
|
João Guimarães Rosa
|
literatura brasileira
|
psicologia analítica
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
14/30
O espaço poético sertanejo e as figuras performáticas em 'Corpo de Baile' de Guimarães Rosa
Ivana Schneider
Dissertação de Mestrado
Universidade de Lisboa
2016
Faculdade de Letras
Este trabalho apresenta uma leitura crítica das novelas de Corpo de Baile (1956) de João Guimarães Rosa, com o foco nas figuras dos contadores de estórias e dos cantadores de cantigas e suas respectivas performances. Pretende-se ressaltar que, numa espécie de mise en abyme, estórias são contadas dentro da estória, enfatizando, portanto, os eventos dessas performances no momento da enunciação. Verifica-se que em Corpo de Baile a performance das figuras dos contadores de estórias e dos cantores gera uma reflexão sobre a relação entre escrita e oralidade, bem como uma reflexão sobre a representação de uma forma de oralidade encenada. Assim, questionamentos sobre as experimentações formais nos levam a equacionar as escolhas de Rosa na elaboração da sua obra em forma de ciclo. Tanto sua forma assume novas variantes, quanto parece estar em constante prolongamento. Pretende-se destacar que Guimarães Rosa, numa espécie de roman-fleuve, constrói as narrativas de Corpo de Baile por meio de uma estrutura harmônica composta de textos que se relacionam entre si pelo transbordamento de personagens que transitam entre as novelas, sustentado pelos signos da musicalidade e do recomeço. Conclui-se que Corpo de Baile apresenta uma esfera composicional que visa uma construção de um espaço artístico cujas performances são ao mesmo tempo uma espécie de ferramenta narrativa e de reflexão sobre aspectos da criação poética.
Palavras-chave do autor:
Corpo de Baile
|
João Guimarães Rosa
|
oralidade
|
performance
|
Roman-fleuve
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
15/30
(Re)tradução de três estórias de Guimarães Rosa: uma perspectiva da tradução como jogo da diferença
Kalila Carla Gomes da Silva
Dissertação de Mestrado
Universidade de Brasília
2017
Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução
Este trabalho se inserta nos Estudos da Tradução, mais precisamente na linha de pesquisa Teoria, Crítica e História da Tradução e tem como objetivo a (re)tradução para o espanhol de três estórias de João Guimarães Rosa, na perspectiva da tradução como jogo da diferença. As estórias que conformam o corpus são “Sorôco, sua mãe, sua filha”, “A terceira margem do rio” e “O cavalo que bebia cerveja”. Em virtude da existência de uma tradução dessas estórias, datada de 1969, realizada por Virgínia Fagnani Wey, e uma retradução, de 2001, de autoria de Valquíria Wey, como objetivos específicos, analisamos suas microestruturas para responder a indagação: Como, estrategicamente, as tradutoras lidam com zonas textuais conflitantes concernentes a traços do estilo da escrita rosiana como escolha do léxico, aspectos verbais, nominalização e sonoridade? Para embasar teoricamente esta investigação recorremos à Teoria dos Polissistemas, aos Estudos Descritivos da Tradução e à Teoria da Retradução. Os modelos adotados para análise e crítica de tradução são o de Berman (1985) e o de Lambert e Van Gorp (1985); como concepção de tradução, reflexões de Blanchot (1971).
Palavras-chave do autor:
(Re)tradução
|
Estudos Descritivos da Tradução
|
João Guimarães Rosa
|
Português-espanhol
|
Teoria dos Polissistemas
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
16/30
Poética da cordialidade em narrativas de João Guimarães Rosa
Luciene Pereira
Tese de Doutorado
Universidade Federal de Minas Gerais
2016
O objeto de estudo desta tese são algumas das narrativas elaboradas por João Guimarães Rosa e compiladas nos livros: Sagarana, Primeiras Estórias, Estas estórias, Ave, palavra, Corpo de Baile e Grande Sertão: Veredas. A análise deste corpus tem a finalidade de verificar até que ponto essas narrativas ajudam a repensar o conceito de homem cordial presente no pensamento sociológico brasileiro, tendo em vista, sobretudo o desenvolvimento deste conceito no ensaio Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda (doravante SBH). Dada a inscrição dessas narrativas entre o sertão arcaico e a fundação do ambiente urbano brasileiro, mesmo panorama discutido por SBH, a partir da argumentação desenvolvida, concluiu-se que há um reaproveitamento estético de algumas das principais discussões desenvolvidas por SBH, sobre as raízes da sociedade brasileira. Acredita-se que tal reaproveitamento estético permite que a cordialidade ressoe no corpus analisado, o que nos leva a forjar aqui o qualificativo de poética da cordialidade para as narrativas produzidas por JGR e a enxergar no perfil biográfico desse autor um intérprete do Brasil.
Palavras-chave do autor:
cordialidade
|
João Guimarães Rosa
|
Narrativas
|
Raízes do Brasil
|
Sérgio Buarque de Holanda
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
17/30
Fronteiras, margens, veredas e outros espaços: a representação do espaço em contos de Joao Guimarães Rosa
Daysa Rêgo de Lima
Dissertação de Mestrado
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
2016
Na contemporaneidade, o estudo do espaço tem despertado o interesse de pesquisadores de diferentes campos do saber. Nesse cenário, constata-se uma diversidade conceitual oriunda de variados campos epistemológicos. Na literatura, o espaço é utilizado para situar e caracterizar os personagens, para antecipar a história narrada, para propiciar a ação, dentre outras funções, conforme Borges Filho (2007), por isso é uma categoria promissora para o estudo da obra literária. Todavia, verifica-se ainda uma carência de pesquisas sobre tal aspecto, sendo o trabalho de Osman Lins (1976), Lima Barreto e o espaço romanesco, uma das melhores incursões brasileiras no estudo do espaço ficcional. Na ficção de João Guimarães Rosa, o espaço é um procedimento temático e formal que suscita valiosos questionamentos para a compreensão de sua poética. Em sua vasta fortuna crítica ainda se verifica uma certa preferência pela representação do sertão físico e/ou mítico. No entanto, instâncias simbólicas e metafóricas da natureza de outros lugares, dos não lugares e dos entrelugares, emblemáticos espaços no discurso romanesco rosiano, ainda não tiveram o reconhecimento merecido pela crítica especializada. Nessa perspectiva, objetivamos, nesta pesquisa, analisar contos integrantes das obras Primeiras estórias (1962) e Tutaméia: terceiras estórias (1967), do referido escritor, dando destaque à análise do espaço e seus termos correlatos. Trata-se de uma leitura crítico-comparativa de quatro contos, sendo “A terceira margem do rio” e “Nenhum, Nenhuma”, de Primeiras estórias e “Lá, nas campinas” e “Faraó e a água do rio”, de Tutaméia: terceiras estórias. Para tal direcionamento, consideramos fundamentais os conceitos sobre o espaço de Brandão (2013), Lins (1976), Bachelard (2008), Foucault (2001), Bakhtin (1998), dentre outros teóricos. Também são oportunas as perspectivas de Augé (2012) sobre as noções de não-lugares, e as contribuições de Fantini (2003) sobre a dimensão de fronteiras na ficção rosiana, bem como outras referências norteadoras da Teoria da Literatura sobre questões relativas à narrativa de ficção. A partir do enfoque comparativo, verificamos o espaço como categoria significativa para a compreensão da ficção de Guimarães Rosa, sobretudo as metáforas ligadas à noção de margens, fronteiras, entrelugar, entre outros.
Palavras-chave do autor:
conto
|
Espaço
|
João Guimarães Rosa
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
18/30
Descobertas do mundo sob o olhar da criança e do louco em 'Corpo de baile' e 'Primeiras estórias'
Rosalina Albuquerque Henrique
Dissertação de Mestrado
Universidade Federal do Pará
2011
Instituto de Letras e Comunicação
Este trabalho centra-se no estudo das narrativas “Campo geral”, de Corpo de baile (1956), “As margens da alegria”, “Os cimos” e “Darandina”, de Primeiras estórias (1962), do escritor João Guimarães Rosa (1908-1967). Será discutido a perspectiva da criança e do louco a respeito do modo de apreensão do mundo e da vida, seja pela beleza, seja pela loucura, visando também a uma leitura comparativa relacionada à temporalidade em “As margens da alegria” e em “Os cimos”, cuja semelhança está presente tanto na temática quanto na estrutura das narrativas. Com o intuito de interpretar os contos selecionados, em que são abordados temas diversificados como: a infância, a alegria, a perda, a morte, a loucura e o sofrimento foram escolhidos estudiosos das obras de Guimarães Rosa como: Paulo Rónai, Claudia Soares, Sílvio Holanda, Luiz Tatit. Tendo em vista que este exame se fundamenta na Estética da Recepção, formulada por Hans Robert Jauss, o qual, sob a ótica de uma hermenêutica literária, defende que o leitor é o principal colaborador na constituição de sentido de uma dada produção literária, em que a experiência estética é conduzida por uma integração entre a herança da tradição histórico-literária e os horizontes interpretativos de quem lê a obra. Dessa forma, no primeiro capítulo, discutiremos acerca do método estético-recepcional e da hermenêutica literária, balizados por textos de Jauss, Gadamer, Ricoeur e Palmer, traçando as orientações teóricas para a construção dos próximos capítulos. No segundo capítulo, proporemos o estudo da interpretação de “As margens da alegria”, “Os cimos” e “Darandina” (Primeiras estórias) e de “Campo geral” (Corpo de baile). Por último, no terceiro capítulo, faremos a análise da recepção crítica das narrativas supracitadas.
Palavras-chave do autor:
Corpo de Baile
|
estética da recepção
|
João Guimarães Rosa
|
Primeiras estórias
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
19/30
Digressões no 'Grande Sertão: Veredas'
Andressa Luciane Matheus Medeiros
Dissertação de Mestrado
Universidade Federal do Paraná
2018
Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letras
O tema central da dissertação é a digressão geográfica em Grande Sertão: Veredas (1956) de João Guimarães Rosa (1908-1967), que se instaura na narrativa por meio das características do sertão e transforma-se em elemento que ativa a memória do narrador. A dissertação tem como objetivo analisar a função das digressões geográficas, exemplificando e explicando de que forma contribuem para a estruturação do sentido e da conformação estética do romance. As digressões são avaliadas a partir de duas hipóteses: a primeira as investiga como figuração subjetiva e afetiva do narrador e sua conexão com as memórias relacionadas às relações amorosas, especialmente com Diadorim. Sob a segunda hipótese, confronta-se a figuração do espaço físico como subjetivação, considerando-se a presença do espaço físico telúrico, sua paisagem humana e natural. As digressões são constituídas na obra por meio da interação de tipos variados de memória que influenciam diretamente na sua constituição estilística e associam-se a diferentes gêneros literários e discursivos. As análises estão amparadas pela relevância da tradição oral no romance e do emprego das técnicas da tradição oral, assim como pela interação dos gêneros discursivos primário e secundário. Nesse contexto, a metodologia para identificar as digressões foi elaborada a partir do estudo de digressões na Retórica Antiga e de técnicas de performance de cantadores e contadores tradicionais; as análises estão embasadas em teorias conversacionais e análise do discurso.
Palavras-chave do autor:
Digressões em Grande Sertão: Veredas
|
Grande sertão: veredas
|
Ilíada
|
João Guimarães Rosa
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
20/30
Duplos em 'Tutaméia: terceiras histórias'
Adilson dos Santos
Tese de Doutorado
Universidade Estadual de Londrina
2009
Centro de Letras e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letras.
Tutaméia (Terceiras Estórias), de João Guimarães Rosa, é uma obra que desestrutura o leitor. Os elementos que a tornam labiríntica são múltiplos: dois índices, dois títulos, ordenação alfabética dos contos, anagramas, epígrafes, glossário, quatro prefácios, ilustrações de capa e ilustrações ao final de cada estória. A tese que se propõe defender nesta pesquisa dá conta de decifrar parte de um de seus enigmas. Curiosamente, o livro possui quatro prefácios distribuídos de entremeio aos contos. A nosso ver, desempenhando função específica planejada pelo ficcionista, tais textos estariam a serviço de “prefaciar” os correspondentes contos que antecipam. Através da análise dos onze contos que seguem o terceiro prefácio, “Nós, os temulentos”, o presente estudo objetiva evidenciar esta intenção do escritor. Em “Nós, os temulentos”, Guimarães Rosa explora, pela via do humor, a visão “diplópica” de “Chico, o herói”, propiciada pela embriaguez. Por meio da imagem deste temulento e de seus dualismos, o autor parece oferecer a chave temática do grupo de estórias que segue o referido prefácio. Acreditamos que a grande constante ou a coluna dorsal de tais contos é o tema do duplo. O primeiro passo a ser dado para provar esta tese inicia já na introdução do trabalho. Nesta parte, são detalhados os pormenores da peculiar estrutura de Tutaméia (Terceiras Estórias) e tecidas algumas considerações acerca dos quatro prefácios que a compõem. Em seguida, conforme antecipa o título do primeiro capítulo, é realizado “um périplo pelo território do duplo”, assunto de abrangência bastante considerável. Por último, são realizadas as análises dos contos “O outro ou o outro”, “Orientação”, “Os três homens e o boi dos três homens que inventaram um boi”, “Palhaço da boca verde”, “Presepe”, “Quadrinho de estória”, “Rebimba, o bom”, “Retrato de cavalo”, “Ripuária”, “Se eu seria personagem” e “Sinhá secada”.
Palavras-chave do autor:
contos
|
Duplo
|
João Guimarães Rosa
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
Ver também
1 livro
2 partes de livros
111 textos de periódicos
12 trabalhos publicados em anais de eventos
Página 1
Página 2
Próxima >>
1 a 20
de
30
itens