JOÃO GUIMARÃES ROSA
BANCO DE DADOS BIBLIOGRÁFICO
APRESENTAÇÃO
ACESSAR BIBLIOGRAFIA
CONTATO
ÚLTIMOS CADASTROS
NOTÍCIAS
Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
Palavra-chave:
romance
Busca:
Filtrar por ano:
Todos
2017
2006
2005
2004
[Voltar para BUSCA GERAL]
1 a 4
de
4
itens
Ordenar por:
Autor/Título
Título/Autor
Ano
Teses/dissertações
1/4
Bandidos e santos: um diálogo literário
Anderson Teixeira ROLIM
Tese de Doutorado
Universidade de Londrina
2005
Este trabalho dissertativo objetiva a análise das obras História de Roberto do Diabo, de Leandro Gomes de Barros, O Ermitão de Muquém, de Bernardo Guimarães, e “A hora e vez de Augusto Matraga”, de João Guimarães Rosa. Evidencia a estreita ligação entre elas, através dos elementos temáticos e formais que as compõem. Assim, num primeiro momento, dedica-se á constituição do referencial teórico e histórico, onde trata das características gerais das obras em questão e das respectivas fortunas críticas. Num segundo momento, traça a ascendência histórica de História de Roberto do Diabo. Em seguida, analisa a versão brasileira desta narrativa, folheto escrito por Leandro Gomes de Barros. Prosseguindo, o mesmo processo de análise se aplica ao primeiro romance de Bernardo Guimarães, O Ermitão de Muquém. Assim, destacados os elementos formais relevantes, é feita uma análise comparativa entre romance e a versão portuguesa da narrativa, em prosa. O mesmo processo de análise se repete com “A hora e vez de Augusto Matraga”, a fim de compará-lo com o texto de referência. Por fim, as análises comparativas apresentam os pontos de contato e distanciamento entre as obras em questão e direcionam para um diálogo entre elas. Conclui-se que, apesar das notórias evidências, não há como afirmar um parentesco direto entre elas. Contudo, noutro sentido, o nível de verossimilhança observado em cada uma delas indica uma atualização de sentidos para uma mesma linha narrativa geral, capaz de interligá-las, criando um diálogo literário que ultrapassa séculos, gêneros e estilos.
Palavras-chave do autor:
Bernardo Guimarães
|
conto
|
cordel
|
João Guimarães Rosa
|
Leandro Gomes de Barros
|
romance
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
2/4
Marias: estudo sobre a donzela-guerreira no romance brasileiro
Walnice Aparecida Matos Vilalva
Tese de Doutorado
Universidade Estadual de Campinas
2004
O tema da donzela-guerreira engendra processo configural que retoma matizes de composição do tema na cultura popular. O que podemos perceber pelas variantes da produção oral é a manutenção do molde da donzela-guerreira européia que chega até nossos dias como herança do processo de colonização. O romance brasileiro, ao tratar desta donzela, fundamentalmente nos dois romances aqui analisados, Grande sertão: Veredas e Memorial de Maria Moura, insere-a em novo espaço, o sertão, permitindo, assim, uma reelaboração da performance e o aprofundamento de elementos configurais que apenas estavam apresentados na produção oral; a saber, a dinâmica da guerra, a composição do bando, a instituição da marginalidade.
Palavras-chave do autor:
donzela-guerreira
|
gênero
|
personagem
|
romance
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
3/4
Do sertão ao Ílion: uma comparação entre 'Grande Sertão Veredas' e 'Ilíada'
Alexandre Veloso de Abreu
Tese de Doutorado
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
2006
Programa de Pós-Graduação em Letras
Propõe-se, aqui, um estudo comparativo entre o romance rosiano Grande Sertão: Veredas e o poema épico homérico Ilíada. Diálogos fecundos acontecem entre obras literárias de outras culturas e épocas. Para que o fenômeno aconteça é necessário que o leitor participe de todo o processo comparativo e que aja como um leitor apto a aceitar o paralelismo proposto entre duas obras literárias. Tal paralelismo só se dá quando a enciclopédia do leitor tem instrumental para realizar a ação de leitura, o que Eco chama de competência enciclopédica. Quando uma análise comparativa acontece, leva-se em conta uma série de indagações. Na verdade, o fenômeno amplia os horizontes de leitura e demanda um estudo pormenorizado. Valer-se da literatura para refletir sobre literatura é por demais proveitoso. Perfilar Rosa e Homero enriquece o estudo de literatura sem fronteiras culturais e lingüísticas. Daí poder dizer que o Sertão e a Hélade estão próximos e que Grande Sertão: Veredas e Ilíada interrelacionam-se. O encontro das narrativas propiciou o surgimento de veredas esperadas e não esperadas, como a comparação entre o diabo e o deus grego Hades. Foram percebidos encontros estilísticos entre Rosa e Homero. Algumas veredas percorridas, outras desbravadas. No geral, a percepção de que muitas outras veredas se abriram, esperando para serem percorridas em outra oportunidade. Cada vereda surge de modo variado. Encontramo-nos, então, em uma profusão de caminhos, uns citados por Riobaldo, outros pelo aedo da Ilíada e outras tantas pelo próprio leitor.
Palavras-chave do autor:
Epopeia
|
Grande Sertão: Veredas e Ilíada
|
romance
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
Arquétipos e Mitologia
|
Comparatismo Literário
|
gêneros literários
|
Literatura Comparada
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
4/4
A voz das vozes: uma leitura bakhtiniana de 'Grande Sertão: Veredas'
Maria Cecilia MARKS
Tese de Doutorado
Universidade de São Paulo
2017
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
O objetivo deste estudo é analisar o romance Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, a partir de conceitos elaborados por Mikhail Bakhtin. Este desenvolveu a concepção de romance polifônico em sua interpretação da obra de Fiódor Dostoiévski, desvendando o procedimento do escritor de incluir em sua prosa ficcional a multiplicidade de vozes presentes na sociedade. Trata-se do fenômeno do dialogismo, em que diferentes discursos entram em interação, se manifestam em réplicas diretas ou veladas, reagem entre si, estabelecem consonâncias ou dissonâncias, transformando-se continuamente, sendo que o autor aparece como uma entre as muitas vozes da narrativa. Nesse sentido, apesar de haver apenas uma voz em enunciação, consideramos Grande sertão: veredas um romance polifônico e interpretamos trechos em que o dialogismo é patente. Em seu estudo sobre François Rabelais, Bakhtin introduziu o conceito de carnavalização da literatura, processo por meio do qual foram incorporadas manifestações da cultura popular na linguagem literária. Bakhtin vale-se ainda da noção de grotesco, estilo antigo caracterizado pela mistura de formas. Tanto em Rabelais como em Guimarães Rosa, a linguagem está radicada na oralidade e em expressões populares, ainda que amalgamada a um vasto conhecimento erudito. Desse prisma, analisamos duas novelas (O recado do morro e Meu tio o Iauaretê) e um conto (Darandina) de Guimarães Rosa, além do romance Grande sertão: veredas. Seguindo uma linha de pensamento alinhada às ideias de Bakhtin que encontram ressonância em Guimarães Rosa, nas quais as fronteiras são indistintas e a transformação é inerente ao movimento da vida, procuramos centrar a análise na superação da lógica binária moderna, dando um salto para o polissêmico. É dessa maneira que propomos uma atualização da visão sobre a relação amorosa em Grande sertão: veredas, com o apoio teórico de Michel Foucault.
Palavras-chave do autor:
dialogismo
|
Grotesco (literatura)
|
homossexualidade
|
Literatura Comparada
|
romance
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
Ver também
1 parte de livro
5 textos de periódicos
3 trabalhos publicados em anais de eventos
1 a 4
de
4
itens