JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
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Entremeio: com o vaqueiro Mariano
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Guimarães Rosa: narrativas híbridas (Cipango, Entremeio com o vaqueiro Mariano e Sanga Puytã)
Joana D'Arc Mendes Gothchalk
Dissertação de Mestrado
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
2009
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DE LINGUAGENS / TEORIA LITERÁRIA E ESTUDOS COMPARADOS
Esta dissertação tem por finalidade analisar três narrativas curtas de Guimarães Rosa que, por sua vez, tratam ou aludem à cultura sul-mato-grossense. Trata-se dos contos “Sanga Puytã”, “Cipango” e “Entremeio com o vaqueiro Mariano” que, além de outros temas, abordam o regionalismo literário enquanto ambiente, homem, linguagem e riqueza cultural da região. Para tal análise, privilegiar-se-ão os postulados teóricos críticos dos Estudos Culturais, especificamente os conceitos de cultura híbrida, fronteira, margem e transculturação. Nesse sentido, o livro Culturas híbridas, de Nestor Canclini, será seminal, por contemplar o conceito de hibridização cultural que norteará toda a proposta do referido projeto. Também o livro Literatura e cultura na América Latina, de Ángel Rama, que procurou mostrar Guimarães Rosa como transculturador narrativo e, ainda, a obra A mobilidade das fronteiras, de Cássio Eduardo Viana Hissa, que mostrou como é intrincada a questão de fronteiras e limites e como foi resolvida a questão de fronteira brasileira-paraguaia, mais especificamente.
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A etnografia literária de Guimarães Rosa
Elizabeth da Silva Mendonça
Tese de Doutorado
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
2018
Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas, São José do Rio Preto
A partir de um conceito que chamamos de etnografia literária, procuramos demonstrar como o sujeito-escritor Guimarães Rosa, voltado para a antropologia, em especial, a etnografia, constrói-se ao longo de materiais como notas de viagem, cartas, anotações de diário e reportagens poéticas; em seguida, demonstramos como essa construção contamina os narradores posteriores de sua literatura. Nesta etnografia literária, consideramos o narrador como um etnógrafo construído a partir da viagem, da observação que valoriza a sinestesia e da empatia para com os personagens, o outro. Esta empatia pode ser vista através da fala direta ou do discurso indireto livre, essenciais à etnografia literária, pois representam o acesso à alteridade. Demostramos como noções de etnografia estão presentes nas narrativas de Ave, Palavra, “Sanga Puytã”, “Cipango”, “Uns índios – sua fala”, “Ao Pantanal” e “Pé-duro, chapéu-de-couro” como também “Entremeio: com o vaqueiro Mariano”, de Estas Estórias e “O recado do morro” e “Uma estória de amor”, de Corpo de Baile. Recolhemos no diário de viagem do escritor, A Boiada, tal visão etnográfica que dialoga com os demais textos lidos na tese.
Palavras-chave do autor:
Alteridade
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ANTROPOLOGIA
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etnografia
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etnografia literária
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Guimarães Rosa
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Narrador
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narrador-etnógrafo
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