JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
Texto/Obra:
A estória do Homem do Pinguelo
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1985
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Ano
Teses/dissertações
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Guimarães Rosa alquimista: processos de criação do texto
Maria Célia de Moraes Leonel
Tese de Doutorado
Universidade de São Paulo
1985
Palavras-chave do autor:
Arquivo IEB/USP
|
João Guimarães Rosa
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O outro na constituição do si-mesmo na obra de Guimarães Rosa
Daniel Cavalcanti Atroch
Dissertação de Mestrado
Universidade de São Paulo
2013
FFLCH / Teoria Literária e Literatura Comparada
O objetivo deste estudo é mostrar como se dá o processo de individuação das personagens de Guimarães Rosa, nos contos Substância, Estória Nº3, A estória do homem do pinguelo, Um moço muito branco, As margens da alegria, Os cimos, A terceira margem do rio, e na novela A estória de Lélio e Lina, sob a perspectiva junguiana. Segundo o psicólogo, o embate com o outro, a relação de alteridade, é condição fundamental para a maturação psicológica do indivíduo. Somente através do confronto com o não-eu, o sujeito pode lograr atingir o seu si-mesmo, ou seja, atingir a máxima expressão de suas potencialidades inerentes. Demonstrarei como, nas narrativas citadas, a relação muitas vezes problemática entre opostos é a via de superação dos problemas existenciais vivenciados pelas personagens.
Palavras-chave do autor:
Alteridade
|
individuação
|
João Guimarães Rosa
|
literatura brasileira
|
psicologia analítica
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À escuta da língua inarticulada em Guimarães Rosa
Luiza Novaes Telles Ribeiro
Tese de Doutorado
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
2018
A tese se dedica à escrita de Guimarães Rosa sob a perspectiva da inarticulação: atenta às ocasiões em que a língua é levada a seu limite intensivo, ao se deixar atravessar sobretudo por vozes animais (grunhir, uivar, grasnar, piar, balir, sibilar, chiar, etc.), ruídos naturais (vento, água, fogo, etc.) e pelo registro musical. Explorando os modos singulares com que Rosa trabalha sonoridades investidas de forças anárquicas e criadoras, o estudo mostra que um dos traços mais relevantes em sua obra é trazer à tona a experiência de inarticulação da linguagem. Tal experiência manifesta-se como lugar privilegiado de desestabilização das fronteiras habitualmente pressupostas entre o que se convencionou chamar, de um lado e de outro, língua e vida - revelando o corpo material da língua como condição irredutível para que se descortinem vínculos intensivos com as coisas através da literatura. O pensamento contido na própria forma como Rosa trabalha a sua língua é posto em diálogo com as reflexões de Gilles Deleuze/Felix Guattari sobre a língua intensiva, e com as considerações de Friedrich Nietzsche acerca da experiência dionisíaca da música. Assim orientada, a tese se compõe de três ensaios. O primeiro aborda a inarticulação da língua na novela Buriti, de Corpo de Baile, em leitura centrada na personagem Chefe Zequiel e nos modos pelos quais sua sensibilidade auditiva prodigiosa capta micro-percepções sonoras da noite e as transfere para uma língua à beira de se tornar guincho, uivo, assovio do vento. O ensaio seguinte mostra o paralelo existente entre o retorno do ruído na música contemporânea, capitaneado pelo músico John Cage, e a invasão da escrita pela infinita gama de sonoridades não dicionarizadas de que se compõe a obra de Guimarães Rosa. Elabora-se ainda, em correlação com a analogia musical aí desenvolvida, uma interpretação da pouco comentada novela A estória do homem do Pinguelo, de Estas Estórias. Por fim, o terceiro ensaio apresenta a aliança entre poesia, música e inarticulação da língua no cerne do projeto literário do escritor mineiro. Oferece-se aí uma visão do processo criativo de Guimarães Rosa como transmutação de forças e afectos presentes nos sons antes da articulação, em uma língua poética em íntimo enlace com a musicalidade. Também se propõem, nessa ocasião, leituras de Cara-de- Bronze, de Corpo de Baile, e de Duelo, de Sagarana.
Palavras-chave do autor:
afectos
|
Deleuze
|
Guimarães Rosa
|
John Cage
|
Língua inarticulada
|
língua intensiva
|
música
|
Nietzsche
|
Poesia
|
vozes animais
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Guimarães Rosa e a revista Senhor: Uma poética da integração
Marise Soares Hansen
Tese de Doutorado
Universidade de São Paulo
2018
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
A presente tese apresenta uma análise das relações entre três novelas de João Guimarães Rosa e o veículo que lhes serviu de suporte, a revista Senhor, publicada entre março de 1959 e março de 1964. O objetivo é propor uma interpretação de A simples e exata estória do burrinho do Comandante, Meu tio o Iauaretê e A estória do Homem do Pinguelo, que vieram a compor o póstumo Estas estórias, à luz de uma poética cultural, a que vigorou no período da construção e inauguração de Brasília. O discurso cultural que caracteriza a era de Juscelino Kubitschek pauta-se pelas ideias de desenvolvimento, modernização e integração. A revista Senhor é ícone dessa era, e reuniu em suas páginas o que era sinônimo de novidade, sem deixar de ser brasileira. Como ocorre com os textos publicados pela revista, a obra de Rosa compõe parte desse discurso cultural, na medida em que o projeto literário do autor tem o dialogismo, uma forma de integração, como pilar central. Os lugares tanto da revista quanto do autor no campo literário são considerados para se veja neles uma convergência, e para que se os considere como partes constituintes de um mesmo discurso.
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