JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
Texto/Obra:
Pé-duro, chapéu-de-couro
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Teses/dissertações
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Narrar é resistir: impasses e entremeios em João Guimarães Rosa
Guilherme Mazzafera e Silva Vilhena
Dissertação de Mestrado
Universidade de São Paulo
2017
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Este trabalho apresenta uma reflexão sobre a produção literária de João Guimarães Rosa publicada em jornais e revistas no período de 1947 a 1954, momento localizado entre seu primeiro livro publicado, Sagarana (1946), e os dois livros de 1956, Corpo de baile e Grande sertão: veredas. Procurando desvelar a constituição de uma voz narrativa em primeira pessoa em seu tenso enlace entre impessoalidade e aproximação, mediado pela consciência dos impasses, o foco analítico privilegia uma carta na qual o escritor delineia uma poética precisa que se faz em resposta ao presente histórico, e três narrativas, O mau humor de Wotan (1948), Com o vaqueiro Mariano (1947-8) e Pé-duro, chapéu-de-couro (1952), lidas como textos de circunstância que partilham de um alinhamento ético no qual a busca pela forma implica uma atitude política de resistência.
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A etnografia literária de Guimarães Rosa
Elizabeth da Silva Mendonça
Tese de Doutorado
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
2018
Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas, São José do Rio Preto
A partir de um conceito que chamamos de etnografia literária, procuramos demonstrar como o sujeito-escritor Guimarães Rosa, voltado para a antropologia, em especial, a etnografia, constrói-se ao longo de materiais como notas de viagem, cartas, anotações de diário e reportagens poéticas; em seguida, demonstramos como essa construção contamina os narradores posteriores de sua literatura. Nesta etnografia literária, consideramos o narrador como um etnógrafo construído a partir da viagem, da observação que valoriza a sinestesia e da empatia para com os personagens, o outro. Esta empatia pode ser vista através da fala direta ou do discurso indireto livre, essenciais à etnografia literária, pois representam o acesso à alteridade. Demostramos como noções de etnografia estão presentes nas narrativas de Ave, Palavra, “Sanga Puytã”, “Cipango”, “Uns índios – sua fala”, “Ao Pantanal” e “Pé-duro, chapéu-de-couro” como também “Entremeio: com o vaqueiro Mariano”, de Estas Estórias e “O recado do morro” e “Uma estória de amor”, de Corpo de Baile. Recolhemos no diário de viagem do escritor, A Boiada, tal visão etnográfica que dialoga com os demais textos lidos na tese.
Palavras-chave do autor:
Alteridade
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ANTROPOLOGIA
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etnografia
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etnografia literária
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Guimarães Rosa
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Narrador
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narrador-etnógrafo
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