Visita ao Museu do Futebol

Entrevista com Raphael dos Santos Vasconcelos da Silva, Orientador de Público do Museu do Futebol

Por: Clayton Luz, Ederson Cavalcante, Flávio Chiari.

Entrevistado: Raphael dos Santos Vasconcelos da Silva.

Entrevista com Raphael dos Santos Vasconcelos da Silva, Orientador de Público do Museu do Futebol

O Orientador de Público do Museu do Futebol é também formado em Jornalismo, além de ser palmeirense fanático e detentor do recorde de chute mais veloz do museu

Ao visitarmos locais públicos, quase sempre nos deparamos com aquelas pessoas que nos auxiliam quando temos dúvidas, nos recepcionam, organizam o fluxo nos espaços de exposição, nos fornecem informações sobre o local de visita… esses são os Orientadores de Público, profissionais responsáveis por recepcionar e orientar as pessoas que estão visitando determinados locais.

Hoje fomos responsáveis por entrevistar o Raphael dos Santos Vasconcelos da Silva, Orientador Público do Museu do Futebol, localizado no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, na cidade de São Paulo. Raphael é ainda formado em jornalismo, palmeirense roxo – ou verde, como ele prefere- e possui o curioso recorde de chute mais veloz do medidor do museu, com incríveis 154 km/h da marca do pênalti até o gol.

Raphael (ao fundo) com o aluno Clayton no dia da entrevista.

 

Segue abaixo a entrevista na íntegra:

Na sua visão, qual é o papel social do Museu do Futebol?

Raphael: “Olha, no Brasil nós temos alguns instrumentos de cultura como o Museu da Língua Portuguesa, Pinacoteca e diversos outros museus, mas nós sabemos que não faz parte da cultura do brasileiro frequentá-los tanto quanto faz em outros países. Então aqui no Museu do Futebol por ser um tema que agrega mais, faz parte do cotidiano das pessoas, está mais próximo delas, isso leva elas a virem mais ao museu para conhecer, não só pela temática, mas para poderem agregar mais conhecimento, porque um museu, um espaço cultural, serve para isso: poder trazer um aspecto mais intelectual para as pessoas, acesso a diversos pontos de vista, e eu vejo o Museu do Futebol abrindo portas para muitas pessoas assim, nesse sentido”.

Fazendo um pergunta nesse mesmo caminho, qual é o perfil das pessoas que frequentam aqui o museu?

Raphael: “a gente já fez estudos sobre perfil de público que você pode encontrar com a nossa equipe do educativo, mas eu enxergo assim bem diversificado, porque como eu disse, o futebol ele é agregador, então diversos âmbitos sociais, diversas coisas, então a gente consegue ter pessoas de todos os públicos aqui no museu, e vem gente do mundo todo nos visitar”.

Você é formado em jornalismo, né? Como a sua formação ajuda no seu trabalho aqui no Museu do Futebol?

Raphael: “Ajuda imensamente, porque o tem aspecto da comunicação e como a gente atende o público, é de vital importância pra mim. E assim, como eu fiz jornalismo pensando na área esportiva, eu me sinto em casa aqui no Museu do Futebol. Então eu consigo unir o útil ao agradável, atender as pessoas, melhorar os aspectos da comunicação e assim poder me desenvolver na área futuramente, fazendo contatos com pessoas do meio, como a uma vez onde eu atendi uma diretora do Sport Club Recife, então para mim é engrandecedor poder estar aqui trabalhando com o público, conhecer gente do mundo inteiro, de diversas culturas, de todos os âmbitos sociais e poder me desenvolver enquanto profissional também”.

Para finalizar, do que você mais gosta aqui do seu trabalho?

Raphael: “Ah, o que eu mais gosto é essa questão de poder  conversar com as pessoas, conhecer gente nova, auxiliar, e poder também estar próximos dessas lendas do esporte que as vezes vêm visitar o Museu do Futebol, e isso aqui pra mim é muito gratificante, porque o Pacaembu, onde se situa o Museu do Futebol ele tem uma grande história, então pra mim é maravilhoso poder estar aqui nesse lugar que é histórico, com pessoas legais que vêm de todos os cantos, e isso pra mim é bem bacana”.

Encerramos a entrevista com um aperto de mão, aproveitando para agradecer ao Raphael pelas informações, e como bons palmeirenses que somos nos desejamos sorte para o jogo de domingo contra o Vasco, que pode nos trazer o deca campeonato brasileiro.

Quer saber mais informações sobre o Museu?