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Atleta vive rotina profissional e universitária

Arthur Flosi Alexandre Peão, 26 anos, paulistano, é atualmente ponta esquerda do EC Pinheiros. Mas está enganado quem pensa que a dedicação ao esporte profissional impede que um atleta desempenhe outras atividades simultaneamente. Peão ingressou em 2014 no curso de Administração na FEA/USP e atualmente equilibra os estudos com os intensos treinos e jogos. O atleta encontrou uma brecha em sua movimentada rotina para nos contar um pouco sobre sua vida no esporte.

Desde quando você joga handebol? Como foi seu primeiro contato com o esporte?

Jogo desde os 8 anos de idade, meu primeiro contato com o esporte foi no CAD (Centro de Aprendizado Desportivo) do Clube Pinheiros. O CAD é um projeto do clube que apresenta todas as modalidades para as crianças e eu conheci o handebol lá. Mas a principal influência para que eu escolhesse o handebol foi meu irmão mais velho, que já jogava, e por ser o irmão mais novo eu fui atrás dele sem nem saber direito o que era… Mas hoje eu vejo que foi uma grande escolha da minha vida.

O que te motiva jogar no nível profissional?

O que me motiva é que é um sonho, um sonho de jogar em um alto nível, de poder um dia chegar na Seleção e principalmente por ter paixão pelo esporte.

Quais são seus planos dentro do esporte?

Continuar jogando o máximo de tempo possível e conseguir viver do handebol, não apenas sobreviver, que é o que geralmente acontece hoje no Brasil.

Você tem ídolos e inspirações dentro do Handebol?

Acho que principalmente alguns colegas meus que chegaram na Seleção Brasileira e hoje estão atuando na Europa: Thiagus Petrus, Bombom e o Osvaldo, que conseguiram realizar o que eu tenho de objetivo dentro do esporte.

E você pretende concluir o curso de Administração, ou se surgir alguma oportunidade fora do Brasil, por exemplo, você iria?

Então, essa é uma decisão que eu espero ter que vir a tomar ainda, mas provavelmente eu iria jogar, é um sonho, não posso deixar escapar nenhuma oportunidade!

(por Fernando Fenólio, Natan Lira e Vitor Gentini)