O TEMPO E SUAS HISTÓRIAS

Estão dizendo por aí que o tempo está dinâmico demais.
Está tão rápido, que é impossível de registrar algo que possamos lembrar em uma reunião de família ou de amigos.
Voltando ao passado, e não é porque estou voltando ao passado que vivo do mesmo, mas as histórias além de fascinante são marcantes.
Vejam bem:
O Piraju FC comemora, em 2024, um momento que não sai da cabeça do pirajuense: a inesquecível campanha de 1964 celebra 60 anos de um verdadeiro timaço.
As feras do Professor Miguel Cáceres entraram para a história do futebol paulista.
Essa conquista virou até livro.
O outro lado da moeda foi em 1984, quando o Azulão do Vale do Paranapanema entrava em campo para enfrentar os clubes da Terceira Divisão de Profissionais.
Um elenco de alto nível, com jogadores que hoje disputavam uma série A1 do Campeonato Paulista tranquilamente, sem exageros.
Mas os problemas extracampo fizeram com que o Piraju FC tivesse a sua imagem afetada.
No Globo Esporte daquele ano, que era apresentado por Osmar Santos, o Piraju FC foi notícia com a pauta dedicada aos jogadores que passavam por dificuldades
O vexame não foi maior devido aos atletas e colaboradores que lutaram muito para que o clube tivesse um término digno no certame.
Essa história aconteceu  há 40 anos e teve um início fantástico e um término entre trancos e barrancos, como se fala na gíria popular.
Mudando de modalidade: em maio, o piloto Airton Senna nos deixava em um tráfico acidente.
Senna era preparado fisicamente pelo personal trainer Nuno Cobra, irmão da deputada Zulaiê Cobra Ribeiro, que foi casada com o pirajuense José Maria Arbex.
Nuno Cobra relembrou em algumas entrevista sobre toda essa história que completa 30 anos.
“Menino do Rio. Calor que provoca arrepio…” João Arthur Machado ” Peti” virou até música composta por Caetano Veloso e também virou filme.
Surfista, ótimo físico, chamava à atenção pela sua beleza e, principalmente, pela maneira como vivia tendo liberdade de expressão e de viver a vida.
Sim, as drogas foram as suas adversárias fora das ondas.
O loiro dos campeonatos de surfe do Arpoador faleceu em 1988. Conquistou diversos títulos no surfe. Suicidou-se com uma faixa de Jiu Jtisu.
Dois anos antes de ocorrer isto tinha sofrido um acidente de moto no qual deixou sequelas. Ficou distante da liberdade que tinha ficou mais próximo da depressão.
Deixou a esposa e uma linda filha, Victoria hoje com 33 anos.
Esse fato completa 36 anos. No Rio de Janeiro sua memória é recordada até hoje.
Se relembramos histórias que nos trazem tristeza pelos fins, na maioria das vezes, trágicos, que tal ficarmos com a mãe do jogador Endrick que anda cortando o mal pela raiz.
Lembrando que a mãe do surfista Medina também se manifestou tempos atrás.
O passado mostra que devemos ter outros conceitos para o futuro. Digo com mais clareza.
Mais Deus!
Devemos ouvir mais as orientações dos pais.
Não é que não vamos errar. É que antes do erro, o acerto vai ser maior.
E para definir: é como ter as verdades das mentiras .

* Adriano José Salles é escritor e professor de Educação Física