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Esportes
por Talita Abrantes
Fotos por Francisco Emolo e Marcos Santos

 

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Foto crédito: Marcos Santos
De acordo com projeto piloto, Ponte Cidade Universitária deveria ter uma estrutura anexa destinada apenas a pedestres e usuários de veículos não motorizados

Foto crédito: Jorge Maruta
O grupo propôs uma ciclovia ao longo do Rio Pirajussara, que cruza a Cidade Universitária


Para isso, o grupo criou possíveis rotas partindo da USP para diversos pontos da cidade e seguiu cada caminho de bicicleta. No percurso, detectaram os obstáculos para pedestres e usuários de veículos não motorizados. “Como um pedestre atravessa uma alça viária? Não atravessa. Fica lá esperando os caminhões que vêm em alta velocidade”, assinala Juliana, lembrando da experiência na ponte Cidade Universitária.

A solução apresentada pelos estudantes para colocar um ponto final nesses longos (e perigosos) minutos de espera é construir uma estrutura anexa à ponte, destinada apenas a ciclistas e pedestres. Além disso, propõem um novo projeto para o portão de pedestres da Fepasa. “Se comparado às outras portarias da USP, este portão é ridículo. É uma portinha que impossibilita até a passagem de bicicletas, porque tem pilaretes”, indigna-se Juliana.

Para as estudantes, o descaso urbanístico com o Rio Pirajussara, que cruza a Cidade Universitária, revela a visão predominantemente rodoviarista na arquitetura da USP e de São Paulo. Apesar de o rio ligar o campus à Avenida Corifeu de Azevedo Marques não há acesso. E, “não há acesso porque não há via”, aponta Inês. “Se não há via, não há percurso.” Como contraponto a esta lógica, o grupo propõe a construção de uma ciclovia ao longo do curso do rio.

Outra questão levantada no trabalho foi a freqüente coincidência entre a canalização dos rios paulistanos e, posterior, construção de avenidas no local. “Essa política não faz o menor sentido, porque você prioriza o trajeto plano para o carro”, analisa Inês. Nesta esteira, o projeto para a avenida Eliseu de Almeida, que está em uma  área de fundo de vale, compreende a construção de uma ciclovia. De acordo com o projeto da Prefeitura, a avenida terá uma ciclovia até 2010. Confira a matéria “Butantã terá maior ciclovia da cidade”. O estudo Ciclovias Urbanas foi finalizado em fevereiro de 2006. Os dados dos usuários de bicicleta no campus referem-se à pesquisa realizada em outubro de 2005.

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