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"Meu gasto com moradia, principalmente num local caro como a região do campus de Pinheiros, seria muito oneroso", afirma Filipe Bini morador e ex-diretor da Casa do Estudante
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Antes da obra, a Casa do Estudante era dividida em dois blocos sem comunicação entre si. Eles abrigavam 44 alunos divididos em 22 quartos . Havia seis banheiros: um masculino e um feminino no fim de cada corredor, uma cozinha e uma lavanderia em situação precária, um salão de jogos que às vezes era utilizado para o estudo, uma sala de TV e uma sala de informática com cinco computadores.
Para o estudante Filipe Bini, que mora na casa há três anos e a dirigiu entre maio de 2006 e dezembro de 2007, esse benefício é fundamental. "Venho de uma família de classe média e tenho dois irmãos mais novos que também pretendem cursar uma faculdade. Assim, o meu gasto com moradia, principalmente num local caro como a região do campus de Pinheiros, seria muito oneroso", afirma.
Quando apresentaram a casa para a arquiteta Claudia Bella Hanftwurzel Mraz, responsável pelo projeto de reforma, Bini e seus colegas pensavam em pequenas mudanças, como trocar as portas de madeira do box do banheiro, construir um telhado ligando os blocos e instalar armários na cozinha. A surpresa veio quando eles viram a planta da nova casa, que foi construída em cerca de um ano. "Da casa antiga só sobraram as paredes", explica Bini.
Reinaugurada em dezembro do ano passado, a Casa do Estudante conta agora com 26 apartamentos, abrigando 52 estudantes, 8 a mais que antigamente. Cozinha, copa, lavanderia foram completamente reformuladas e o prédio ganhou ainda uma biblioteca, uma sala de estudos, dois centros de convivência e uma área externa de lazer, com churrasqueira. |