Pelo menos 10% da matriz energética de cada país deve ter origem em fontes renováveis,
como o vento, o sol e a biomassa (restos agrícolas) — infinitamente menos poluentes
do que o petróleo e o carvão. O Brasil precisa preservar as florestas secundárias
(que rebrotam após o corte) e criar um instituto especializado para cuidar desse
tipo de vegetação, que contribui sensivelmente para a retirada de carbono da atmosfera.
Essas são algumas das sugestões a ser expostas por cientistas da USP na Cúpula
Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+10, que a ONU promoverá de 26
de agosto a 4 de setembro em Johannesburgo, na África do Sul. O encontro — realizado
dez anos depois da célebre Rio-92, que produziu documentos como a Agenda 21 —
deverá se voltar principalmente para temas como mudanças climáticas e preservação
da biodiversidade. Nesta edição, o Jornal da USP apresenta um pouco da vasta produção
da USP na área do meio ambiente — um conhecimento que, se transformado em políticas
públicas, pode trazer benefícios econômicos e sociais sem precedentes para o Brasil
e o mundo.
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