
É
Tudo Verdade
Além
da competição internacional e nacional, a 10ª
edição do É Tudo Verdade
Festival Internacional de Documentários apresenta mostras
paralelas e
programas especiais. Veja abaixo os destaques nas salas de
exibição;
programação completa no site www.etudoverdade.com.br
Competição
São 14 títulos internacionais e mais
14 nacionais entre curtas, médias e longas-metragens
(a maior parte no Cinesesc). Um dos curtas é uma produção
da ECA/USP, O chapéu do meu avô, de Julia Zakai
(sábado, às 16h, no Museu da Imagem e do Som
local onde será lançado na quinta, a
partir das 19h30, o livro Adivinhadores de água, de
Eduardo Escorel pela Cosac Naify).

Horizonte
Sete filmes mostram a nova fronteira do documentário,
como Contagem regressiva (foto), do cineasta lituano Audrius
Stonys, sobre a vida do diretor de cinema e teatro Augustinas
Baltrusaitis, que após dirigir filmes na Lenfilm (principal
produtora do cinema russo), foi relegado à marginalidade
(sexta, às 20h, no Museu da Imagem e do Som). Na Sala
Multimídia do MIS também será exibido
o DOC TV, que reúne 26 títulos produzidos em
13 Estados brasileiros.
O
Estado das Coisas apontando os caminhos do documentário
atual, com 27 produções, entre elas 12 brasileiros
como O cárcere e a rua, de Liliana Sulzbach, que relata
a história de três presidiárias gaúchas,
duas saindo para o regime semi-aberto e uma que acaba de entrar
na prisão. Quarta, às 20h30, no Centro Cultural
Banco do Brasil, que também apresenta no mesmo dia
e horário a peça É Tudo Verdade, do canadense
Jason Sherman, a partir do filme Its All True, de Orson
Welles, com Débora Duboc e Fernando Neves no elenco
dirigido por Newton Moreno.

Homenagens
no Centro Cultural Banco do Brasil ao ensaísta
fotográfico Robert Drew, com exibição
de Primárias, de 1960 (domingo, às 20h30), que
cobre a campanha do senador John F. Kennedy à indicação
para a candidatura a presidente pelo partido democrático
nas eleições primárias de Wisconsin,
além de dois outros sobre o então presidente
Kennedy (Crise: Por trás de um compromisso presidencial,
foto) e seu funeral (Faces de Novembro). E também ao
cineasta argentino Fernando Birri, com cinco títulos
entre eles Tire Dié e Che: morte da utopia?, em que
o diretor viajou por vários países atrás
dos rastros de Che Guevara, por conta dos 30 anos de sua morte
(apresentados na seqüência no domingo, às
20h30).
Foco
Latino-Americano no Cinusp, com o chileno O corredor
(A história mínima de Erwin Valdebetnito), de
Cristian Leighton, sobre um maratonista que treina diariamente
(terça, às 16h e 19h); o argentino Grissinopólis
O país dos grissinis (foto), de Dario Doria,
sobre um grupo de trabalhadores que cria uma cooperativa para
que a pequena fábrica de grissinis não desapareça;
e o cubano Episódios sinfônicos, de Victor Mares,
documentário experimental sobre vida e morte (quarta,
às 16h e 19h, respectivamente). Também estão
na programação Relatos do cárcere (México),
de Guadalupe Miranda (quinta, às 16h e 19h) e Venezuela
Bolivariana povo e luta da 4ª Guerra Mundial,
de Marcelo Andrade (sexta, às 16h e 19h).

Retrospectiva
10! exibindo os vencedores das edições
anteriores, entre eles Rocha que voa (foto), de Eryk Rocha
(quarta, às 18h30); O prisioneiro da grade de ferro
(auto-retratos), de Paulo Sacramento (sexta, às 18h30),
e O velho, a história de Luiz Carlos Prestes, de Toni
Venturi (domingo, às 16h30), no Cine Olido. Também
será apresentada uma pequena parte da retrospectiva
no Itaú Cultural, que sedia, de terça a quinta,
a 5a Conferência Internacional do Documentário
(na abertura, às 19h30, será lançado
o livro O cinema do real, de Maria Dora Mourão e Aimar
Labaki, editado pela Cosac Naif).
Programas
Especiais Um deles, O Príncipe está
de volta, da russa Marina Goldovskaya, que também participa
da conferência internacional, trata da luta do príncipe
Eugene Meshersky para restaurar seu castelo em uma pequena
vila no subúrbio de Moscou, através dos olhos
de seus amigos e vizinhos (quarta, às 21h, no Itaú
Cultural; e sexta, às 18h, no Museu da Imagem e do
Som). E ainda Autovideografia, de Djalma Limongi, espécie
de autobiografia na qual o ator Walmor Chagas comenta fatos
políticos e relembra sua carreira e amores (terça,
às 16h30, no Centros Cutlural Banco do Brasil).
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Produção
de cinco países
O Cinema
Escandinavo em Foco é o título da mostra que a Cinemateca
exibe a partir de quarta, reunindo 20 filmes produzidos entre 1973
e 2003 na Dinamarca, Islândia, Finlândia, Noruega e
Suécia, todos de grande importância para se entender
o cinema mundial. Na abertura estão Um skinhead no divã
(Suécia, 1993), de Suzanne Osten, que trata do insólito
encontro entre um psiquiatra judeu, fugitivo da Alemanha nazista,
e um skinhead que não acredita no Holocausto (16h10), Jerusalém,
produzido nos cinco países em 1996 pelo diretor Bille August,
um jovem casal, que mora em uma aldeia sueca, tem sua vida alterada
com a chegada de um carismático e messiânico pregador
(17h55) e o curta Os lenhadores (Finlândia, 1980), de Erkko
Kivikoski, que resgata a relação entre os valores
tradicionais da cultura camponesa e o avanço tecnológico;
seguido por Canção para uma terra triste (Finlândia,
1973, com legendas em espanhol), de Rauni Mollberg, uma história
de amor que se passa em uma cidade no sul da Lapônia, um povoado
remoto e indiferente à modernidade (21h). A Sala Cinemateca
fica na r. Senador Raul Cardoso, 207, Vila Mariana, tel. 5084-2177.
Ingressos: R$ 8,00 e R$ 4,00.
As
comédias de Monty Python
Começa
nesta semana a mostra de vídeo Monty Python: Individual e
Coletivo, no Centro Cultural São Paulo. Os seis comediantes
que iniciaram a carreira na BBC de Londres, em 1969, foram para
o cinema para mostrar suas ácidas ironias. De quarta a sábado,
sempre às 14h, até 7 de maio. A mostra exibe nesta
quarta, Jabberwocky (1977), com direção de Terry Gilliam,
sobre um vendedor de barricas que na Idade Média tem que
combater um dragão. Na quinta, Os bandidos do tempo (1981),
também de Terry Gilliam, conta a história de seis
anões que encontram figuras históricas numa volta
ao tempo; sexta é exibido Um peixe chamado Wanda (1988),
de Charles Crichton, sobre estranhos ladrões que acabam denunciando
um dos colegas para descobrir onde ele escondeu um diamante roubado.
E, finalmente, no sábado é a vez de As aventuras de
Eric, o viking (1989), de Terry Jones, sobre um sensível
guerreiro viking que pede aos deuses para acabar com a mortalidade
dos homens e as maldades do mundo. O CCSP fica na r. Vergueiro,
1.000, tel. 3277-3611.Entrada franca.
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