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Loucos por Cinema

Uma série de filmes, debates, show e exposição estão juntos para retratar um único tema: o cinema. A mostra Loucos por Cinema está em cartaz no Sesc Pompéia até 24 de julho. Para homenagear a fase de ouro da Cinelândia – como era conhecido o centro da cidade a partir do final dos anos 30, repleto de salas de cinema luxuosas – o cenário da mostra está na entrada do galpão do Sesc, com uma fachada típica das antigas salas, e sua

ambientação interna inclui peças do Museu do Cinema Antonio Vituzzo, um set de filmagem e uma grande maquete mostrando os principais cinemas da época. Em exposição, cartazes e revistas antigas, do acervo da Biblioteca Lasar Segall, além do documentário feito por Kiko Goifman especialmente para a mostra, que será exibido durante todo o período. Nesta terça e quarta, às 21h, a peça Moby Dick e Ahab na Terra do Sol, de Paulo Biscaia Filho, retrata a história de um diretor brasileiro independente, vencedor de pequenos festivais, que acaba tendo um enorme fracasso com sua primeira grande produção. Na quinta, às 19h e às 21h serão exibidos, respectivamente, os filmes Cantando na Chuva e Crepúsculo dos Deuses; e na próxima terça, às 20h, acontece um debate com o autor de diversos livros sobre cinema nacional, Máximo Barro, e o crítico de cinema, Rubens Ewald Filho. Entre os destaques da programação estão o show musical “Cinema”, em que a Cia. Filarmônica interpreta temas musicais de filmes clássicos de diferentes épocas (dia 6 de julho, às 21h) e os debates entre o escritor e cineasta, Fernando Bonassi, e o professor e também cineasta Roberto Moreira (dia 21 de junho, às 20h) já o debate entre a crítica de cinema Maria do Rosário Caetano e André Sturm, cineasta e distibuidor, acontece dia 5 de julho. Programação completa no www.sescsp.org.br. O Sesc Pompéia fica na r. Clélia, 93, tel. 3871-7700. Os eventos são gratuitos, com exceção da peça Moby Dick e Ahab na Terra do Sol, que custa R$ 10,00, com meia-entrada.

 

 

 


O palhaço e a memória do circo

A história do circo em debate

Memórias do Circo é o nome do evento que pretende debater as origens e o futuro do circo de lona. São palestras, leituras dramáticas e relatos autobiográficos. A historiadora Ermínia Silva, formada pela Unicamp, fala sobre a criação dos espetáculos circenses europeus e da chegada na

América, sobre o palhaço negro Benjamim de Oliveira (que no início do século 20 implantou o Circo-Teatro), traçando um paralelo com o Circo Criollo, além de retratar o Circo-Família e as escolas atuais. Já Verônica Tamaoki, autora do romance O Fantasma do Circo e de Circo Nerino, discute a construção da memória, estruturas do circo, estilos de palhaço e especificamente a história de Roger Avanzi, o palhaço Picolino, que no evento dá depoimentos ao vivo, entremeados a projeções de imagens e leituras dramatizadas feitas pelo ator Pascoal da Conceição. Nesta terça, às 19h30, na Fundação Memorial da América Latina (av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, tel. 3823-4664). Entrada gratuita.

 

 

 

O mito da pureza de sangue

Nesta terça, às 18h30, acontece o lançamento do livro de Maria Luiza Tucci Carneiro, professora do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/USP. Preconceito Racial Em Portugal e Brasil Colônia (Editora Perspectiva, 354 págs., R$ 50,00), que tem como subtítulo Os Cristãos-Novos e o Mito da Pureza de Sangue, retrata o significado do mito sobre a pureza do sangue na época da colonização em um estudo pioneiro. Relançado com atualização bibliográfica, a pesquisa fala sobre a origem do racismo que na época recaiu não só sobre os judeus convertidos ao catolicismo, mas sobre os ciganos, mouros, índios, negros, as ditas raças “inferiores e infectas”. Na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, av. Paulista, 2.073, tel. 3285-4033. Entrada franca.

 

 




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O Jornal da USP é um órgão da Universidade de São Paulo, publicado pela Divisão de Mídias Impressas da Coordenadoria de Comunicação Social da USP.
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