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A cidade celebra a saga japonesa
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Alguns dos principais espaços culturais da cidade apresentam atualmente exposições que comemoram os cem anos da imigração japonesa no Brasil, iniciada em 1908. Na Pinacoteca do Estado, por exemplo, estão em cartaz duas mostras. Uma delas, “Yuba: um sonho, uma vida, uma história”, registra o cotidiano da comunidade Yuba, de Mirandópolis – formada por imigrantes japoneses e seus descendentes –, através de 40 fotografias de Lucille Kanzawa. “As fotografias de Lucille são imagens para o não-esquecimento. Elas passeiam por esse universo com a leveza de um gesto butô”, diz o curador Diógenes Moura. A outra mostra na Pinacoteca é “As 36 vistas do Monte Fuji”, que traz imagens do pintor e gravador Utagawa Hiroshige (1797-1858), o último grande mestre de ukiyo-e, as clássicas gravuras coloridas feitas com técnica de xilogravura à base de água. As gravuras de Hiroshige registram o cotidiano das pessoas que têm ao fundo o Monte Fuji como símbolo de sabedoria, de eternidade. E ainda: o Instituto Tomie Ohtake reúne 350 trabalhos – como pinturas, gravuras, esculturas e vídeos, entre outros – que estabelecem vínculos entre o Brasil e o Japão. No Museu da Casa Brasileira, o destaque é o ensaio fotográfico “Viagem à Liberdade: em busca da alma japonesa de um bairro”, de Marcio Scavone. especial
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A ciência aplicada ao bem-estar social
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Em visita à USP, no dia 12 de maio, o presidente do CNPq, Marco Antônio Zago, insistiu na necessidade de o sistema de ensino superior no Brasil transferir conhecimentos para a sociedade e transformar a ciência em tecnologia e riquezas. “O Brasil passa por mudanças profundas em todos os campos e precisamos investir em áreas prioritárias, levando em consideração que a ciência e a tecnologia devem promover o desenvolvimento”, disse Zago, em conferência na Sala do Conselho Universitário, com a presença da reitora Suely Vilela. “Nos países desenvolvidos, a maior parte das pesquisas está localizada nas empresas. No Brasil, cerca de 70% das pesquisas são feitas nas universidades. Esse quadro precisa ser mudado.” universidade |
As origens da violência contra as crianças
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Os casos de violência contra crianças devem ser analisados do ponto de vista de toda a família, que hoje possui características muito diferentes das dos núcleos familiares das décadas passadas. Agora há possibilidade de divórcio, novas normas sobre com quem devem ficar os filhos menores, novos casamentos, padrastos e madrastas. A influência dos pais, avós, tios e primas também precisa ser considerada. É o que dizem os professores José Tolentino Rosa e Ivonise Fernandes da Motta, do Instituto de Psicologia da USP, que lançaram o livro Violência e sofrimento de crianças e adolescentes na perspectiva winnicottiana. Também no Instituto de Psicologia, uma tese de doutorado sugere formas de falar sobre a morte com crianças. pesquisa |
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