Cinedebate: O Genocídio Armênio nas Telas

O LEER convida todos a participarem do Cinedebate: O Genocídio Armênio nas Telas, que ocorrerá do dia 22 a 25 de abril, no Departamento de Letras da FFLCH/USP.

Ateliê Universalista: László Zinner

A cultura brasileira tem uma dívida com László Zinner, escultor e desenhista cujo legado contribuiu para a valorização das artes plásticas enquanto promotora do diálogo entre os povos. Para compreendermos sua trajetória e obra devemos retroceder às suas origens desde a Hungria até Brasil, país que escolheu como sua segunda patria. László Zinner nasceu em Dömös (Hungria), em 28 de setembro de 1908, filho de pai católico e mãe judia, liberais. Seu pai Antal [Antonio] Zinner era engenheiro de minas, e sua mãe Rozsi [Rozália] Kohn Zinner, uma virtuosa do piano. Alem de George, seu irmão gêmeo, László teve mais dois irmãos: Pál (Paulo) e a pequena Clara que faleceu aos 7 anos de pneumonia. László, por sua vez, marcou sua passagem como artista pelos inúmeros países onde viveu: Hungria, Bélgica, França, Espanha, Marrocos, Portugal e Brasil. Alem dos anos dedicados a sua formação como escultor, modelador e desenhista, devemos considerar sua passagem diaspórica pela Europa abalada pela proliferação do antissemitismo e pelo avanço do nazifascismo nas décadas de 1930 e 1940. As esculturas e desenhos de László Zinner são hoje importantes testemunhos desta sua travessia que, além de geográfica, foi também cultural e psicológica. Suas obras, espalhadas por vários países (Hungria, Espanha, Portugal, França, Bélgica, Marrocos, Estados Unidos e Brasil), o posicionam como um artista transnacional e um cidadão do mundo. Por sua sensiblidade e criatividade, tem o aqui o nosso reconhecimento sendo merecedor de um lugar especial no podium das culturas brasileira e paulistana. Ao valorizar a tradição da arte de esculpir ilusões, o artísta extrapolou sua condição de cidadão comum para exercer o papel de agente social, modelador de identidades e de vaidades. Seus inúmeros ateliês instalados em diferentes espaços expressam a sua universalidade, inspirando o título desta exposição: Ateliê Universalista.

A Rosa Branca: resistência, cultura e memória

Em meados de 1942, os correios da Alemanha começaram a receber panfletos que denunciavam as atrocidades cometidas pelo regime nacional-socialista e conclamavam a população à resistência pacífica. Os autores desses textos eram cinco estudantes e um professor da Universidade de Munique. Willi Graf, Alexander Schmorell, Christoph Probst, os irmãos Hans e Sophie Scholl e o professor de Filosofia Kurt Huber assinavam seus panfletos como "A Rosa Branca". A história desse grupo foi registrada por Inge Scholl em um livro, cuja tradução inédita para o português foi lançada em 2013 e chega à sua segunda edição em 2014 (A Rosa Branca: a história dos estudantes alemães que desafiaram o nazismo, Editora 34, Organização de Juliana P. Perez e Tinka Reichmann).

1ª Jornada de Estudos sobre Ciganidade da ASAIC e 3ª JORNEB: Jornada de Estudos em Bioética

Diferente do que muitos pensam, os "ciganos" não representam uma "religião" nem possuem uma "religião oficial". Geralmente adotam a religião do país em que vivem. Por isso podemos encontrar, nos mais diversos lugares do mundo, muitos ciganos evangélicos (especialmente pentecostais, como é o caso da Espanha), católicos, islâmicos, testemunhas de Jeová, devotos de Santa Sara Kali etc. Parte dessa pluralidade religiosa se explica pelo constante trânsito cigano entre países europeus em séculos passados, fato gerado principalmente pelas políticas de perseguição aplicadas por sociedades hegemônicas no Continente. Odiados, rejeitados e desprezados, os ciganos, dentre outros mecanismos, buscaram forças para lutar pela própria existência na religiosidade, buscando diferentes deuses, mesmo deuses "estrangeiros", de outros povos, mas que foram adotados para si. Enfrentando todo tipo de preconceito ao longo da história, muitos renunciaram suas crenças e práticas religiosas e as "adaptaram" e/ou as reelaboraram nos mais diversos contextos, como é o caso, por exemplo, do período da Inquisição, onde muitos ciganos foram perseguidos por considerar-se que "não tinham religião". Refletir sobre isso é nosso propósito nesse encontro, que objetiva oferecer um quadro de referências sobre o tema da pluralidade religiosa entre os ciganos, relacionando-a ao tema da identidade étnica. Contando com a participação de pesquisadores de diferentes áreas, bem como de ciganos de diferentes confissões religiosas, esperamos que o encontro incentive a produção de mais pesquisas acadêmicas a fim de enriquecer o conhecimento sobre os ciganos no Brasil. O encontro destina-se a pesquisadores, acadêmicos, representantes ciganos e poder público, bem como a todos que se encantam com o tema da religiosidade. Esperamos que os conteúdos apresentados no encontro sirvam como referência e encorajamento para ações diversas que melhorem a vida dos queridos ciganos e promova o respeito e a inclusão social. Igor ShimuraOrganizadorPresidente da Associação Social de Apoio Integral aos Ciganos (ASAIC)

Seminário Fotografia, Conhecimento e Memória II

Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin Complexo Brasiliana - Rua da Biblioteca, 21 - Vila Universitaria, São Paulo, SP, Brasil

Seminário Fotografia, Conhecimento e Memória II

Fórum sobre Violações de Direitos dos Povos Indígenas

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Av. Prof. Lineu Prestes, 338, São Paulo, SP, Brasil

O Fórum sobre Violações de Direitos dos Povos Indígenas surge como resultado de uma constatação Coletiva sobre a gravidade do momento vivido atualmente no país, no que tange aos direitos e à dramática situação vivida por diversos povos no país. Desde 2014, o Fórum vem constituindo-se como uma rede formada por pesquisadores de diversas áreas, lideranças, ONGs em articulação para o combate às violações de Direitos Humanos e indígenas que vêm sendo postas em prática peloo Estado, bancadas conservadoras (Ruralista e Evangélica), latifundiários e grandes empreendimentos. No II Encontro do Fórum, os praticantes buscarão estruturar conjuntamente a dinâmica da rede e articular-se para o enfrentamento de situações graves quanto às violações de direitos dos povos indígenas.

O legado de Janusz Korczak e Edith Stein

O livro “Em busca da verdade em tempos sombrios”, publicado pela Humanitas, trata da filósofa judia-católica Edith Stein a partir de uma perspectiva histórica e psicanalítica, enquanto a segunda obra, intitulada Vozes de paz em tempos de guerra, analisa as ideias inovadoras educacionais do médico e pedagogo Janusz Korczak e sua relação com o judaísmo, o sionismo e os direitos da criança.

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