1ª Jornada de Estudos sobre Ciganidade da ASAIC e 3ª JORNEB: Jornada de Estudos em Bioética

Diferente do que muitos pensam, os "ciganos" não representam uma "religião" nem possuem uma "religião oficial". Geralmente adotam a religião do país em que vivem. Por isso podemos encontrar, nos mais diversos lugares do mundo, muitos ciganos evangélicos (especialmente pentecostais, como é o caso da Espanha), católicos, islâmicos, testemunhas de Jeová, devotos de Santa Sara Kali etc. Parte dessa pluralidade religiosa se explica pelo constante trânsito cigano entre países europeus em séculos passados, fato gerado principalmente pelas políticas de perseguição aplicadas por sociedades hegemônicas no Continente. Odiados, rejeitados e desprezados, os ciganos, dentre outros mecanismos, buscaram forças para lutar pela própria existência na religiosidade, buscando diferentes deuses, mesmo deuses "estrangeiros", de outros povos, mas que foram adotados para si. Enfrentando todo tipo de preconceito ao longo da história, muitos renunciaram suas crenças e práticas religiosas e as "adaptaram" e/ou as reelaboraram nos mais diversos contextos, como é o caso, por exemplo, do período da Inquisição, onde muitos ciganos foram perseguidos por considerar-se que "não tinham religião". Refletir sobre isso é nosso propósito nesse encontro, que objetiva oferecer um quadro de referências sobre o tema da pluralidade religiosa entre os ciganos, relacionando-a ao tema da identidade étnica. Contando com a participação de pesquisadores de diferentes áreas, bem como de ciganos de diferentes confissões religiosas, esperamos que o encontro incentive a produção de mais pesquisas acadêmicas a fim de enriquecer o conhecimento sobre os ciganos no Brasil. O encontro destina-se a pesquisadores, acadêmicos, representantes ciganos e poder público, bem como a todos que se encantam com o tema da religiosidade. Esperamos que os conteúdos apresentados no encontro sirvam como referência e encorajamento para ações diversas que melhorem a vida dos queridos ciganos e promova o respeito e a inclusão social. Igor ShimuraOrganizadorPresidente da Associação Social de Apoio Integral aos Ciganos (ASAIC)

Seminário Fotografia, Conhecimento e Memória II

Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin Complexo Brasiliana - Rua da Biblioteca, 21 - Vila Universitaria, São Paulo, SP, Brasil

Seminário Fotografia, Conhecimento e Memória II

Fórum sobre Violações de Direitos dos Povos Indígenas

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Av. Prof. Lineu Prestes, 338, São Paulo, SP, Brasil

O Fórum sobre Violações de Direitos dos Povos Indígenas surge como resultado de uma constatação Coletiva sobre a gravidade do momento vivido atualmente no país, no que tange aos direitos e à dramática situação vivida por diversos povos no país. Desde 2014, o Fórum vem constituindo-se como uma rede formada por pesquisadores de diversas áreas, lideranças, ONGs em articulação para o combate às violações de Direitos Humanos e indígenas que vêm sendo postas em prática peloo Estado, bancadas conservadoras (Ruralista e Evangélica), latifundiários e grandes empreendimentos. No II Encontro do Fórum, os praticantes buscarão estruturar conjuntamente a dinâmica da rede e articular-se para o enfrentamento de situações graves quanto às violações de direitos dos povos indígenas.

O legado de Janusz Korczak e Edith Stein

O livro “Em busca da verdade em tempos sombrios”, publicado pela Humanitas, trata da filósofa judia-católica Edith Stein a partir de uma perspectiva histórica e psicanalítica, enquanto a segunda obra, intitulada Vozes de paz em tempos de guerra, analisa as ideias inovadoras educacionais do médico e pedagogo Janusz Korczak e sua relação com o judaísmo, o sionismo e os direitos da criança.

Seminário – As doenças e os de exclusão

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Av. Prof. Lineu Prestes, 338, São Paulo, SP, Brasil

Seminário - As doenças e os de exclusão

Palestra: “Protagonismos dos povos indígenas e educação”

CAPH – Centro de Apoio à Pesquisa Histórica "Sérgio Buarque de Holanda" 338, Cidade Universitária, 000,, Av. Profrofessor Lineu Prestes - Butantã, São Paulo, SP, Brasil

Apesar da política de apagamento da memória indígena pensada e praticada pelo ESTADO muitas comunidades da Amazônia às margens do rio e na floresta denominadas ribeirinhas mantém um modo de ser indígena cultivando suas vidas ligadas à natureza. Por meio da história oral foi possível reconstruir a memória indígena de algumas comunidades no trecho de Manicoré/AM à Porto Velho/RO. A partir desse trabalho que resultou em narrativas textuais de tradições orais propõe-se realizar o fortalecimento da afirmação indígena nas comunidades geradoras das narrativas construídas em colaboração para a tese de doutorado “Tecendo tradições” de minha autoria como proposta de aplicação da Lei 11.645/2008, que tornou obrigatória a temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena na rede oficial de ensino.

R$20

Palestra “Teatro de Sami Feder: espaço poético de resistência”

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 R. Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar - Bela Vistua, São Paulo, SP, Brasil

SESC E LEER convidam para a palestra "Teatro de Sami Feder: espaço poético de resistência" Diretor de teatro judeu polonês que atuou no contexto do movimento de resistência artística e emocional sustentado por artistas, atores, diretores, autores e espectadores durante o período em que o nazifascismo dominou grande parte da Europa (1933-45). Estendo a análise para o período imediatamente após a liberação dos campos de concentração, especialmente o de Bergen-Belsen, por ser o Campo onde Feder permaneceu dias antes e 5 anos no final da Segunda Guerra. A relevância desta conversa está em resgatar e analisar o percurso e a atuação de Feder, que, por meio da arte teatral, aliada à música, literatura e poesia, buscou o exercício ético do acolhimento coletivo e da cidadania. O artista desenvolveu um teatro, pouco documentado devido às circunstâncias de reclusão e proibição e, ao mesmo tempo, de denúncia, crítica e reflexão subterrâneas durante a vigência do regime nazista.

R$30

Seminário “Vozes do Holocausto: Testemunhos de sobreviventes poloneses. Ecos e silêncios de um genocídio”

Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin Complexo Brasiliana - Rua da Biblioteca, 21 - Vila Universitaria, São Paulo, SP, Brasil

O Seminário "Vozes do Holocausto: Testemunhos de sobreviventes poloneses. Ecos e silêncios de um genocídio", será realizado no dia 14 de junho de 2016, das 14 às 18hrs, no Auditório István Jancsó (Endereço: Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - Rua da Biblioteca, s/n, Cidade Universitária). Tanto a programação do Seminário como o mapa para localização do prédio que sediará o evento constam no convite que segue abaixo. Tendo em vista o limite de vagas, pedimos para que realizem suas inscrições enviando uma mensagem com nome, e-mail e Instituição/Universidade/Faculdade para nosso endereço institucional: leer@usp.br

Seminário Multidisciplinar Cinema, História e Saúde na Cinemateca

Convidamos para o próximo SEMINÁRIO "CINEMA, HISTÓRIA E SAÚDE", a ser realizado na Cinemateca em parceria com o LEER-USP. Este evento divulga os primeiros resultados do projeto “As doenças e os espaços de exclusão”, envolvendo pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, sob a coordenação da historiadora Profa. Dra. Yara Monteiro, no LEER-USP. O tema é decorrente do projeto anterior As doenças e os medos sociais, publicado no livro com o mesmo título pela Editora da UNIFEST. Este livro pode ser adquirido junto ao LEER: leer@usp.br ou no dia do evento. Diante destas novas investidas, um conjunto de documentários inéditos foram encontrados na Cinemateca Brasileira, pelo historiador desta instituição Rodrigo Archangelo, pesquisador LEER e da Cinemateca. A documentação analisada nos ajuda a entender os estigmas contra os pacientes de certas doenças que, no dia-a-dia, são discriminados pela sociedade e tratados como párias sociais. Inscrições gratuitas: leer@usp.br

Colóquio Internacional Discursos de Ódio

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Av. Prof. Lineu Prestes, 338, São Paulo, SP, Brasil

Colóquio Internacional Discursos de Ódio nos dias 04 e 05 de novembro de 2019, na FFLCH-USP. Os discursos de ódio têm se proliferado neste século XXI, reciclando velhos preconceitos que dão sustentação a atos racistas contra diversos grupos étnicos que, ainda hoje, encontram-se marginalizados da sociedade. Tais manifestações têm se aproveitado de fissuras abertas pelas frágeis democracias, atualmente atacadas pelo uso indiscriminado da força física e simbólica perpetrada por grupos, sobretudo, da extrema-direita. Tal situação diz respeito a todas as nações ditas civilizadas, que têm sido abaladas pelo racismo e pelo antissemitismo. Inúmeras têm sido as tentativas de padronização das identidades nacionais e de negação da memória do Holocausto por parte de grupos interessados em recuperar elementos racistas sustentados no passado por adeptos das ideologias nazistas e fascistas. Entendemos que este momento requer, em caráter emergencial, a reafirmação do papel das universidades, as quais, em parceria com a sociedade civil, devem investir contra o racismo plurifacetado que todos os dias tenta cooptar adeptos para as suas propostas de negação das diferenças e atos de violência. Tendo em vista essa necessidade, foi idealizado o Colóquio Internacional Discursos de Ódio, que ocorrerá nos dias 04 e 05 de novembro, no prédio de História e Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (auditório Nicolau Sevcenko). Os ouvintes que desejarem receber certificado de participação do evento deverão se inscrever pelo e-mail leer@usp.br ou realizar o credenciamento no primeiro dia do Colóquio.

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