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Walter Benjamin, diante da perspectiva de ser capturado pelos nazistas, preferiu o suicídio. Morreu em 1940, um refugiado judeu alemão, virtualmente desconhecido. Meio século após a sua morte, no ano do centenário de seu nascimento, é figura conhecida, discutida em inúmeros países e nos mais diversos meios – sua relevância cultural beira o consenso. Benjamin tornou-se de fato o símbolo emblemático de uma intelectualidade refinadíssima colhida em meio à pior barbárie. No Brasil em particular, começou a tornar-se conhecido há cerca de dois decênios sobretudo como crítico literário marxista pertencente, em parte pelo menos, à chamada Escola de Frankfurt. Conforme cresceu aqui o número de seus livros traduzidos e o de leitores dedicados, tal imagem deu lugar a outras mais complexas. Por isso mesmo, apesar do declínio, momentâneo ou não, da popularidade de suas investigações literárias de orientação marxista, Benjamin continua a interessar. Prova disso é o simpósio "Sete Perguntas a Walter Benjamin" promovido em 1990 pelo Instituto Goethe de São Paulo, que contou com a participação de intelectuais brasileiros e alemães. Com alguns acréscimos, o dossiê deste número 15 da Revista USP reúne as comunicações apresentadas no referido simpósio, com o intuito de homenagear o crítico e pensador alemão no centenário de seu nascimento.
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