JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Gregory Magalhães Costa
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Gregory Magalhães Costa
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A civilização violenta: a poética da irracionalidade de Guimarães Rosa
Gregory Magalhães Costa
Littera on line, v. 5, n. 7, 2014
p. 1-17
A narração de Riobaldo, em Grande Sertão: veredas de João Guimarães Rosa, encena a tensão entre primitividade original e originária da linguagem poética, encontrada nos narradores orais do interior sertanejo, e a dicção civilizatória racionalista, encarnada no personagem Zé Bebelo. É o encontro do antigo com o novo, da forma oral de transmissão cultural com a escrita. É a narrativa mitopoética do apocalipse jagunço. O apocalipse jagunço representa uma mudança do rústico ao civilizado? Da época divino-heróica à era racional? O Sertão rosiano harmoniza os contrários numa difícil corda bamba. A civilização pode ser bárbara? Os clãs antigos podem possuir traços civilizados? O equilíbrio cósmico entre os elementos extremos do Grande Sertão sugere a composição do homem integral pela aprendizagem através do sofrimento e pelo dom curativo da palavra, que liberta do diabo, o homem humano, enclausurado em sua mera racionalidade, em sua mera subjetividade narcísica.
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Gaivotas voando livres aos ventos visíveis
Gregory Magalhães Costa
Revista Garrafa, v. 8, n. 22, jan. 2010 a abr. 2010
p. 1-31
O artigo consiste na interpretação da tensão entre autonomia e libertação contra a opressão e a tirania, refletida na filosofia, na sociedade e no texto poético, enfocando a literatura brasileira, em especial a obra espiral de Guimarães Rosa, sobretudo no que tange o “Grande Sertão: veredas”, e sob a luz das idéias de Hannah Arendt. A abordagem abrangerá a espacialidade e temporalidade da cidade (Rio de Janeiro), comparada à literária, em suas formas de ocupação, imposição e apropriação.
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O bucolismo neoclássico nas veredas do
Grande sertão
Gregory Magalhães Costa
Miguilim: Revista Eletrônica do NETLLI, v. 9, n. 3, 2020
p. 546-566
Muito se tem falado sobre a confluência de gêneros da obra de João Guimarães Rosa, em sua fortuna crítica, porém o caráter bucólico de seu Grande sertão jamais foi abordado, provavelmente por esse espaço simbólico raramente se mostrar como um locus amoenus. Também Riobaldo raramente apresenta uma aurea mediocritas ou carpe diem ou fugere urbem. O narrador-protagonista dificilmente demonstra afeição ao estilo simples. É necessário, portanto, evidenciar o bucolismo rosiano do entendimento barroco de uma natureza viva e proliferante, a partir de uma poética comparada com a obra de Virgílio e de Claudio Manuel da Costa. Os antigos pastores poetas são convertidos em vaqueiros sertanejos por Rosa e Riobaldo possui dor de amor semelhante à de Claudio Manuel, em que o destino desdenha de seu amor, tal qual Galateia do de Polifemo.
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Ressonâncias do euclidiano consórcio entre ciência e arte no
Grande Sertão
rosiano
Gregory Magalhães Costa
Revista de Letras, v. 18, n. 23, 2016
p. 151-164
O projeto literário de Euclides da Cunha consiste no consórcio entre ciência e arte, como ele próprio revelou a José Veríssimo. Essa união pressupõe vigor de imaginação poética estruturado sob um rigor crítico científico – como aquelas partículas quânticas que mutuamente se implicam, observadas por Ilya Prigogine[1]. Por isso, sua obra poética se assemelha a um ensaio sócio-histórico. Esse drama fáustico se expressa no Grande sertãode Guimarães Rosa na luta civilizatória de Zé Bebelo contra a primitiva dicção poética dos demais chefes jagunços, liderados por Joca Ramiro e Hermógenes. O canto poético de Riobaldo é eivado de reflexões filosóficas de rigor científico, como a própria disposição crítica de sua narração catártica, que visa curar sua dor de amor pela morte de Diadorim. Assim, pelo método da poética comparada, com embasamento crítico-literário e científico-filosófico, pretende-se demonstrar como Euclides cunha o consórcio entre ciência e arte e sua herança na obra de Rosa.
Palavras-chave do autor:
arte
|
Ciência
|
Ficção
|
literatura
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Ressonâncias do Barroco de Gregório de Matos no
Grande sertão
de Guimarães Rosa
Gregory Magalhães Costa
Rivista di studi portoghesi e brasiliani, n. 23, 2021
p. 79-89
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