JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Gabriela Frota Reinaldo
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Gabriela Frota Reinaldo
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A cura pela palavra: Aristeu e Guimarães Rosa
Gabriela Frota Reinaldo
Ângulo, n. 115, out. 2008 a dez. 2008
p. 82-88
Este artigo propõe-se a discorrer sobre as relações entre as atividades de médico e escritor exercidas por Guimarães Rosa de modo a sublinhar o processo de cura pela palavra. Palavra que, quando na forma de canto, assume uma potencialidade apotropaica. Neste sentido, nos debruçaremos sobre um episódio de Campo geral, mais pre- cisamente sobre o efeito de cura que a viola e cantoria de Aristeu operam no estado de espírito de Miguilim. Por compor Corpo de baile, interessa-nos, na investigação deste conto, uma apreciação do pensamento de Platão sobre os estados da alma e a alegria.
Palavras-chave do autor:
cura e alegria
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Guimarães Rosa
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Linguagem mitopoética
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Platão
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A palavra mágica em "A menina de lá" de João Guimarães Rosa
Gabriela Frota Reinaldo
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Mariana Fontenele BRAGA
Revista de Humanidades, v. 22, n. 2, 2007
p. 91-97
Na obra do autor mineiro João Guimarães Rosa, o significante é elevado ao máximo de seu uso. Há uma espécie de magia, canto e encanto na sua escritura. O que propomos, neste artigo, é um estudo do conto “A menina de lá”, que integra a obra Primeiras Estórias (1962), com a intenção de mostrar a predominância do caráter icônico e poético na linguagem do conto. Para tanto, nos valemos do conceito de linguagem icônica de Charles Sanders Peirce e do de função poética do lingüista russo Roman Jakobson, além das idéias de Vilém Flusser sobre as chamadas línguas santas.
Palavras-chave do autor:
Ícone
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João Guimarães Rosa
|
linguagem poética
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Primeiras estórias
|
Semiótica
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Canto e plumagem: a música na obra de Guimarães Rosa
Gabriela Frota Reinaldo
Plural Pluriel Revue des cultures de langue portugaise, n. 10, 2012
A música na obra de João Guimarães Rosa assume os mais diversos sentidos. Música ligada à memória e ao esquecimento, como aparece no Grande sertão: veredas; música oracular de Laudelim (Recado do Morro /Corpo de Baile) e de Siruiz (Grande sertão: veredas); como redenção para o corpo e para o espírito que cura Miguilim de sua tristeza e Cara-de-Bronze de sua solidão (Corpo de Baile); música como forma de linguagem em seu mais alto grau de abstração na expressão não do particular, do fenômeno, mas de sua quintessência (“O que a música diz é a impossibilidade de haver mundo, coisas”, diz o narrador de O Palhaço da Boca Verde/Tutaméia); entorpecimento e lucidez, a cantiga amalucada das mãe e filha de Sorôco (Primeiras estórias) inaugura um novo modo de sentir, mais generoso e fraterno. Este artigo versa sobre os resultados de uma pesquisa desenvolvida na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, sob a orientação (no mestrado e doutorado) da Professora Olga de Sá nas áreas de Semiótica e de Literatura acerca das situações envolvendo música na obra do escritor mineiro João Guimarães Rosa.
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Estômago de ostra: notas sobre processos tradutores em Haroldo de Campos, Vilém Flusser e Guimarães Rosa
Gabriela Frota Reinaldo
Galáxia, n. 19, 2010
p. 263-273
A partir das ideias de Oswald de Andrade sobre antropofagia (Manifesto Antropófago, 1928), que rivalizando com o bom selvagem de Rousseau revitaliza a noção do canibal insubmisso, irreverente e zombeteiro, se inaugura na tradição brasileira artística e acadêmica a noção de devoração do outro como metáfora epistemológica da tradução entre culturas. Tradução antropofágica ou antropofagia tradutória como encontro, experiência de alteridade, mas também como devoração criativa – algumas vezes debochada – mas, sobretudo, como transculturação. Experimentos lingüísticos, literários e ensaios de cunho teórico fazem eco a estas ideias. Este artigo debruça-se sobre o pensamento do escritor João Guimarães Rosa, do filósofo e ensaísta tcheco Vilém Flusser e do poeta e tradutor Haroldo de Campos, sublinhando as suas intercessões e também as suas singularidades, a respeito da linguagem e dos processos tradutores.
Palavras-chave do autor:
antropofagia
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Guimarães Rosa
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Haroldo de Campos
|
tradução
|
Vilém Flusser
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O retrato de Rosa em Bodenlos
Gabriela Frota Reinaldo
Flusser Studies, n. 8, maio 2009
p. 1-13
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Poesia talhada em madeira: João Guimarães Rosa e Arlindo Daibert
Gabriela Frota Reinaldo
Ângulo, n. 134, 2013
p. 46-53
Em 1982, o artista plástico Arlindo Daibert elabora uma série de 20 xilogravuras inspiradas no romance Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa. As tensões entre escritura e oralidade, bem e mal, masculino e feminino, tão latentes no romance roseano, são ressignificadas nas gravuras de Daibert. Em Maria Mutema, xilo da série que se refere ao episódio em que a personagem Maria Mutema mata o marido e o padre pelo ouvido (o primeiro com chumbo e o segundo com mentiras no confessionário) a personagem é representada por um monstro híbrido. As imagens de Daibert não tem caráter meramente ilustrativo, mas dialogam com a obra roseana fazendo ecoar outros níveis de leitura e interpretação do texto escrito.
Palavras-chave do autor:
Arte da ficção
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Contemporaneidade
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dissimulação
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plausibilidade
|
verossimilhança
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