JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Vera Lúcia Rodella Abriata
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Vera Lúcia Rodella Abriata
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"A menina de lá" e "Um moço muito branco": um diálogo mítico
Vera Lúcia Rodella Abriata
Itinerários, n. 20, 2003
p. 217-225
Este trabalho analisa os contos "A menina de lá" e "Um moço muito branco" de João Guimarães Rosa e objetiva demonstrar o diálogo que o enunciador rosiano estabelece com o discurso mítico, perceptível na estrutura dos dois contos. Para isso nos valemos das relações que Calame (1986) estabelece entre o discurso mítico e cada um dos diferentes níveis do percurso gerativo de sentido da semiótica francesa.
Palavras-chave do autor:
diálogo
|
discurso mítico
|
nível da enunciação
|
nível do enunciado
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2/9
A reconstrução do mito em "A menina de lá" de João Guimarães Rosa
Vera Lúcia Rodella Abriata
Itinerários, n. 2, 1991
p. 185-195
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3/9
Estilos de vida em "O outro ou o outro" de João Guimarães Rosa
Vera Lúcia Rodella Abriata
Coleção Mestrado em Linguística, v. 6, 2011
p. 127-140
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4/9
O contrato enunciativo em "A Benfazeja"
Vera Lúcia Rodella Abriata
Coleção Mestrado em Linguística, v. 2, 2007
p. 251-276
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5/9
O eu e o outro em "O espelho", de João Guimarães Rosa
Vera Lúcia Rodella Abriata
Cadernos de Semiótica Aplicada, v. 8, n. 2, 2010
p. 1-11
Ignacio Assis Silva, em sua obra Figurativização e Metamorfose: o mito de Narciso (1995), reflete sobre a relação entre o mito de Narciso e a construção do sujeito em Jacques Lacan. Segundo o autor, Freud e Lacan leem o Narciso ovidiano não como lenda, tal qual o liam os gregos e os romanos, mas como mito: como figurativização da antropogênese do sujeito. Com base nas observações de Silva, estabelecemos uma leitura semiótica para o conto "O espelho" de João Guimarães Rosa, objetivando analisar como o enunciador constrói de forma mitopoética o ator protagonista do texto, lendo-o também como figurativização da antropogênese do sujeito em sua relação com o outro.
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6/9
O ciúme em Sarapalha
Ana Cristina Carmelino
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Vera Lúcia Rodella Abriata
Cadernos de Semiótica Aplicada, v. 4, n. 2, 2006
p. 1-6
O estudo do “ciúme”, paixão que se manifesta no conto “Sarapalha”, de João Guimarães Rosa, é objeto de análise deste trabalho. Os pressupostos teóricos são os da semiótica francesa. Objetiva-se descrever a dimensão sintática do ciúme, que revela a intensidade do sofrimento dos sujeitos afetados pela paixão – Primo Ribeiro e Primo Argemiro – em relação à perda do objeto-sujeito amado, Prima Luíza, para um rival comum. Busca-se descrever também o esquema passional canônico do ciúme na cena enunciativa, que capta o momento da revelação de Argemiro a Ribeiro a respeito do amor platônico que nutrira por Luíza. Ribeiro, ciumento caracterizado pelo apego exclusivo, assume o papel do observador avaliador social e não perdoa Argemiro, apesar de o papel de rival, que ele atribui ao primo, ser uma construção de seu imaginário.
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Estudo sobre a paixão vingança em "Duelo", de João Guimarães Rosa
Roseli Cantalogo Couto
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Vera Lúcia Rodella Abriata
Estudos Linguísticos, v. 40, n. 3, set. 2011 a dez. 2011
p. 1814-1827
Este trabalho analisa o conto “Duelo”, de João Guimarães Rosa, e utiliza como referencial teórico a Semiótica Francesa com base nos estudos de A.J. Greimas e J. Courtés (s/d) em seu Dicionário de Semiótica, de Denis Bertrand (2003), em Caminhos da Semiótica Literária, e de Patrizia Lombardo (2005), que, no Dictionnaire des Passions Littéraires, dedica um verbete ao estudo da vingança. O objetivo é descrever a construção da significação do conto, focalizando aspectos de sua dimensão pragmática, figurativa, passional e enunciativa. Descrevemos as transformações de estado por que passam os atores e, em seu percurso passional, os seus estados de alma, observando as paixões que os movem. Nesse sentido, observamos que a paixão vingança se manifesta no conto, criando efeitos de sentido diversos.
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Das primeiras às outras estórias: adaptação, manutenção e alteração das formas semióticas
Matheus Nogueira Schwartzmann
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Naiá Sadi Câmara
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Vera Lúcia Rodella Abriata
Cadernos de Semiótica Aplicada, v. 10, n. 2, 2012
p. 1-13
Este artigo tem por objetivo discutir determinadas alterações empreendidas em cenas de Primeiras estórias, de João Guimarães Rosa, no processo de adaptação dessa obra para o texto fílmico Outras estórias, de Pedro Bial. Para tanto, discute-se a natureza da mudança de suporte, na esteira dos estudos de base greimasiana, observando certas construções de sentido que se recriam nesse processo de transcodificação. Utiliza-se, desse modo, a noção de adaptação enquanto forma de tradução/transcodificação, isto é, uma interpretação que se realiza como enunciado segundo que deve manter certa equivalência em relação ao enunciado primeiro. O texto aponta também para as noções de recursividade e desdobramento, formas de uma tipologia textual que podem dar conta das alterações da expressão na passagem do texto verbal rosiano ao audiovisual de Pedro Bial. Por fim, pretende-se ainda apontar certos encadeamentos figurativos e temáticos que se organizam nos dois textos e que permitem a percepção da supressão do estado de aparente loucura de Liojorge no filme, o qual é enunciado no texto verbal, e, por sua vez, a reiteração do estado de coragem do ator, já presente no texto rosiano, em cenas do texto fílmico.
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9/9
O acontecimento mitopoético em "Pirlimpsiquice": relações entre enunciação e enunciado
Matheus Nogueira Schwartzmann
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Vera Lúcia Rodella Abriata
Revista Recorte, v. 14, n. 2, 2017
p. 1-14
Este texto analisa, com base nos pressupostos teórico-metodológicos da semiótica tensiva, o conto “Pirlimpsiquice”, de João Guimarães Rosa, com o objetivo de verificar o modo como o conceito de acontecimento, estabelecido por Claude Zilberberg, manifesta-se no texto tanto no nível da enunciação quanto no nível do enunciado. Nosso objetivo é observar o modo como se dá fusão do uno e do múltiplo no texto por meio da análise da forma como o narrador, no presente, rememora um acontecimento passado vivenciado por ele quando ainda menino juntamente com seus colegas de internato. Nessa história, o menino e seus colegas, após deslizar para o imaginário, para a fantasia, acontecimento que se dá com a encenação de uma peça no colégio interno, retorna para a sua rotina. Tal trama do texto enunciado constitui-se, por sua vez, como um outro acontecimento, o acontecimento mitopoético que é o próprio conto, relatado no presente da enunciação pelo narrador.
Palavras-chave do autor:
acontecimento
|
Enunciação
|
Enunciado
|
Semiótica francesa
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