JOÃO GUIMARÃES ROSA
BANCO DE DADOS BIBLIOGRÁFICO
APRESENTAÇÃO
ACESSAR BIBLIOGRAFIA
CONTATO
ÚLTIMOS CADASTROS
NOTÍCIAS
Bibliografia de
Josué Borges de Araújo Godinho
Autor:
Josué Borges de Araújo Godinho
Busca:
Filtrar por ano:
Todos
2019
2016
2014
2008
[Voltar para BUSCA GERAL]
1 a 5
de
5
itens
Ordenar por:
Autor/Título
Título/Autor
Ano
Textos publicados em periódicos
1/5
"Meu tio o Iauaretê" e a experiência abissal
Josué Borges de Araújo Godinho
Em Tese, v. 20, n. 2, 2014
p. 31-40
Este texto busca formular perguntas e problematizar a natureza da violência que se encena no conto “Meu tio o Iauaretê”, de João Guimarães Rosa. Neste conto há um tipo de violência que está na ordem do absurdo, destituída de razão ou explicação aparentes. A violência que ali se encena, pela absurdidade e pela carência de fundo e razão, não parece admitir da crítica respostas satisfatórias, abalando, inclusive, os conceitos de representação e de representação da violência. “Meu tio o Iauaretê”, questionando as bases de qualquer racionalidade, se insere na ordem de uma violência crua e desprovida de sentidos, impactante por sua carência de motivações aparentes além da dissolução de limites entre o humano e o animal – espécie de monstruosidade – e por sua esteriliadde. Interessa-nos a experiência abissal dessa violência que não se deixa reduzir e que mesmo depois do fim da fala dissemina-se para além do texto, incômoda e renitente. Tal leitura terá apoio teórico, principalmente, de Jacques Derrida.
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
2/5
A falta que faz um rabo - ou a origem protética do humano
Josué Borges de Araújo Godinho
O Eixo e a Roda - Revista de Literatura Brasileira, v. 28, n. 2, 2019
p. 97-122
Este texto parte de uma tentativa de aproximação de duas escrituras. De um lado, a de uma literatura pensante, nas palavras de Evando Nascimento, que é o Grande sertão: veredas; de outro, a escritura derridiana que, no pensamento da desconstrução, aponta possibilidades heterodoxas de interpretação da tradição. O escopo está na análise da cena de devoração de um macaco que era homem, no que se traça um paradoxo na escritura rosiana. Em paralelo a análises feitas por Derrida de cenas de devoração (simbólica ou não) de carne e de carne humana, as quais fazem parte de uma tradição “falogocêntrica” do Ocidente e traçam um imperativo da estrutura de dominação social, analisa-se a cena rosiana como inscrição problematizadora da tradição que associa determinados atos de comer à constituição essencialmente definidora do que é o ser humano dominante. Derrida afirma, em “Il fault bien manger”, que a estrutura social humana pressupõe e exige a ingestão “não criminosa” do cadáver, mesmo do cadáver humano. A cena rosiana, entretanto, insere-se como uma punção aterradora na estrutura social do sujeito humano, pois, ao passo que encerra o gesto estruturador das configurações de virilidade e humanidade, encerra também o gesto destruidor dos próprios do homem.
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
3/5
Destinerrâncias de um "Desenredo"
Josué Borges de Araújo Godinho
Humanidades & Inovação, v. 6, n. 1, 2019
p. 69-79
Jó Joaquim, personagem do conto “Desenrendo”, de Tutameia, pode ser visto como um temulento, cujo destino é constantemente alterado, seja pela operação do “passado – plástico e contraditório rascunho”, seja pelos constantes acontecimentos desviantes de suas metas traçadas. Os desvios de rotas obrigam-no a reinventar a história, ou, dito com Santiago-Sobrinho, que por sua vez o diz com Nietzsche, a incorporar uma “outra verdade, uma verdade não histórica”. Joseph Hillis Miller, em “Derrida’s Destinerrance”, lembra-nos que Derrida fala de “destinerrância” como uma “possibilidade fatal de errar por não se alcançar um objetivo pré-definido temporalmente”, como lembra Sérgio Bellei, “é um destino de tal modo comprometido por errâncias que corre o risco de não atingir jamais seu ponto final”. Tal errância, como dissemos, obriga o personagem a agir contrariamente ao logos, ou, a criar um mythos, racionalizado pela arbitrariedade de um narrador que põe a fábula em ata.
Palavras-chave do autor:
"Desenredo"
|
(critica ao) logocentrismo
|
Destinerrância
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
4/5
O caminho enviesado: a vida re-apresentada em
Grande sertão: veredas
, de João Guimarães Rosa
Josué Borges de Araújo Godinho
Em Tese, v. 12, 2008
p. 82-88
O trabalho discute questões da teoria da literatura ligadas à representação, ou mímesis, importante tema para os estudos literários. A mímesis é abordada em Grande sertão: veredas a partir da representação que Riobaldo faz de si ao contar suas vivências a seu interlocutor, o que o leva a uma catarse de si mesmo.
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
5/5
Um diálogo sobre Rosa: entrevista com Clara Rowland
Clara Maria Abreu Rowland
|
Josué Borges de Araújo Godinho
Em Tese, v. 22, n. 1, 2016
p. 167-173
Meu primeiro contato com Clara Rowland aconteceu quando, em 2014, pleiteava eu uma bolsa de doutorado sanduíche na Universidade de Lisboa e, como a pretendia como tutora/co-orientadora, apresentava-lhe um projeto de investigação sobre a escrita da violência em Rosa e que tentava unir este a Derrida, a bolsa não vingou, mas o contato e o projeto, estes, sim. Na entrevista que se segue, conversamos sobre a recepção, ou (não)recepção da literatura de Rosa e da literatura brasileira em Portugal, mas, principalmente, sobre um modo diverso de se ler e receber o texto rosiano. Deixemos, pois, falar o diálogo.
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
Ver também
2 teses/dissertações
1 trabalho publicado em anais de evento
1 a 5
de
5
itens