JOÃO GUIMARÃES ROSA
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A traça e o traço: a retórica discursiva em Manoel de Barros e Guimarães Rosa
Ígor Rossoni
Entheoria: Cadernos de Letras e Humanas, v. 3, n. 1, 2016
p. 94-108
O presente ensaio visa a refletir sobre estratégias e aspetos retóricos de tratamento de linguagem em textos de Guimarães Rosa e Manoel de Barros.
Palavras-chave do autor:
Linguagem estética
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Narrativa
|
Poesia
|
Recursos discursivos
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2/26
Os rios da transcendência de Guimarães Rosa e Mia Couto
Ariane Queiroz Pereira
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Cristian Pagoto
Macabéa : Revista Eletrônica do Netlli, v. 10, n. 6, 2021
p. 1-14
Nosso objetivo é investigar a temática da água e do tempo nos contos A terceira margem do rio (1962), de João Guimarães Rosa, e Nas águas do tempo (1994), do autor Mia Couto. As duas estórias dialogam sobre as questões da vida e da morte a partir da representação da travessia pelo rio, e sobre a experiência diante o tempo. Para compreendermos a presença da água como um elemento material, que revela a substância e o destino dos personagens, utilizaremos o estudo de Gaston Bachelard (1997), A água e os sonhos. A água representa a renovação da ancestralidade, fazendo referência aos tempos sagrado e profano. O aporte teórico para a compreensão do tempo sagrado e profano será Mircea Eliade (2008), que define a experiência do homem religioso como mysterirum tremendum e mysterium fascinans, duas experiências que estão representadas na vivência dos personagens e os conduzem a outra possibilidade de real. O pai e o avô, respectivamente personagens de Guimarães Rosa e Mia Couto, ao realizarem a travessia pelas águas desestabilizam as margens conhecidas e promovem uma reflexão sobre o ser e o estar no mundo. DOI: https://doi.org/10.47295/mren.v10i6.3438
Palavras-chave do autor:
Literatura Comparada
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Narrativa
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rio
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Tempo
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transcendência
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A viagem em "O recado do morro": construção de espaços e identidades
Ana Cristina Tannús Alves
Estação Literária, v. 10, n. 10B, 2012
p. 20-32
A novela “O Recado do Morro”, de Guimarães Rosa, faz parte de Corpo de Baile e se baseia na viagem de Pê-Boi pelo sertão. O deslocamento desse personagem evidencia a viagem pelo interior do Brasil, mostrando paisagens reais e míticas. Para o nosso trabalho, trata-se de analisar o tema da viagem como construção de um espaço mítico; espaço que o relato da viagem de Pê-Boi converte em espaço da escritura, revitalizando linguagens, discursos e gestos.
Palavras-chave do autor:
Espaço
|
Guimarães Rosa
|
Narrativa
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viagem
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4/26
A narrativa rosiana: o verbo do sertão
Roberto Antonio Penedo do Amaral
Humanidades & Inovação, v. 3, n. 3, 2016
p. 7-22
O artigo apresenta uma discussão sobre a presença de elementos metafísico-religiosos nas principais obras do escritor mineiro João Guimarães Rosa (1906-1967).
Palavras-chave do autor:
João Guimarães Rosa
|
Metafísica
|
Narrativa
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Não ir a lado nenhum: exercício de releitura de "A terceira margem do rio"
Abel Barros Baptista
Terceira Margem, v. 20, n. 34, 2016
p. 173-190
O ensaio propõe um exercício de leitura da estória “Terceira margem do rio”, de Guimarães Rosa: partindo de uma análise do título, deduz cinco lições, tanto sobre o texto de Rosa como sobre a própria ideia de leitura.
Palavras-chave do autor:
infância
|
Narrativa
|
poder do pai
|
rio
|
título
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6/26
Dispersão & reunião em Guimarães Rosa e Mia Couto: uma leitura de "A terceira margem do rio" e "Nas águas do tempo"
Rosicley Andrade Coimbra
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Susylene Dias de Araujo
Verbo de Minas, v. 17, n. 30, 2016
p. 5-22
Este artigo propõe um estudo comparativo entre os contos A terceira margem do rio, de João Guimarães Rosa, e Nas águas do tempo, de Mia Couto. Partiremos das imagens metafóricas do rio e da água para pensarmo o tempo e a tradição. Nossa hipótese é a de que, enquanto um dos contos, através dos referidos elementos presentes na narrativa, representa a ideia de um resgate da tradição, o outro evocaria uma ruptura, impossibilitando assim uma continuidade. Perceberemos que as imagens do rio e da água tomarão cursos distintos no decorrer das narrativas. Nas águas do tempo apresenta um final no qual notamos uma continuidade do fluxo das águas, isto é, uma espécie de resgate da tradição, uma continuidade. Por outro lado, A terceira margem do rio mostrará o contrário, interrompendo o fluxo do rio e suas águas, se mostrando como uma descontinuidade, ou seja, uma ruptura com a tradição. Nosso intuito será mostrar que, enquanto um autor procura marcar ideologicamente sua posição diante do resgate da tradição como um programa de resgate e formação de uma identidade nacional, alicerçado na transmissão de experiências vividas, como é o caso de Mia Couto em Moçambique, Guimarães Rosa mostrará a perda da continuidade da tradição, que podemos tomar como a busca por uma identidade individual, fragmentada e sem uma ligação duradoura com o passado.
Palavras-chave do autor:
Narrativa
|
Reunião
|
RUPTURA
|
tradição
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7/26
A tatuagem: no corpo e na escrita
Roselene de Fátima Coito
Polifonia, v. 13, n. 14, 2007
p. 113-129
Entendendo a narrativa como uma negociação de sentidos, faremos uma reflexão sobre identidade a partir de marcas. A identidade na construção discursiva, no conto A hora e a vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa, vale-se de dois olhares nesta reflexão: da marca tatuada no corpo de Matraga e de Matraga como marca circular da narrativa, pois Matraga é a marca da brasa que queima com ferro o corpo e também a página em branco tatuada pela escrita, o que faz do corpo, a escrita e da escrita, o corpo, ambos materializados no e pelo texto.
Palavras-chave do autor:
construções identitárias
|
discurso
|
Narrativa
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Culture and representation in contemporary brazilian fiction
Betina Ribeiro Rodrigues da Cunha
Revista Brasileira de Literatura Comparada, v. 20, n. 34, 2018
p. 74-81
A imagem poética, graças a essa realidade nova que representa, permite ao leitor ver diferentemente, ver outras coisas que a palavra esconde e, nessa diferença, a imagem impõe um reconhecimento e uma representação de mundo mais ampla, exigindo uma disponibilidade e uma abertura que, em última análise, são compartilhadas pelo poeta e seu leitor. Nesse caso, partindo-se do texto “Partida do audaz navegante”, contido em Primeiras estórias, de Guimarães Rosa, espera-se verificar as diferentes formas de representação poética na narrativa ficcional de Rosa, observando, para tanto, os elementos e estruturas literárias e discursivas. Com a contribuição bibliográfica de críticos e teóricos renomados, espera-se desenhar algumas linhas de força que fazem do texto de Rosa uma experiência de prosa e poesia.
Palavras-chave do autor:
cultura
|
Imagem poética
|
Narrativa
|
Representação
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Diálogos entre J. Rulfo e G. Rosa: passando a limpo a modernidade
Betina Ribeiro Rodrigues da Cunha
Revista Guará - Revista de Linguagem e Literatura, v. 3, n. 1, 2013
p. 2-10
Este trabalho conduz a uma visada literária e cultural, em que os olhares se voltam para as obras Pedro Páramo, de Rulfo e "Sarapalha", de G. Rosa, buscando compreender valor de duas produções distanciadas pelo espaço de uma realidade geográfica mas, entretanto, próximas por interações e diálogos.
Palavras-chave do autor:
comparativismo
|
interculturalidade
|
Narrativa
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10/26
Margens da ficção e da história: formas e mediações do sertão em Guimarães Rosa
Everton Demetrio
Mneme - Revista de Humanidades, v. 17, n. 39, 2016
p. 105-129
Dialogando com a narrativa de Guimarães Rosa, esse texto procura apontar o trabalho ímpar da linguagem rosiana para processar a mediação entre "fato" e ficção, literatura e história, bem como, refletir em torno das representações do sertão elaboradas em sua narrativa como reveladoras de um espaço maior que a região, espaço nacional. O sertão imaginado na narrativa do autor mineiro, aquém das imagens que instituem a nação homogênea e uma, nos serve como chave de leitura para outro sentido de nação, narrada a partir dos confins da pátria. Sertão que desvela o entre-lugar da nação, atentando para a natureza liminar do grande sertão, no qual a questão dos limites e das margens, da contradição e descontinuidade constituem o cerne da questão nacional.
Palavras-chave do autor:
Ficção
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Guimarães Rosa
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história
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nação
|
Narrativa
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11/26
As neblinas da narrativa em
Grande sertão: veredas
Jô Drumond
Kalíope, v. 1, n. 1, 2005
p. 122-141
Abordagem da dialética no romance Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, no que se refere ao movimento pendular das personagens, à imprecisão espaço-temporal, à oscilação do foco narrativo e dos níveis da narrativa, à indefinição do gênero, enfim, à fluidez dos confins.
Palavras-chave do autor:
Grande sertão:veredas
|
Indefinição
|
Narrativa
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12/26
Reescritura de Guimarães Rosa por Rinaldo de Fernandes: entre "A hora e vez de Augusto Matraga" e Grande sertão: veredas
Sônia Lúcia Ramalho de Farias
Revista Cerrados, v. 14, n. 20, 2005
p. 147-158
"A hora e vez de Augusto Matraga", de Guimarães Rosa, foi desde o primeiro momento uma das mais aplaudidas narrativas de Sagarana (1946). Rinaldo de Fernandes, no conto "Sariema", que consta do livro O perfume de Roberta (Rio de Janeiro: Garamond, 2005), faz uma reescritura da novela famosa do autor mineiro, reformulando, com significativas mudanças, o sentido da escritura primeira.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
|
intertextualidade
|
Narrativa
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13/26
Criatividade e invenção: personagens contadoras em Guimarães Rosa
Maria Carolina de Godoy
Revista Recorte, v. 10, n. 2, 2013
p. 1-15
A proposta deste trabalho é mostrar de que modo as personagens nas narrativas de Guimarães Rosa aproximam-se quanto à capacidade de contarem histórias. Em "Campo geral", o menino Miguilim conta histórias que levam à incorporação do saber, isto é, a dor e o conhecimento adquiridos pelas perdas são transmutados em histórias inventadas pelo menino, cujo enredo é constituído de partes de sua vida. Brejeirinha de "Partida do audaz navegante" também narra histórias para outras crianças, isoladas do mundo adulto. A análise dessas narrativas pretende mostrar de que maneira essas personagens transfiguram a realidade da infância e elaboram a aprendizagem por meio da capacidade inventiva. Grivo, personagem de “Cara de Bronze”, apesar de não pertencer ao universo infantil, realiza a trajetória de um contador em busca de experiências, de visões da beleza e aproxima-se dessas personagens contadoras.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
|
Narrativa
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personagem
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No tempo de Sagarana
Sônia Maria Van Dijck Lima
O Eixo e a Roda - Revista de Literatura Brasileira, v. 12, 2006
p. 311-320
Verificamos a recepção crítica de Sagarana, considerando o contexto pós-Estado Novo, resultando em sua entrada no cânone da Literatura brasileira.
Palavras-chave do autor:
cânone
|
estética da recepção
|
Narrativa
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15/26
A Cinderela do sertão de Guimarães Rosa
Edna Maria F. S. Nascimento
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Erasmo d'Almeida Magalhães
Scripta, v. 9, n. 17, 2005
p. 111-121
Analisam os a narrativa fílmica de Pedro Bial Outras estórias que retoma cinco contos de Primeiras estórias, de Guimarães Rosa. O enfoque da análise são os motivos casamento e velório, que figurativizam os valores universais vida/morte, e o espaço do sertão. A partir desse recorte, propomos uma leitura que pretende demonstrar como o texto de Bial constrói a Cinderela do sertão mineiro.
Palavras-chave do autor:
Morte
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Motivo
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Narrativa
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Sertão
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vida
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Maria Exita: a cinderela do sertão de Guimarães Rosa
Edna Maria F. S. Nascimento
Polifonia, v. 7, n. 7, 2003
p. 191-204
O livro Primeiras Estórias (1962) do escritor Guimarães Rosa é formado de 21 narrativas. Interpretando cinco contos de Primeiras Estórias, "Famigerado", "Soroco, sua mãe, sua filha", "Os irmãos Dagobé", "Nada e a nossa condição", "Substância", o diretor de cinema Pedro Bial compõe o filme Outras estórias (1999). Comparando esses textos verbais de Guimarães Rosa com o filme de Pedro Bial, ressaltaremos os mecanismos discursivos que constroem Maria Exita: a Cinderela do sertão rosiano.
Palavras-chave do autor:
filme
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interpretação
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Narrativa
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17/26
Mula-Marmela e Rosa Caramela: a constituição da voz narrativa
Carlos Vinicius Teixeira Palhares
Cadernos CESPUC de Pesquisa, n. 21, 2011
p. 97-103
O objetivo deste trabalho é fazer um estudo comparativo acerca das personagens principais dos contos “A benfazeja”, do livro Primeiras estórias, de Guimarães Rosa, e de “A Rosa Caramela”, publicado no livro Cada homem é uma raça, do escritor moçambicano Mia Couto. Mula-Marmela remete à protagonista, que livra o povo de um mal que pesa sobre o lugarejo. Já Rosa Caramela é uma personagem diferente, pois age de uma maneira excêntrica e é excluída da comunidade onde reside. Busca-se a articulação entre elas pela presença nos lugares onde vivem destacando-as pelas suas diferenças, enfatizando o narrador e a construção narrativa.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
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Mia Couto
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Mula-Marmela
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Narrativa
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personagem
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Rosa Caramela
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
voz narrativa
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18/26
Lélio do Higino: em busca do amor
Valter Cesar Pinheiro
Revista de Literatura, História e Memória, v. 8, n. 11, 2012
p. 96-110
Este artigo tem por objetivo seguir a trajetória de Lélio do Higino, protagonista da narrativa "A estória de Lélio e Lina", de João Guimarães Rosa. Neste percurso, buscamos examinar a evolução da personagem e o caminho que a leva à compreensão do amor. Foco narrativo, tempo, espaço e composição das personagens são, igualmente, objetos de nossa leitura.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
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literatura brasileira
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Narrativa
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Miguilim, uma surra em todos nós?
Antônio Marcos Vieira Sanseverino
Nonada, v. 2, n. 29, 2017
p. 34-52
Em Campo Geral, primeira novela de Corpo de Baile (1956), Guimarães Rosa, há uma tensão entre ficção moderna e recuperação da narrativa arcaica, bem como entre ingenuidade e maturidade. Na personagem de Miguilim, encontramos uma representação moderna que traz subjetivação complexa e o ponto de vista de uma criança, através dos quais se apresenta uma matéria arcaica, a vida de um menino em uma fazenda remota do sertão mineiro. Na narrativa de iniciação, as etapas (doença, sofrimento, perda...) tendem a ser subsumidas como partes da trajetória. Há uma cena de violência extrema, no entanto, quando o pai agride o filho, que se singulariza como cicatriz não superável para se tornar etapa necessária na formação.
Palavras-chave do autor:
"Campo geral"
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Guimarães Rosa
|
infância
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Narrativa
|
violência
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Miguilim, Thiago e a estrada
Juliana Santini
Cadernos de Semiótica Aplicada, v. 10, n. 2, 2012
p. 1-13
Este trabalho utiliza o conceito de cronotopo, discutido por Mikhail Bakhtin, na análise da narrativa literária “Campo Geral”, de João Guimarães Rosa, e da narrativa fílmica Mutum, dirigida por Sandra Kogut. Sob esse aspecto, a figura da estrada é tomada como ponto de partida para a observação do modo como se cria a relação entre tempo e espaço em ambas as narrativas.
Palavras-chave do autor:
Cronotopo
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Espaço
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Estrada
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Narrativa
|
Tempo
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