JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
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tragédia
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A hora e vez de Augusto Matraga: confluência de dois universos
Willian André
Scripta Alumni, n. 7, 2012
p. 111-125
Este trabalho tem por objetivo perscrutar as possibilidades de diálogo entre o conto A hora e vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa, e elementos pertencentes aos universos da tragédia grega e do cristianismo. Ao deitar olhos sobre a jornada percorrida pelo protagonista do conto, percebemos que os dois universos parecem se entrelaçar, permitindo-nos ora uma associação a termos como hybris e Destino, caros ao universo da tragédia, ora às histórias dos santos e mártires cristãos. Dessa forma, buscando suporte em textos que tratam dos dois universos, procuraremos associar a eles, sempre que possível, as errâncias de Matraga rumo à redenção.
Palavras-chave do autor:
A hora e vez de Augusto Matraga
|
Cristianismo
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Guimarães Rosa
|
tragédia
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2/6
Do julgamento de Orestes para o tribunal do sertão: relações entre Eumênides, de Ésquilo e o Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa
Luciano Antonio
Miscelânea, v. 5, 2008-2009
p. 10-19
O romance de Rosa, conforme apontam muitos estudiosos, concentra variadas possibilidades de leitura. Dentro dessa idéia cotejamos a hipótese de verificar alguns rastros do trágico no episódio do julgamento de Zé Bebelo. Nesse sentido, este trabalho propõe-se a fazer uma leitura comparativa entre o trecho citado do romance e a tragédia grega de Ésquilo, observando de que forma o julgamento de Orestes ecoa no tribunal do sertão montado por Guimarães Rosa.
Palavras-chave do autor:
Eumênides
|
Grande sertão: veredas
|
tragédia
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Aporia e passagem: a sobrevivência do trágico em Guimarães Rosa
Ettore Finazzi-Agró
Scripta, v. 5, n. 10, 2002
p. 122-128
O intuito deste texto é pôr em questão a persistência do ?pensamento trágico? em Grande sertão: veredas, a partir de uma reflexão sobre o estatuto essencialmente (i.e., ontologicamente) aporético da obra de João Guimarães Rosa. Romance da espera, de fato, ele se inclui por completo naquele lugar "terceiro", suspenso entre esperança e desespero, que se delineia no interior de qualquer contradição e que constitui, desde sempre, o logos da tragédia.
Palavras-chave do autor:
aporia
|
modernidade
|
passagem
|
tragédia
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4/6
De sertões revestidos de magia e tragédia: representações da infância em contos de Guimarães Rosa e Miguel Torga
Karine Braga de Queiroz Lucena
Raído, v. 10, n. 22, 2016
p. 115-126
O presente trabalho busca estabelecer aproximações entre as obras do brasileiro Guimarães Rosa e do português Miguel Torga, ambos do século XX. A partir de estudos críticos, como as análises de Walnice Nogueira Galvão, Antonio Candido, Benedito Nunes, Massaud Moisés, Cid Seixas, entre outros, apresentam-se as noções de regionalismo e universalismo que perpassam as obras de ambos os ficcionistas. Através de uma análise intertextual dos contos "A menina de lá" e "O cavaquinho", analisar-se-ão como as personagens-crianças fazem parte de universos distintos de infância. Pretende-se, assim, estabelecer um cotejo entre os contos em questão, apresentando semelhanças e distinções neles presentes, no que tange aos temas e aos procedimentos utilizados.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
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infância
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magia
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Miguel Torga
|
tragédia
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5/6
A insistência do vocábulo erro em
Corpo de baile
, de Guimarães Rosa: unidade e reversão
Clarissa Catarina Barletta MARCHELLI
Revista do SETA, v. 8, 2018
p. 16-31
O presente trabalho visa destacar as passagens nas quais o léxico erro aparece em Corpo de Baile, de Guimarães Rosa, compreendendo o vocábulo enquanto escolha intuitiva do autor para construção e tratamento epistemológico dado às trajetórias seus herois. O trabalho apresenta uma leitura a contrapelo do erro trágico, defendendo que nesse ciclo a percepção de um engano e as questões éticas que dele decorrem, constituem o argumento rosiano de Corpo de Baile. A pesquisa procurou compreender de que forma essa escolha lexical responde à necessidade dos herois rosianos refutarem a si próprios, amparados pela emoção, e não exclusivamente pela razão. Se, por um lado, o método cartesiano de eliminação da dúvida e sua indelével conclusão - “Penso, logo existo” - coroa as faculdades cognitivas; por outro, pensadores contemporâneos alegam o desempenho das emoções em situações de impasse. Na medida em que desfaz o erro de Miguel através da presentificação de Diotima nas reflexões de Leandra, Guimarães Rosa, em “Buriti”, atualiza o diálogo platônico, O Banquete. Da hýbris trágica à noção filosófica de eudaimonia, Rosa aproveita as palavras de sacerdotisa Diotima para as reflexões de Leandra. Porém, mais do que desfazer na contemporaneidade um conflito outrora trágico, o autor ilustra no conjunto Corpo de Baile uma teoria da vontade humana mais harmônica com o imponderável.
Palavras-chave do autor:
Corpo de Baile
|
erro
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Eudaimonia
|
Guimarães Rosa
|
tragédia
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Reflexões sobre a construção do paradoxo na literatura antiga e moderna: aproximações entre
Filoctetes
e
Grande sertão: veredas
Marcos Vieira de Queiroz
Caletroscópio, v. 6, n. 1, 2018
p. 120-132
Este texto tem como objetivo refletir sobre o trágico na literatura moderna. A presença da tensão entre doxa e aletheia é o ponto partida deste trabalho, que se situa entre a literatura e a retórica. A proposta é demonstrar como essa tensão está presente tanto na tragédia grega quanto no romance moderno, caracterizando-a assim como um dos elementos que definem o trágico. Como exemplo de tragédia, analiso a peça Filoctetes, de Sófocles, encenada no final do século V a.C., momento em que Athenas implodia sob o julgo da guerra do Peloponeso. Como exemplo de romance moderno, analiso a obra Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, escrito na segunda metade do século XX. Nela pretendo apresentar a presença da tensão entre doxa e aletheia através da análise do relato de Riobaldo, e explicar quais proximidades podem ser estabelecidas entre o trágico para a literatura clássica e para a literatura moderna.
Palavras-chave do autor:
Aletheia
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Doxa
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retórica
|
romance
|
tragédia
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