JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
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"Viver é muito perigoso": latifúndio e violência em
Grande sertão: veredas
Gustavo Arnt
Gragoatá, v. 20, n. 39, 2015
p. 430-453
Em Grande Sertão: Veredas, a forma de narrar é contaminada pela experiência de vida (sempre em contato com a morte) do jagunço Riobaldo no sertão assolado pela violência e dominado pelo latifúndio e pelo coronelismo, mas também é contaminada pela travessia de classe por que passa o protagonista, que vai de “raso jagunço atirador” a narrador-latifundiário. Nesse sentido, este estudo desenvolve o argumento de Jaime Ginzburg, para quem a experiência cotidiana de Riobaldo sob a iminência da morte, em função da sua condição de jagunço, afeta decisivamente sua subjetividade, impedindo um olhar estável e/ou neutro em relação à matéria narrada. Ao risco de morte conjuga-se o caráter diabólico da experiência de Riobaldo, marcado pelo erro e pela desordem. Ainda em relação à organização narrativa do romance, apresento o argumento de que o aspecto que garante o poder de narração a Riobaldo não é sua condição jagunça, de “homem provisório”, é, sobretudo, sua condição de proprietário, “senhor de terras definitivo”.
Palavras-chave do autor:
Latifúndio
|
literatura brasileira
|
narração
|
violência
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2/6
A narração do médico em "Corpo fechado" de Guimarães Rosa: razão e encantamento
Maria Carolina de Godoy
Revista de Letras UFC, v. 2, n. 32, 2013
p. 61-67
A análise do conto “Corpo fechado” de Guimarães Rosa pretende ressaltar, neste trabalho, a importância da nar-ração de um médico que contribui para a ambiguidade da crença na eficácia da magia, episódio central da história. A narrativa constrói-se a partir de duas visões de mundo: a primeira, mais científica ou citadina, representada pelo médico; a segunda, proveniente da viva imaginação do protagonista ao contar seus causos. O narrador apresenta, no primeiro momento, sua descrição de Laginha, suas cren-ças e valores, propiciando condições para a credibilidade do leitor; no segundo momento, surge o episódio do corpo fechado, principal experiência testemunhada pelo médico e que satisfaz sua curiosidade e expectativa em relação ao lugar. Destaca-se, também, a importância da magia para a transformação do protagonista em herói. Para o estudo desse encontro de visões distintas em torno da temática da magia serão abordados conceitos da teoria da narrativa, sobretudo de Gérard Genette (1995).
Palavras-chave do autor:
magia
|
médico
|
narração
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3/6
Lembrança do futuro no agora da narração em
Grande sertão: veredas
Helder Santos Rocha
Miguilim: Revista Eletrônica do NETLLI, v. 6, n. 2, maio 2017 a ago. 2017
p. 81-94
Este trabalho apresenta uma breve análise da narração memorialística de Riobaldo, narrador do romance Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa. Uma atenção mais detida ao processo de elaboração da memória possibilita compreender que o romance não pode ser interpretado somente como uma simples rememoração de uma vida de jagunço, ou como a busca pelo entendimento da vida passada, mas, de outro modo, pode ser lido como a ficcionalização do próprio ato de inventar a vida que foi ou a que será, no agora de sua narração.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
|
invenção
|
Lembrança
|
narração
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Faces filosóficas de "O espelho" de J. G. Rosa
Luiz Rohden
Revista da Anpoll, v. 2, n. 24, 2008
p. 333-356
A hipótese que procuraremos explicitar, justificar e funda- mentar neste artigo é a de que os escritos de João Guimarães Rosa são tramados por fios filosóficos a tal ponto que, neles, não raramente, os limites entre filosofia e literatura esvaem-se. Seus contos são filosóficos na medida em que sempre dão o que pensar, lançam perguntas e escavam as potencialidades e as profundezas da alma humana, o que o conto "O espelho" reflete paradigmaticamente.
Palavras-chave do autor:
espelho
|
existência
|
experiência
|
hermenêutica
|
narração
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5/6
Indicações de (re)leitura: o desdobramento dos índices em
Corpo de baile
e
Tutaméia
Clara Maria Abreu Rowland
Scripta, v. 9, n. 17, 2005
p. 85-94
Considerando em paralelo os índices de Corpo de baile e de Tutaméia, o presente trabalho pretende colocar o problema da construção do livro na obra de Gu imarães Rosa. A reflexão sobre a relação entre livro, leitor e releitura proposta em Tutaméia através do desdo bramento dos índices e do trabalho sobre as epígrafes de Schopenhauer prolonga e desenvolve o questionamento que estava patente, de forma menos objetivada, em Corpo de baile. Ao mesmo tempo, o investimento na noção de "parábase" em Corpo de baile é transportado para o jogo com os "Prefácios" de Tutaméia. Coloca-se, nessas classificações, o problema da relação do limiar do livro com o livro, mas também a questão do investimento autoral de que esse espaço se reveste. Trata-se de indicações de (re)leitura que prescrevem e refletem os movimentos do leitor como elemento que possibilita a obra, espelhando a estrutura da relação narrador/ interlocutor encenada em vá rios textos de Guimarães Rosa. Através de uma comparação dos dois casos em análise, tentar-se-á delinear uma cartografia da releitura em Guimarães Rosa como forma de tornar "orgânica" (e viva) a forma do livro (e da escrita) enquanto representação de uma realidade perenemente "movente" e não concluída.
Palavras-chave do autor:
Leitura
|
livro
|
narração
|
parábase
|
releitura
|
Representação
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6/6
"O senhor tome nota": verossimilhança na narração de
Grande sertão: veredas
Gabriela Brahim Corrêa
|
Wilberth Claython Ferreira Salgueiro
Matraga, v. 23, n. 39, 2016
p. 141-148
O artigo investiga a verossimilhança na voz narrativa de Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, a partir da hipótese, indicada por Dirce Côrtes Riedel em Meias-verdades no romance, de que teria sido o “senhor” interlocutor, e não o ex-jagunço Riobaldo, quem teria escrito o relato, configurando-se assim como uma espécie de supranarrador. Para reiterar essa possibilidade, retoma-se a questão da verossimilhança e da funcionalidade de certos elementos linguísticos na narrativa. Com isso, propomos uma ampliação das leituras do romance rosiano tendo em vista a hipótese acima.
Palavras-chave do autor:
Dirce Côrtes Riedel
|
Guimarães Rosa
|
narração
|
verossimilhança
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