JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
Palavra-chave:
A Benfazeja
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Os estigmas da benfazeja: mediando um diálogo entre Guimarães e Goffman
Francysco Pablo Feitosa Gonçalves
Macabéa : Revista Eletrônica do Netlli, v. 1, n. 1, jul. 2012
p. 3-32
Este trabalho tem por objetivo abordar a questão da estigmatização a partir de uma leitura do conto "A Benfazeja" de Guimarães Rosa. Para a realização desse objetivo fizemos uma revisão do conceito e da classificação de estigma proposta por Erving Goffman e, com base nesses dados, analisamos as personagens de “A Benfazeja” e como o conto mostra os corpos e as identidades dos personagens sendo socialmente construídos. Incidentalmente são feitas algumas considerações sobre a posição do narrador em relação às personagens e ao narratário e sobre os mal-entendidos relacionados às teorizações de Erving Goffman e da assim chamada Escola de Chicago.
Palavras-chave do autor:
A Benfazeja
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Erving Goffman
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Guimarães Rosa
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Stigma
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A obra de arte como práxis
Artieres Estevão Romeiro
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Bruno Pucci
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Luiz Carlos Andrade de Aquino
Artefilosofia, v. 10, n. 19, 2015
p. 156-171
Este texto se propõe analisar o aforismo “Atitudes a respeito da práxis: efeito, vivência, comoção”, do livro Teoria Estética, de Theodor Adorno, na tentativa de se aproximar do sentido e da abrangência do conceito “a obra-de-arte como práxis”; e, por meio desse exercício teórico, dialogar com o conto de Guimarães Rosa, “A Benfazeja”, do livro Primeiras Estórias, investigando seu efeito social e o movimento para a maioridade dos personagens e dos leitores. Serão abordados os seguintes eixos teóricos do aforismo: a relação entre a arte e a teoria na práxis; o efeito social como a relação direta da arte à práxis e o engagement como uma força estética produtiva; a experiência de interpretação da obra-de-arte enquanto irrupção da objetividade na consciência subjetiva e formação da consciência. Em “A Benfazeja”, à luz dos eixos teóricos expostos, serão tensionados os tópicos: a reencarnação da hibris do herói trágico na debilidade física da mulher sertaneja e sua sina de salvar a comunidade, sacrificando-se a si mesma; o discurso crítico do que vem de fora, narra os acontecimentos e desenvolve tentativas de formar as consciências das pessoas do lugarejo; a exortação final do narrador na esperança de que as gerações futuras rasguem o véu de Maia e enxerguem o verum dos fatos; a arte em “A Benfazeja” como expressão de uma práxis produtiva.
Palavras-chave do autor:
A Benfazeja
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Guimarães Rosa
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Obra de arte como práxis
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teoria estética
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Theodor Adorno
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