JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Grande sertão: veredas: percepções e descrições das paisagens do sertão roseano
Amanda Abadia Felizardo Custódio
Espaço em Revista, v. 18, n. 1, 2016
p. 1-10
Este artigo se apresenta com o objetivo de interpretar a percepção das paisagens presentes no romance de Guimarães Rosa, “Grande Sertão: Veredas”, considerando as experiências do personagem Riobaldo. O livro foi estruturado em uma extensa narrativa oral em que Riobaldo, narrador-personagem, relata suas histórias, lutas, medos, dúvidas e amores tendo como cenário os sertões localizados nas divisas de Minas Gerais, Goiás e Bahia. Ao longo da obra é possível identificar paisagens que vão se entrelaçando reconstruindo as cenas que envolvem o romance estabelecendo diálogo entre Literatura e Geografia. O autor projeta em Riobaldo os símbolos da sua experiência, do seu espaço vivido, das ideias e emoções reveladas na paisagem, onde os sentimentos de topofilia e topofobia se encontram, percorrendo toda a obra, emitindo as emoções do Sertão. A ferramenta de nomeação das paisagens, a toponímia, foi muito utilizada por Guimarães Rosa sendo possível identificar, por meio dos nomes, os sentimentos de afeição e rejeição, e mesmo aspectos físicos da paisagem.
Palavras-chave do autor:
paisagem
|
Percepção
|
Sertão
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Leitura e interação afetiva: procedimentos de discursivização e textualização em "Conversa de bois", de Guimarães Rosa
Eliane Soares de Lima
Estudos Semióticos, v. 9, n. 2, 2013
p. 54-61
Entendendo o texto literário como um campo de presença a partir do qual emerge a interação afetiva entre o sujeito-enunciatário-leitor e os sujeitos do enunciado, as personagens, a intenção do presente artigo é a de mostrar que mesmo os efeitos de sentido patêmicos produzidos sobre o leitor no momento da leitura são passíveis de uma análise semiótica. Nesse sentido, interessa chamar a atenção para o fato de os procedimentos de discursivização e de textualização, enquanto meios de manipulação do acesso do enunciatário aos valores veiculados pelo texto, permitirem a depreensão não só da estruturação semântico-sintáxica do texto a partir de determinada linguagem, mas também das modulações tensivas que sensibilizam o conteúdo transmitido, patemizando de modo específico a leitura do enunciatário, a interação que ele estabelece com os atores do enunciado. Para mostrar como isso se dá, examinaremos as estratégias enunciativas adotadas no conto “Conversa de bois”, de Guimarães Rosa.
Palavras-chave do autor:
discursivização
|
Interação
|
manipulação afetiva
|
Percepção
|
textualização
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Rapsódia do pantanal
Edna Maria F. S. Nascimento
Itinerários, n. 25, 2007
p. 87-95
O artigo propõe mostrar, a partir da leitura do texto "Ao Pantanal", de Guimarães Rosa, como a presença desta região brasileira impregna o narrador- protagonista que relata a "rapsódia de percepções" que vivenciou quando da sua travessia. A concretude e condensação da linguagem inscrevem esse texto rosiano no universo do mito.
Palavras-chave do autor:
extensidade
|
intensidade
|
mito
|
Percepção
|
texto rosiano
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4/5
O aprendizado do olhar nas novelas "São Marcos", de
Sagarana
, e "Campo geral", do livro
Manuelzão e Miguilim
, de João Guimarães Rosa
Iolanda Cristina dos Santos
Verbo de Minas, v. 19, n. 33, 2018
p. 76-89
O presente artigo resulta de um estudo sobre a construção e o aprendizado do olhar na obra de João Guimarães Rosa, ou melhor, sobre a maneira como o autor questiona, através de seus personagens, a visão mecânica ou estereotipada de mundo, associando o gesto de olhar com o desejo de aprender. A abordagem é intertextual, pois contempla, além de duas narrativas de Guimarães Rosa, o Mito de Narciso, e a Tragédia de Sófocles, Édipo Rei. Em termos teóricos, este é um estudo hermenêutico,cujo ponto de partida é sempre o texto rosiano, a expressão de seus personagens e o seu modo de relacionar-se com o mundo. O texto é fruto de uma pesquisa que contempla a educação pelo olhar, e mostra como esta ocorre na obra de um autor como Guimarães Rosa, que construiu narrativas em que os personagens têm percepções e visões de mundo bastante específicas. É o que mostraremos a seguir.
Palavras-chave do autor:
aprendizado
|
olhar
|
Percepção
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Espaço literário, percepção e perspectiva
Paulo Astor Soethe
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, v. 15, n. 1, 2007
p. 221-229
O artigo fundamenta a abordagem do espaço literário como elemento composicional particularmente atento à percepção do entorno pelas personagens. Define espaço literário e revisita, sob esse aspecto, o motivo da travessia no romance Grande sertão: veredas.
Palavras-chave do autor:
Espaço literário
|
Guimarães Rosa
|
Literatura e ética
|
Percepção
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