JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
Palavra-chave:
modernização
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Filemon e Baucis nos Gerais (uma Estória da Modernização)
Francisco Roberto Szezech Innocêncio
Nonada, v. 2, n. 29, 2017
p. 152-171
Este artigo analisará a novela Uma estória de amor (Festa de Manuelzão), de João Guimarães Rosa, como narrativa da modernização da sociedade agrária brasileira. O estudo se fará à luz das fortes similaridades detectáveis entre os personagens Filemon e Baucis que integram as Metamorfoses de Ovídio e, sobretudo, o Fausto de Goethe como figuras ligadas à tradição e ao apego à terra, e os da obra de Rosa, no que diz respeito à oposição entre arcaico e moderno.
Palavras-chave do autor:
Filemon e Baucis
|
Guimarães Rosa
|
modernização
|
Processo civilizatório
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2/7
Para além da ambivalência do significado da palavra famigerado
Felipe Oliveira de PAULA
Revista Garrafa, v. 37, 2016
p. 1-10
Pretende-se investigar como a ambivalência no conto “Famigerado”, de Guimarães Rosa, não se restringe ao significado da palavra famigerado, mas, partindo dela, é possível entender como aspectos opostos se tornam elementos estruturantes da narrativa, que, por sua vez, incorpora e problematiza as diversas ambiguidades geradas por certa modernização que chega a realidade do sertão brasileiro. Nota-se, portanto, que a linguagem e sua significação não podem ser compreendidas se desligadas dos fatores sociais e históricos, assim como a poética de Guimarães Rosa.
Palavras-chave do autor:
Ambivalencia
|
estrutura
|
Famigerado
|
modernização
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3/7
Uma segunda estória rosiana: o fratricídio Dagobé
Helder Santos Rocha
Eutomia, v. 1, n. 18, 2016
p. 63-75
Este trabalho esboça uma leitura sobre o funcionamento esquemático do projeto ficcional de Guimarães Rosa no conto ‘Os irmãos Dagobé’, que está contido no livro Primeiras Estórias. Enredada na primeira, onde se vislumbra uma possível vitória da modernidade sobre uma lógica considerada arcaica em funcionamento no locus sertanejo, está uma segunda estória, cuja ambiguidade do narrador aponta para vieses complexos, que permitem tecer uma reflexão mais crítica sobre o processo de modernização do Brasil.
Palavras-chave do autor:
Brasil
|
Ficção
|
Guimarães Rosa
|
modernização
|
violência
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4/7
Grande sertão: veredas e São Bernardo: narrativas de uma modernização em suspensão
Daniele dos Santos Rosa
Miscelânea, v. 5, 2008-2009
p. 56-73
Este breve estudo pretende problematizar alguns aspectos importantes das obras de Graciliano Ramos e Guimarães Rosa - São Bernardo e Grande sertão: veredas - que, inseridos em nossa história literária, buscaram, por meio de recursos estéticos diversos, transfigurar uma realidade difícil de ser abarcada, tentando identificar o que essas obras têm a nos dizer enquanto narração de um país que ainda está em busca de encontrar seu próprio caminho no mundo. Pretende-se, então, refletir alguns aspectos dessa relação entre literatura e nação, principalmente como a literatura pode dar a ver, por meio de sua transfiguração da realidade, os mecanismos que regem a sociedade, em especial as forças que se estabeleceram nas diversas fases de nosso processo de modernização.
Palavras-chave do autor:
Local
|
modernização
|
subdesenvolvimento
|
universal
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5/7
Tom & Rosa
Heloísa Maria Murgel Starling
Revista USP, n. 87, set. 2010 a nov. 2010
p. 110-123
Este artigo tem três objetivos. Em primeiro lugar, busca analisar o papel decisivo desempenhado pela canção popular na composição do projeto literário de Guimarães Rosa. Em segundo lugar, pretende apontar, ao menos em parte, algumas das razões que ajudam a entender a afinidade do compositor popular brasileiro com a obra de Guimarães Rosa. Em especial, o artigo procura compreender o impacto que a leitura da obra de Guimarães Rosa imprimiu na sonoridade elegante e sofisticada das composições de Tom Jobim ? sobretudo, nos dois discos autorais produzidos na primeira metade da década de 1970, Matita Perê (1973) e Urubu (1975). Por último, este artigo arrisca uma hipótese: a existência de uma longa e venerável trama de vínculos entre a literatura e a canção popular brasileiras.
Palavras-chave do autor:
cidadania
|
desterro
|
memória
|
modernidade
|
modernização
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6/7
Caminhos do sertão, impasses da modernidade
Sandra Guardini Teixeira Vasconcelos
O Eixo e a Roda - Revista de Literatura Brasileira, v. 12, 2006
p. 109-120
Este trabalho visa discutir a constituição do ponto de vista no conjunto de novelas reunidas em Corpo de Baile, de João Guimarães Rosa, a partir da hipótese de que a emergência das classes populares como novo ator social durante a Era Vargas (1930-1945 e 1951-1954) é fator preponderante para criar as condições de possibilidade de formação de uma instância narrativa, na obra do escritor mineiro, que, se parece ter correspondido à nossa experiência histórica naquela quadra já não pode ser recriada, sob pena de escamotear o processo de fragmentação social em curso.
Palavras-chave do autor:
configuração da voz narrativa
|
Corpo de Baile
|
década de 50
|
João Guimarães Rosa
|
literatura e história social
|
modernização
|
ponto de vista
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7/7
O famigerado
José Miguel Wisnik
Scripta, v. 5, n. 10, 2002
p. 177-198
O conto "Famigerado", de Primeiras estórias, permite considerar as pectos da violência na obra de Guimarães Rosa, tal como se configuram no momento em que o jaguncismo, inseparável do mandonismo sertanejo tradicional, sofre mudanças ligadas à urbanização e à modernização, indicadas pelo conjunto do livro. A regra sertaneja da aliança e da vingança, e a inconsistência da lei no sertão, e no Brasil, dão lugar a uma rede de ambivalências condensada no duplo sentido antitético da palavra ?famigerado?. Relações com Sagarana, Grande sertão e Corpo de baile sugerem que a violência fundante, no Brasil, que persiste através das mudanças modernizantes, transparece na obra rosiana como um karma desafiando a sua superação.
Palavras-chave do autor:
Brasil
|
João Guimarães Rosa
|
modernização
|
Primeiras estórias
|
violência
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