JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
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Da experiência psicológica a uma noção do contar em
Grande Sertão: Veredas
: provocações literárias para pensar a subjetivação como processo coletivo a partir da narratividade
Renata Codeço Dias
AYVU: Revista de Psicologia, v. 3, n. 1, 2016
p. 85-115
Este artigo utiliza a obra de Guimarães Rosa enquanto revelador de conceitos como o de experiência, narração e memória a fim de questionar e provocar o atual estatuto das noções homônimas presentes na psicologia. A partir de passagens do livro “Grande Sertão: Veredas”, procuramos levar a pensar o processo de subjetivação como engendrado pela narratividade, sendo assim um processo coletivo que atravessa as dicotomias presentes nas correntes de pensamento clássicos da psicologia e da semiologia contemporânea. Através de um processo de criação a que chamamos de “ouvinte invisível”, Rosa transpõe a psicologização da experiência revelando o surgimento de “eus” e “mundos” advindos do próprio contar. A narratividade revelada pela criação literária provoca a possibilidade de uma mudança de paradigma no estatuto da experiência em psicologia. O contar une literatura e pensamento psicológico em uma travessia de todos.
Palavras-chave do autor:
criação
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experiência
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literatura
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subjetivação
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Guimarães Rosa: linguagem, criação e ruptura
Edson Soares Martins
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Francisco de Freitas Leite
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Newton de Castro Pontes
Macabéa : Revista Eletrônica do Netlli, v. 1, n. 1, jul. 2012
p. 1-2
O Núcleo de Estudos de Teoria Linguística e Literária, NETLLIDGP/CNPq, concebeu MACABÉA ? Revista Eletrônica do Netlli como um instrumento através do qual nos pudéssemos contribuir com os estudos da linguagem orientados por uma inspiração bakhtiniana, sem descartar, evidentemente, outras inspirações igualmente legítimas. O periódico nasceu, portanto, com um horizonte amplo, capaz de captar e receber a colaboração advinda da comunidade científica do campo da Linguística e da Literatura, mas também vem à luz fortemente motivado pelo anseio de colaborar com outras iniciativas de linhagem bakhtiniana.
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criação
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Guimarães Rosa
|
linguagem
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RUPTURA
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Esquadro e compasso: modos do pensar criador em "Curtamão" de Guimarães Rosa
Flávia Aninger de Barros Rocha
Fólio : Revista de Letras, v. 2, n. 1, jan. 2010 a jun. 2010
p. 38-50
"Curtamão", um dos breves contos de Tutaméia (1967) de Guimarães Rosa, traz a temática do criador que é executor ou artesão de sua obra, e que tem como motivação a poesia e a arte. Este é também defensor de sua liberdade criadora, representando a posição do escritor diante da sociedade. O alicerce de sua escrita/obra é definido pelo amor à poesia e pelos elementos da linguagem que o ajudam a construí-la. A ideia de um projeto literário cuidadosamente planejado na obra do escritor mineiro evidencia-se na alegoria da construção da casa, obra literária em contínua dinâmica e estabelecida como projeto permanente a favor do homem.
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linguagem
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literatura
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A tradição oral e a literatura descolonizadora em João Guimarães Rosa e Mia Couto
Miguel Nenevé
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Rose Siepamann
A Cor das Letras, v. 10, n. 1, 2009
p. 89-100
Neste trabalho exploramos a tradição oral, a linguagem brincalhona, revolucionária e descolonizadora em dois textos em línuga portuguesa: “A terceira margem do rio”, do brasileiro João Guimaraes Rosa e “Nas águas do tempo”, do moçambicano Mia Couto. Nos dois contos as personagens se misturam e se diluem com a imagem do rio, uma vez que elas buscam, pelo rio, fazer seus deslocamentos para um mundo mais interior, mais íntimo mais isolado. Tanto em Guimaraes como em Couto, pode-se perceber que a linguagem como instrumento de revolução e descolonização uma vez que revisitam culturas e vozes “condenadas”, recriando, revalorizando e revigorando uma linguagem esquecida pelos “homens cultos.” A linguagem “impura”, o linguajar do povo, o brincar com a linguagem, o inventar e desinventar enchem os dois textos de graça e sugerem relfexao sobre um mundo de pessoas simples, apegadas à terra.
Palavras-chave do autor:
criação
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descolonização
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Inventação
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