JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
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tensividade
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Língua, literatura, enunciação e afetividade: uma análise da narrativa Campo Geral, de Guimarães Rosa
Eliane Soares de Lima
Cadernos de Semiótica Aplicada, v. 9, n. 1, 2011
p. 1-14
Sabendo da plena consciência de Guimarães Rosa de que um autor deve explorar a originalidade da expressão linguística, fazendo com que ela seja capaz de exercer seu poder para atuar sobre os homens, este artigo tem o intuito de, através da descrição dos procedimentos enunciativos adotados pelo autor mineiro em sua narrativa Campo Geral, demonstrar como a língua se firma, em seu texto, não conforme um espelho da realidade, tampouco como um instrumento de representação dos fatos, mas como forma de ação sobre o próprio homem. A ideia é identificar as estratégias adotadas pelo enunciador para a configuração da afetividade que envolve esse discurso. Para isso, a análise de três dimensões da narrativa serão privilegiadas: a tensiva, a discursiva e a textual.
Palavras-chave do autor:
discursivização
|
Enunciação
|
Homoafetividade
|
tensividade
|
textualização
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2/4
Tensividade e intersubjetividade no conto "A menina de lá", de
Primeiras estórias
Eliane Soares de Lima
Revista do GEL, v. 15, n. 1, 2018
p. 115-129
Com base nos apontamentos feitos por Luiz Tatit nas análises realizadas em seu livro Semiótica à luz de Guimarães Rosa, e também em outros textos seus, nosso intuito é o de examinar e descrever a configuração tensiva que subjaz ao conto “A menina de lá”. Interessa explicitar as operações sintáxicas que estão na base da estruturação narrativa e discursiva da trama e que, por isso mesmo, respondem pela sua força de convocação sensível-inteligível. Ao que nos parece, por meio da construção das personagens dessa narrativa, Rosa traz valiosas contribuições acerca das condições que regulam a interação entre os sujeitos.
Palavras-chave do autor:
Destinador
|
Destinatário-sujeito
|
Intersubjetividade
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Semiótica
|
tensividade
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Quando a menina é de lá: fenomenologia, tensividade e semiótica em Guimarães Rosa
Letícia Moraes Lima
Estação Literária, v. 20, 2018
p. 70-84
O presente estudo tem como objetivo verificar como a morte, considerada um momento limítrofe para a existência humana no contexto ocidental, se apresenta sob uma espécie de encantamento na narrativa rosiana. Para compreender as tensões que perpassam o campo de presença do sujeito que se depara com a finitude, apresentamos uma análise a partir dos estudos da semiótica tensiva de Zilberberg, que concilia muitas das contribuições da fenomenologia de Merleau-Ponty junto com os postulados de uma semiótica de cunho estruturalista de Greimas. Acreditamos que é a partir dos conteúdos sensíveis que podemos compreender melhor os contos rosianos.
Palavras-chave do autor:
fenomenologia
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Guimarães Rosa
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Semiótica
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tensividade
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A extinção que não se acaba - "Nenhum, nenhuma"
Luiz Tatit
Alfa: Revista de Linguística, v. 53, n. 2, 2009
p. 405-427
Este artigo coteja duas visões de construção do sentido, uma formulada de maneira científi ca pela semiótica de Algirdas Julien Greimas e outra elaborada em termos literários pela pena de João Guimarães Rosa. A partir de uma análise do conto ?Nenhum, nenhuma?, do escritor brasileiro, o autor desvenda as oscilações tensivas (de intensidade e extensidade) que regulam a trama narrativa da história, mostrando que os diferentes graus de tonicidade e/ou velocidade dos afetos revelados pelas personagens confi guram com maior precisão as causas de seus encontros ou separações. O próprio enunciador manifesta sua fi delidade a uma das personagens do conto por meio de ajustes tensivos (ambos cultivam a duração, a longevidade) que asseguram entre eles uma identidade profunda. Esse plano de interação difi cilmente seria reconhecido por um enfoque exclusivamente narrativo e discursivo.
Palavras-chave do autor:
Semiótica
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sentido
|
tensividade
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