JOÃO GUIMARÃES ROSA
BANCO DE DADOS BIBLIOGRÁFICO
APRESENTAÇÃO
ACESSAR BIBLIOGRAFIA
CONTATO
ÚLTIMOS CADASTROS
NOTÍCIAS
Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
Palavra-chave:
intertextualidade
Busca:
Filtrar por ano:
Todos
2017
2016
2014
2011
2010
2009
2007
2006
2005
[Voltar para BUSCA GERAL]
1 a 10
de
10
itens
Ordenar por:
Autor/Título
Título/Autor
Ano
Textos publicados em periódicos
1/10
As reescrituras de "Sarapalha": da roça ao mundo cyber
Amanda Brandão Araújo
Revista Encontros de Vista, n. 8, jul. 2011
p. 9-19
É bastante usual, em Literatura, uma obra literária retomar algo de outras que a precederam. Estabelecer um diálogo entre vários textos foi praticamente o que constituiu a condição de existência do texto literário. Não foram poucos os teóricos que se dedicaram a tecer comentários sobre aspectos intertextuais entre os mais diversos autores. No contexto pós-moderno, o ato intertextual parece ter sido levado às últimas consequências, pois se nota que as relações entre determinados textos atingiram um alto grau de evidenciação. Neste trabalho, analisamos as reescrituras do conto roseano Sarapalha, através dos textos de Amador Ribeiro Neto (Caso na Roça), Bernardo Ajzenberg (O Vapor da Pedra) e Geraldo Maciel (Os Primos), reunidos no livro Quartas Histórias, organizado por Rinaldo de Fernandes. Mantendo a estrutura de contos, os autores citados apresentam suas recriações do texto do escritor mineiro, sempre de forma redimensionalizada, ora se aproximando mais do original, ora modificando-o radicalmente, constituindo um ato intertextual paródico.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
|
intertextualidade
|
Reescritura
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
2/10
A intertextualidade no conto "Desenredo", de João Guimaraes
Altamir Botoso
Revista Multidisciplinar da FAPEP, v. 4, n. 1, 2006
Neste artigo, estudaremos as relações intertextuais que ocorrem no conto ?Desenredo?, de João Guimarães Rosa e Finnegans Wake, de James Joyce, O vermelho e o negro, de Stendhal, Iracema, de José de Alencar, textos bíblicos e a mitologia.
Palavras-chave do autor:
"Desenredo"
|
intertextualidade
|
João Guimarães Rosa
|
literatura brasileira
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
3/10
Ilustrações e intertextualidade: o sertão em fluidas travessias
Daniela Martins Barbosa Couto
Policromias: Revista de Estudos do Discurso, Imagem e Som, v. 2, n. 1, 2017
p. 124-137
O ato de ilustrar é, também, o ato de interpretar e reescrever e, por isso, é uma forma de tornar o discurso polifônico e híbrido, dada à abertura de significação que as imagens possibilitam. E quando essas imagens se originam da leitura e do estudo do romance Grande Sertão: veredas, de Guimarães Rosa, a intertextualidade se faz presente e as travessias entre os significados se multiplicam. Tecer uma dessas travessias é, pois, a proposta deste trabalho que tem como foco ilustrações do livro Imagens do Grande Sertão, do artista plástico mineiro Arlindo Daibert (1998). Cinco das 72 imagens da obra são aqui discutidas, considerando o conceito de intertextualidade segundo perspectiva de Bonnici (2009) e, ainda, tendo por base autores como Souza (1999; 2002), que elabora considerações sobre a crítica literária hoje; Guimarães (1998), que trata da obra de Daibert (1998); e Pereira (2009), no que se refere à ilustração. Nesse diálogo entre artes plásticas e literatura, busca-se, portanto, perceber algumas das travessias interpretativas pelas quais o sertão flui.
Palavras-chave do autor:
artes plásticas
|
intertextualidade
|
literatura
|
Sertão
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
4/10
Reescritura de Guimarães Rosa por Rinaldo de Fernandes: entre "A hora e vez de Augusto Matraga" e Grande sertão: veredas
Sônia Lúcia Ramalho de Farias
Revista Cerrados, v. 14, n. 20, 2005
p. 147-158
"A hora e vez de Augusto Matraga", de Guimarães Rosa, foi desde o primeiro momento uma das mais aplaudidas narrativas de Sagarana (1946). Rinaldo de Fernandes, no conto "Sariema", que consta do livro O perfume de Roberta (Rio de Janeiro: Garamond, 2005), faz uma reescritura da novela famosa do autor mineiro, reformulando, com significativas mudanças, o sentido da escritura primeira.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
|
intertextualidade
|
Narrativa
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
5/10
Machado de Assis, Guimarães Rosa e o espelho
Márcio Vinícius do Rosário Hilário
Cadernos CESPUC de Pesquisa, n. 28, 2016
p. 95-108
Mais do que meros contadores de histórias ou estórias, os grandes escritores são capazes de criar universos ficcionais particulares, nos quais as mínimas partes se inter-relacionam dentro de um todo poético articulado. Nesse sentido, todos os elementos constituintes de um enredo combinam-se organicamente de tal modo que, por meio de cada um é possível ver representado o discurso maior pretendido pelo autor, embora somente na complementaridade de um com o outro se possa realmente materializar a totalidade do tecido. Em outras palavras, quando um escritor elabora seu texto, ele está ao mesmo tempo criando um universo particular – porque tudo naquela tessitura se combina de forma muito específica – e geral – na medida em que existe um princípio regente o qual se manifestará em qualquer outro texto produzido por ele. Fosse diferente, bastaria ao escritor (e ao leitor) apenas um único objeto artístico, já que qualquer outro diria exatamente aquilo que um primeiro já teria revelado. Por extensão, do mesmo modo que um conto pode interagir com toda a ficção narrativa que compõe a obra de um artista, dentro dele todas as suas partes estão conectadas numa espécie de jogo metonímico. Partindo, então, da premissa de que todo texto literário é merecedor de uma leitura singularizante, ainda que ele, obviamente, se insira no todo de um projeto estético, optamos por trabalhar em contos homônimos – “O espelho” – de Machado de Assis e de Guimarães Rosa – seus aspectos imagético-simbólicos, dando um destaque especial, sobretudo, para o objeto-tema escolhido por seus autores.
Palavras-chave do autor:
espelho
|
Guimarães Rosa
|
intertextualidade
|
Machado de Assis
|
Símbolo
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
intertextualidade
|
Símbolo
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
6/10
De (re)conto e (des)encanto: uma leitura de "Fita verde no cabelo"
Elvya Ribeiro Pereira
Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, n. 36, 2010
p. 131-146
Fita verde no cabelo: nova velha história, conto de Guimarães Rosa, apresenta uma leitura de Chapeuzinho Vermelho. Como indica o subtítulo - nova velha história -, a narrativa rosiana ressignifi ca as versões tradicionais de Chapeuzinho, projetando a história em meio à perplexidade do mundo contemporâneo, desconstruindo certezas, deslocando fantasias. A partir de refl exões sobre a tradição oral, narra- tiva e memória, negação da experiência no mundo contemporâneo, pretendemos mostrar como o conto de Guimarães Rosa problematiza a trajetória da protagonis- ta, Fita-Verde, num desdobrar-se em simbiose com a fala-fato de um narrador que trama o destino desta lendária menina, agora em situação dramática, evocando gestos e arquétipos que lhe escapam nos desvãos de uma consciência desencan- tada. A velha fantasia do tempo das fadas, requisitada pelo seu ser de linguagem e seu universo ontologicamente situado no próprio enredo do conto, sofre os re- fl uxos de um tempo de crises, em que o confronto com a solidão é uma face da morte.
Palavras-chave do autor:
conto tradicional
|
Guimarães Rosa
|
intertextualidade
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
7/10
Cosmopoesia e mitopoesia no recado de Rosa
Antônio Donizeti Pires
Itinerários, n. 25, 2007
p. 15-38
Este trabalho objetiva, em primeiro lugar, tecer algumas considerações gerais sobre o ciclo de novelas Corpo de baile, publicado por João Guimarães Rosa em janeiro de 1956. Em seguida, no contexto da obra ? aqui considerada como uma representação moderna do topos milenar da máquina do mundo ?, tenciona-se avaliar criticamente a novela ?O recado do morro?, aplicando-se à análise conceitos como mitopoesia, cosmopoesia e alegoria.
Palavras-chave do autor:
alegoria
|
cosmopoesia
|
intertextualidade
|
mitopoesia
|
narrativa brasileira
|
tematologia
|
tópica
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
8/10
Fita Verde e Chapeuzinho Vermelho: confluência mítica entre Perrault e Rosa
Maria Generosa Ferreira Souto
Nau Literária, v. 6, n. 2, 2010
p. 1-12
Este artigo postula discutir, sob o prisma da semiótica, o mundo maravilhoso do conto infantil, por meio do conto Chapeuzinho Vermelho que, por muitas razões, foi retomado tantas vezes, a serviço de outras enunciações. O texto procura depreender as relações com suas variantes intertextuais, pondo em prática um olhar dialógico sobre a linguagem de Guimarães Rosa, em Fita-Verde no Cabelo.
Palavras-chave do autor:
Contos tradicionais
|
Enunciações
|
intertextualidade
|
Semiótica
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
9/10
A
Chanson de Roland
na gênese do
Grande sertão
: um exercício dialógico
Eduardo José Tollendal
Trama, v. 10, n. 19, 2014
p. 173-183
Este artigo tem como objetivo apresentar um estudo comparado entre o romance Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, e a Chanson de Roland,obra anônima da tradição medieval francesa. Procuro demonstrar como o processo de criação da obra rosiana, que repousa sobre a linguagem, a memória e um imaginário próprio do território sertanejo, remete o leitor à escrita desta canção de gesta que remonta ao século XI; mais precisamente, procuro mostrar como João Guimarães Rosa, sobretudo em algumas passagens épicas da sua narrativa, procede à apropriação textual da Chanson, como se dela fizesse uma paráfrase no nível mesmo da enunciação literária. Assim procedendo, seu processo de criação sustenta-se na intertextualidade, caracterizando-se como um exercício dialógico que extrapola o caráter documental da narrativa regionalista para afirmar sua ficcionalidade. Ressalvo, ainda,que este procedimento não se caracteriza como excentricidade ou extravagância, na medida em que o imaginário medieval, na intersecção dos universos culturais, encontra-se vivo e presente em nossa tradição sertaneja.Trata-se, pois, de um procedimento antropofágico.
Palavras-chave do autor:
APROPRIACAO
|
criação literária
|
Ficção
|
intertextualidade
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
10/10
A hora e a vez dos pequeninos: O Burro e o Boi no Presépio de Guimarães Rosa
Michelle Jácome Valois Vital
Eutomia, n. 4, dez. 2009
p. 1-25
"Minha casa é um museu de quadros de vacas e cavalos", diz Rosa em entrevista a Günter Lorenz (1983:67). A afirmação se aplicaria facilmente a toda a obra roseana, onde o gado, além de evocar sua longa existência simbólica, mitológica e literária, se oferece à contemplação em toda a exuberância de sua materialidade ? som, cor, textura, volume, movimento, cheiro... Em O burro e o boi no presépio, a própria estrutura da obra exige essa contemplação. Nos vinte e seis poemas, os humildes coadjuvantes das Natividades de Botticelli, Schongauer, Dürer e outros, parecem aspirar a protagonistas, revestem-se do que Carlo Ginzburg chama ?dimensão ostensiva? (GINZBURG 2001:119): ao ?Ecce puer?, Rosa parece juntar ?Ecce bos!, Ecce asinus!?. Verbo e pintura continuamente reenviam-se, ostentam-se um ao outro e, junto com a ênfase insistente nos bichos, o leitor entreouve ?Ecce opera?! É nessa ekphrasis generosa, sem agon nem paragone, que cirandam os quadros, os bichos e a palavra de Rosa.
Palavras-chave do autor:
animais
|
ekphrasis
|
Guimarães Rosa
|
intersemiose
|
intertextualidade
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
Ver também
2 teses/dissertações
1 trabalho publicado em anais de evento
1 a 10
de
10
itens