JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Fita verde no cabelo (Nova velha estória)
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Reconfigurations couleur locale : Le Petit chaperon rouge et Rotkäppchen au Brésil
Márcio Venício Barbosa
Féeries, n. 9, 2012-
p. 139-160
La vieille histoire de Perrault et des Grimm est très présente dans la littérature brésilienne. Cet article étudie quatre récritures publiées sous la dictature militaire liberticide qui domina le pays de 1964 à 1985 : Chapeuzinho Vermelho, parodie humoristique du discours universitaire et scientifique par Millôr Fernandes(1967) ; Chapeuzinho vermelho de raiva (Petit chaperon rouge de rage) de Mario Prata (1970), texte dans lequel le loup, travesti en grand-mère, est plus « branché » et plus préoccupé de son apparence que menaçant pour la petite fille ; Chapeuzinho Amarelo (Chaperon jaune), très beau poème destiné aux enfants de Chico Buarque (1979) qui invente un moyen poétique de triompher de toutes les peurs enfantines. C’est encore de la peur que parle le très grand écrivain brésilien plurilingue Guimarães Rosa, dans Fita verde no cabelo (Ruban vert sur les cheveux), « nouvelle vieille histoire » dans laquelle c’est la mort et non le loup que rencontre la jeune fille parvenue au chevet de sa grand-mère.
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As várias cores de uma menina: reflexões em torno de Chapeuzinho Vermelho
Silvana Nordt
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Stela de Castro Bichuette
DLCV : Língua, Linguística & Literatura, v. 11, n. 1, 2015-
p. 43-64
O presente trabalho tem como principal objetivo estudar as várias transformações do conto clássico “Chapeuzinho Vermelho” e, sobretudo, as transformações da personagem principal que dá nome à história. Tomando como base “Chapeuzinho Vermelho” (1812), dos Irmãos Grimm, e o seu desdobramento em três versões, “Fita Verde no Cabelo” (1964), de Guimarães Rosa, “Chapeuzinho Vermelho de Raiva” (1970), de Mário Prata e “Chapeuzinho Amarelo” (1979), de Chico Buarque de Hollanda, analisaremos as transformações da versão clássica até as suas versões modernas. Para isso, utilizaremos como apoio teórico principal tanto o estudo de Vladimir Propp em A Morfologia do Conto, para entendermos as funções presentes no conto tradicional, quanto Formas Simples, de André Jolles para entender a Forma Simples e a Forma Artística. Apoiando-se no que nos apresentam os dois teóricos, analisaremos a personagem Chapeuzinho nas diferentes versões, suas mudanças juntamente com as transformações do conto.
Palavras-chave do autor:
Chapeuzinho Vermelho
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conto de fadas
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transformação
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
Literatura Comparada
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Recepção e algumas possibilidades de leitura em "Fita verde no cabelo", de Guimarães Rosa
Alessandra Regina de Carvalho
Revista Crátilo, v. 12, n. 2, 2019-
p. 91-103
ste artigo objetiva propor estudo do conto Fita Verde no Cabelo (Nova Velha Estória), de João Guimarães Rosa, analisado a partir de estudos da Estética da Recepção e da Sociologia da Leitura. Pretende,também, apresentar algumas possibilidades de leitura da obra em análise por parte dos leitores infantojuvenis, em sala de aula. Para viabilizar o trabalho de análise, são convocados alguns teóricos do assunto, tais como Hans Robert Jauss (1994), Robert Escarpit (1974), Regina Zilberman (1989), Nelly Novaes Coelho (1985), Bruno Bettelheim (1980), entre outros.
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Encontro de sentidos em uma nova velha história: análise discursiva de "Fita verde no cabelo", de Guimarães Rosa
Mariana Cortez
Literatura em Debate, v. 8, n. 14, 2014-
p. 110-126
O artigo que se apresenta pretende discutir a relação de sentido entre as vozes presente na obra Fita Verde no Cabelo, de Guimarães Rosa, publicada pela editora Nova Fronteira. O conto de Rosa retoma a história infantil Chapeuzinho Vermelho e mantém com ela uma relação de assimilação e transformação. Identificar o que do texto-base se mantém, o que se transforma e, ainda, os porquês dessas permanências e transformações são nossos objetivos. Na edição em análise, ainda existe outra voz: a relação palavra-imagem. Então, além das indagações feitas em relação ao discurso verbal, formulam-se outras duas questões que intrigam no texto visual: 1) as imagens como outra voz que interfere no sentido do conto e 2) as referências a outras vozes no próprio discurso visual, pois enquanto o texto verbal dialoga com outra história (Chapeuzinho Vermelho), o visual dialoga com outras técnicas das artes plásticas, como será demonstrado.
Palavras-chave do autor:
Literatura infantil
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Palavra-Imagem
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Vozes discursivas
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Deu a louca na Chapeuzinho
Eurídice Figueiredo
Letras, UFSM, n. 34, 2007-
p. 27-38
Este texto propõe uma análise intertextual de diferentes versões da história de Chapeuzinho Vermelho: do primeiro texto escrito, de Charles Perrault, até o último, o filme de Cory Edwards, Hoodwinked, passando pelos contos de Jacques Ferron, Guimarães Rosa, pela canção da bossa-nova “Lobobobo”, de Ronaldo Boscoe Carlos Lira, e pelo cartoon Red Hot Riding Hood, de Tex Avery.
Palavras-chave do autor:
bossa-nova
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contos de fadas
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literatura e cinema
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Labirintos literários: suportes e materialidades
Marisa Martins Gama Khalil
Linguagem: Estudos e Pesquisas, v. 6-7, 2005-
p. 199-212
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A fluidez dos espaços em "Fita Verde no Cabelo" de Guimarães Rosa
Maria José da Silva Morais Costa
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Vera Lúcia Magalhães Bambirra
Gragoatá, v. 22, n. 43, 2017-
p. 898-910
O artigo investiga o texto Fita Verde no Cabelo, de Guimarães Rosa, e reflete a respeito da constituição do espaço na narrativa enquanto uma construção rica em componentes significativos para a compreensão do processo de amadurecimento da personagem. A apreensão do texto enquanto artefato da língua serve de base para o amadurecimento de outras concepções como a fenomenologia da imaginação, de Gaston Bachelard, e a perspectiva psicanalítica, que iluminam o texto de modo a deixar perceptível o percurso metodológico que se faz, em primeiro lugar, a partir da aldeia como espaço de indefinição que impulsiona e prende para si ao mesmo tempo; em segundo lugar, a reflexão cai sobre o bosque como espaço do sobejo; e, por último, considera-se a casa como espaço de centralidade em que o eu, no embate consigo mesmo e com o espaço, consolida-se pela experiência da morte. Como resultado dessa leitura, verifica-se a passagem de Chapeuzinho Vermelho à Fita Verde no cabelo como a reprodução de um processo de despojamento sofrido pela própria linguagem artística que parte de sua exterioridade, com todas as marcas de um texto preocupado com o dito e que, portanto, pede um leitor completo, inteiro, definido; e segue em busca de outras possibilidades de construção linguística, em busca de um interior da linguagem, de uma palavra que se faz laboratório de si mesma, onde os confrontos são inevitáveis e o leitor abandona qualquer forma de tranquilidade e passa a gozar da incompletude na convivência com a complexidade da leitura contemporânea.
Palavras-chave do autor:
Espaço
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Fita Verde no Cabelo
|
linguagem
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Vermelho, verde e amarelo: tudo era uma vez
Adélia Bezerra de Meneses
Estudos Avançados, v. 24, n. 69, 2010-
p. 265-283
Os contos de fada, transmitidos de pais a filhos, pela voz, foram se constituindo num patrimônio precioso de cultura, veiculando experiência humana - e podendo significar para a criança um momento inaugural de "organização da experiência" que a literatura propicia. A proposta, aqui, é um estudo comparativo dos contos Chapeuzinho Vermelho, de Perrault, Fita Verde no Cabelo, de Guimarães Rosa, e Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque, levando-se em conta que os autores brasileiros estabelecem um inevitável diálogo com o texto-matriz do século XVII. Com efeito, embora as três narrativas enfoquem a questão do crescimento da criança, são apontadas as visões diferentes que elas veiculam: 1. abordagem moralizante e pedagógica do conto de Perrault (os perigos da desobediência infantil, a questão da iniciação sexual); 2. viés metafísico do conto de Guimarães Rosa (confronto com a finitude e a morte, passagem do plano psicológico ao plano metafísico); 3. enfoque da eficácia simbólica da poesia, no conto de Chico Buarque (vitória sobre o medo infantil, mediante o poder da palavra). E tudo levando em conta o que diz Goethe, em sua Teoria das cores: "Quando o artista se deixa levar pelo sentimento, algo de colorido se anuncia".
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Vermelho, verde e amarelo: tudo era uma vez
Adélia Bezerra de Meneses
Ângulo, n. 131, 2012-
p. 19-28
Os contos de fada, transmitidos de pais a filhos, pela voz, foram se constituindo num patrimônio precioso de cultura, veiculando experiência humana - e podendo significar para a criança um momento inaugural de "organização da experiência" que a literatura propicia. A proposta, aqui, é um estudo comparativo dos contos “Chapeuzinho Vermelho”, de Perrault, “Fita verde no cabelo”, de Guimarães Rosa, e Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque, levando- se em conta que os autores brasileiros estabelecem um inevitável diálogo com o texto-matriz do século XVII. Com efeito, embora as três narrativas enfoquem a questão do crescimento da criança, são apontadas as visões diferentes que elas veiculam: 1. abordagem moralizante e pedagógica do conto de Perrault (os perigos da desobediência infantil, a questão da iniciação sexual); 2. viés metafísico do conto de Guimarães Rosa (confronto com a finitude e a morte, passagem do plano psicológico ao plano metafísico); 3. enfoque da eficácia simbólica da poesia, no conto de Chico Buarque (vitória sobre o medo infantil, mediante o poder da palavra). E tudo levando em conta o que diz Goethe, em sua Teoria das cores: "Quando o artista se deixa levar pelo sentimento, algo de colorido se anuncia".
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De (re)conto e (des)encanto: uma leitura de "Fita verde no cabelo"
Elvya Ribeiro Pereira
Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, n. 36, 2010-
p. 131-146
Fita verde no cabelo: nova velha história, conto de Guimarães Rosa, apresenta uma leitura de Chapeuzinho Vermelho. Como indica o subtítulo - nova velha história -, a narrativa rosiana ressignifi ca as versões tradicionais de Chapeuzinho, projetando a história em meio à perplexidade do mundo contemporâneo, desconstruindo certezas, deslocando fantasias. A partir de refl exões sobre a tradição oral, narra- tiva e memória, negação da experiência no mundo contemporâneo, pretendemos mostrar como o conto de Guimarães Rosa problematiza a trajetória da protagonis- ta, Fita-Verde, num desdobrar-se em simbiose com a fala-fato de um narrador que trama o destino desta lendária menina, agora em situação dramática, evocando gestos e arquétipos que lhe escapam nos desvãos de uma consciência desencan- tada. A velha fantasia do tempo das fadas, requisitada pelo seu ser de linguagem e seu universo ontologicamente situado no próprio enredo do conto, sofre os re- fl uxos de um tempo de crises, em que o confronto com a solidão é uma face da morte.
Palavras-chave do autor:
conto tradicional
|
Guimarães Rosa
|
intertextualidade
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A ficcionalidade insólita de "Fita verde no cabelo: nova velha estória", de João Guimarães Rosa
Flávio García Queiroz de Melo
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Regina Silva Michelli Perim
Nonada, v. 2, n. 29, 2017-
p. 130-151
Fita verde no cabelo: nova velha estória, de João Guimarães Rosa, transita entre as vertentes ficcionais que Jaime Alazraki denominou de neofantástico e aquelas que Renato Prado Oropeza subscreveu no fantástico contemporâneo. Em qualquer dos casos, o conto rosiano, que revisita a tradição dos contos maravilhosos e ressignifica Chapeuzinho Vermelho, configura-se como um novo discurso genericamente fantástico, abdicando da hesitação face à manifestação do insólito, que, ainda assim, lhe é próprio. Rosa, resgata a história de Chapeuzinho Vermelho, apresentando-a sob novos olhares, no que tange, em especial, ao trabalho literário com a linguagem, e atualiza, trazendo para seu tempo, aspectos temáticos da referencialidade semionarrativa. Dessa forma, pode-se remir o trabalho de Lenira Marques Covizzi sobre Rosa e Jorge Luis Borges, injustamente quase sempre esquecido, e, reunindo duas recuperações, uma no nível da ficção, outra no da crítica, ler o texto rosiano como representante do insólito ficcional.
Palavras-chave do autor:
CONTEMPORANEO
|
Fantástico
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Fita Verde no Cabelo
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Insólito Ficcional
|
João Guimarães Rosa
|
Neofantástico
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Novas representações "femeninas" de crianças em Guimarães Rosa
Camila Rodrigues
Caderno Espaço Feminino, v. 29, n. 2, 2016-
p. 80-99
Na década de 1960, a representação de crianças na obra literária de João Guimarães Rosa sofreu modificação e nela, além de tratar dos meninos, o autor passou a escrever estórias em que protagonistas são as meninas. Esse destaque da mulher quando criança pode esboçar um desenho do novo papel social assumido pelo feminino na década seguinte.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
|
Meninas
|
Protagonismo feminino
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História, estórias e memórias mineiras em Guimarães Rosa
Francis Paulina Lopes da Silva
Scripta, v. 9, n. 17, 2005-
p. 130-139
Leitura de aspectos da cultura popular, presentes no processo de construção ficcional de Guimarães Rosa, o “contista de contos críticos”, que confessara: "Não preciso inventar contos, eles vêm até mim”. Pela alquimia da palavra em seu estado primitivo, a fusão do real e ficcional com o obsessiva defesa de que "a legítima literatura deve ser vida". A multiplicação do imaginário rural mineiro na narrativa rosiana, especificamente, em contos de Tutaméia e Ave, Palavra. Historia e estória no cotidiano do povo do sertão mineiro. Pelo jogo da memória narrativa popular, a construção da identidade cultural sertaneja e a recriação do mito: "No sertão, o homem é o eu que ainda não encontrou o tu: por isso ali os anjos ou o diabo ainda manuseiam a língua".
Palavras-chave do autor:
cultura popular
|
Ficção
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Guimarães Rosa
|
imaginário
|
memória
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Vida e morte em "Fita verde no cabelo"
Geysa Silva
Revista Recorte, v. 1, n. 1, 2004-
The purpose of this paper is to show that in the tale "Fita Verde no cabelo", Guimarães Rosa takes hold of the traditional fairy tale “Little Red Riding Hood” in order to explore existential questions such as the struggle between life and death, the passage from naivety to knowledge and man’s eternal perplexity before his fundamental problems.
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Atividades de leitura no ensino fundamental: uma proposta com o conto "Fita verde no cabelo"
Daniele Gomes de Oliveira
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Solimar Patriota Silva
Revista Magistro, v. 2, n. 8, 2013-
p. 46-53
O professor de língua portuguesa tem como uma de suas principais tarefas a formação de leitores proficientes. Para isso, é necessário que o trabalho com o texto – oral ou escrito – seja parte central das aulas de língua. O presente trabalho tem por objetivo apresentar algumas reflexões acerca do exercício docente, no que diz respeito ao ensino de leitura, assim como algumas estratégias didáticas para o ensino de leitura em sala de aula. Apresentamos sugestões de atividades de leitura no ensino fundamental a partir do texto Fita Verde no Cabelo, de João Guimarães Rosa.
Palavras-chave do autor:
formação de leitores
|
Leitura
|
mediação de leitura
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Fita Verde e Chapeuzinho Vermelho: confluência mítica entre Perrault e Rosa
Maria Generosa Ferreira Souto
Nau Literária, v. 6, n. 2, 2010-
p. 1-12
Este artigo postula discutir, sob o prisma da semiótica, o mundo maravilhoso do conto infantil, por meio do conto Chapeuzinho Vermelho que, por muitas razões, foi retomado tantas vezes, a serviço de outras enunciações. O texto procura depreender as relações com suas variantes intertextuais, pondo em prática um olhar dialógico sobre a linguagem de Guimarães Rosa, em Fita-Verde no Cabelo.
Palavras-chave do autor:
Contos tradicionais
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Enunciações
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intertextualidade
|
Semiótica
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A resistência possível - ou, quem espera está vivendo
Suzi Frankl SPERBER
Remate de Males, v. 7, 1987-
p. 75-84
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Eu e a fita verde no cabelo: conceitos de Freud no conto de Guimarães Rosa
Heurisgleides Sousa Teixeira
Letras Escreve, v. 6, n. 1, 2016-
p. 213-228
O objetivo deste artigo é propor uma análise do conto “Fita verde no cabelo”, de João Guimaraes Rosa, a partir da teoria da psicanálise, de Freud, sobretudo com seu famoso ensaio Além do princípio de prazer, de 1929. O conto recria, num universo inóspito e pouco propício à fábula, a história de chapeuzinho vermelho, vivida pela personagem nomeada pelo narrador como “Fita verde”. Toda a simbologia do conto clássico é revivida e transformada no enredo pela personagem, numa elaboração poética que, ao tempo em que rememora, modifica o passado e, numa via de mão dupla, modifica também o presente. Daí o subtítulo do conto, “nova velha história”. No plano teórico-metodológico, trata-se de estabelecer um diálogo no qual, a partir da teoria da psicanálise, se gere uma chave de leitura para o conto e, simultaneamente, o conto seja uma metáfora da teoria.
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