JOÃO GUIMARÃES ROSA
BANCO DE DADOS BIBLIOGRÁFICO
APRESENTAÇÃO
ACESSAR BIBLIOGRAFIA
CONTATO
ÚLTIMOS CADASTROS
NOTÍCIAS
Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
Texto/Obra:
Uai, eu?
Busca:
Filtrar por ano:
Todos
2020
2016
2013
2010
1998
[Voltar para BUSCA GERAL]
1 a 8
de
8
itens
Ordenar por:
Autor/Título
Título/Autor
Ano
Textos publicados em periódicos
1/8
Amicus Plato magis amica verita
Heloísa Vilhena de Araújo
Scripta, v. 2, n. 3, 1998-
p. 147-159
O presente artigo tenta determinar de que forma Guimarães Rosa recebeu, criticou e transformou o pensamento de Platão, conforme alusões ao filósofo, encontradas no primeiro prefácio e nos contos de Tutaméia. Verifica-se que Guimarães Rosa critica justamente o núcleo central do platonismo, isto é, a teoria das idéias - tal como apresentada, miticamente, no relato do Mito da Caverna, no livro VII da República - e o que dela decorre, a concepção platônica do ser e do não-ser. Esta concepção leva, por sua vez, à q uestão da verdade e do erro, da realidade eda fals idade. Guimarães Rosa baseia-se, para sua crítica, em Protágoras,sofista do século V a.C., e em Aristóteles, discípulo, por mais de vinte anos, de Platão. Nesse sentido, o artigo examina a teoria do erro e do falso em Protágoras, conforme citada no diálogo de Platão, Eutidemo, e passa em revista o mesmo tema, no próprio Platão, como surge no diálogo Sofista. Examina, igualmente, a crítica que Aristóteles faz à teoriadas idéias, do modo como surge, principalmente, na sua Ética a Nicômaco. A partir da determinação desta base teórica, o artigo analisa o conto "Uai, eu?", de Tutaméia, que contém uma pormenorizada e profundameditação sobre o ser e o não-ser, sobre o erro e a verdade, sobre o real e a imitação, sobre a realidade e a aparência.
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
2/8
Guimarães Rosa i književnost kao život
Maria Lucia Guimarães de Faria
Književna smotra: Časopis za svjetsku književnost, v. 181, n. 3, 2016-
p. 49-58
GUIMARÃES ROSA AND LITERATURE AS LIFE Guimarães Rosa’s stories beget a poetic-existential project, which unveils itself in the story “The mirror”, core of the book First stories. In this story an idea is launched which proposes life as a continuous exertion of creativity, of which depends the conquest of autonomy and the genesis of a self, who brings his existence forth as the author of his own becoming. After presenting the Rosian story and the constellation of poetic concepts it gives rise to, and besides examining the passionate critical operation its reading requires, the present essay assumes the task of interpreting two stories, one from First stories, the other from Tutameia. Third stories ‡ “Darandina “ and “‡ Uai, eu?” ‡ showing the Rosian project in action in two radically distinct situations, which nevertheless retain sufficient similarity to highlight and embody the primordial idea they proceed from and also to suggest a kinship between first and third stories, associated in what we might name the Rosian pedagogy of existing.
Palavras-chave do autor:
existing
|
learning
|
Metamorphosis
|
psychiartist
|
transcending
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
3/8
O magistério rosiano do existir
Maria Lucia Guimarães de Faria
Diadorim, v. 13, 2013-
p. 163-180
As estórias de Guimarães Rosa encerram um projeto poético-existencial que se dá a conhecer na estória “O espelho”, centro cordial do livro Primeiras estórias. Ali propõe-se a vida como um exercício contínuo de criatividade, do qual depende a proclamação de uma autonomia e a gênese de um si próprio, que se inaugura para a existência como autor do seu próprio devir. Apresentando inicialmente a estória rosiana e a plêiade de conceitos poéticos que ela engendra e promove, bem como a operação crítico-passional que a sua leitura requer, o presente trabalho toma a si a tarefa de interpretar duas estórias, uma de Primeiras estórias e outra de Tutameia. Terceiras estórias – “Darandina” e “- Uai, eu? ”respectivamente – mostrando o projeto rosiano em ação em duas situações radicalmente distintas, que, no entanto, guardam semelhanças suficientes, não só para realçar e dar concretude à ideia primordial da qual promanam, mas também para deixar transparecer um consórcio entre primeiras e terceiras estórias, irmanadas no que se poderia denominar o magistério rosiano do existir.
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
4/8
A famigerada violência em Borges e Guimarães Rosa
Maria Perla Araújo Morais
Anais do SILEL, v. 3, n. 1, 2013-
Neste trabalho, propomos a reflexão sobre a violência em dois contos: “Uai, eu?”, de Guimarães Rosa, e “O Evangelho segundo Marcos”, de Jorge Luís Borges. O modo como a violência aparece nessas duas narrativas é especialmente produtivo. Em comum, os textos apresentam a temática intermediada pelo discurso inverso (o da paz e do amor). O resultado dessa operação às avessas é em Guimarães a discussão de concepções estruturantes do Estado Moderno, a saber, seu aparato legislativo e regulatório. Já em Borges aparece a reflexão sobre uma “estética da margem”, de onde se pode fazer as mais inusitadas traduções de uma tradição legada. Nos dois contos, podemos perceber, em relação à violência, uma tradução equivocada ou uma tradução famigerada (para usar uma palavra rosiana), acionada como mecanismo de afirmação não só do estético, mas principalmente de identidade. Tais traduções são chanceladas pela Buenos Aires moderna, fértil de mesclas e bricolagens, e pelo sertão rosiano, lugar de cruzamentos de tempos e espaços diversos da modernidade brasileira. Aparece nos dois textos uma compreensão de uma “modernidade periférica”, espaço produtivo onde se articulam soluções culturais interessantes e singulares a partir das grandes tradições europeias.
Palavras-chave do autor:
Borges
|
Guimarães Rosa
|
modernidade
|
Periferia
|
violência
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
violência
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
5/8
A violência famigerada: o público e o privado, a lei e a regra em Guimarães Rosa
Maria Perla Araújo Morais
Raído, v. 7, n. 14, 2013-
p. 119-132
A obra de Guimarães apresenta uma estudo sistemático sobre a constituição do Brasil Moderno. Sob o viés da violência, o escritor tematiza os entraves e a peculiaridades da modernidade nacional. Nesse sentido, seus textos podem ser lidos em diálogo com outros escritores brasileiros, principalmente Machado de Assis, e com estudiosos que elaboraram um repertório crítico acerca das adaptações que os sistemas de sentido europeus sofrem em território nacional. Faremos o conto de Guimarães Rosa “Uai, eu?”, do livro Tutaméia, dialogar com esses momentos da literatura e crítica brasileiras, querendo entender como as obras do escritor mineiro trabalham questões sobre como o Estado Moderno estaria se constituindo, principalmente a partir da temática da violência. Dessa forma, veremos como Rosa torna agudos os grandes dilemas desenvolvimentistas do século XX, dentre eles, os discursos de ordenação e legislação do espaço moderno.
Palavras-chave do autor:
Estado moderno
|
Guimarães Rosa
|
Privado
|
público
|
violência
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
6/8
O erro de Jimirulino: estratégia narrativa em "Uai, eu?", de Guimarães Rosa
Alexandre Vilas Boas da Silva
|
Anderson Teixeira ROLIM
Línguas & Letras, v. 17, n. 36, 2016-
p. 117-131
Tutameia - Terceiras Estórias veio a público em julho de 1967 e é o último livro publicado por João Guimarães Rosa. As narrativas mínimas que compõem o volume destoam do estilo apresentado pelo autor nas obras anteriores. Originalmente escritos para publicação na revista O Pulso, os 40 contos representam a capacidade do autor mineiro em sintetizar o fato narrado, ao mesmo tempo em que amplia a disposição significativa por meio do entredito. O espaço em que se desenrolam as narrativas é o mesmo que caracteriza o conjunto da obra rosiana, povoado por jagunços, vaqueiros, boiadas e buritis. O presente artigo versa sobre a estratégia narrativa memorialista em “– Uai, eu?”, de Guimarães Rosa, conto de Tutameia (1967). Para tanto, verifica a fortuna crítica acerca do tema proposto, destacando as considerações de Araújo (2001), Candido (2002), Coutinho (1997), Bosi (1988), Duarte (2001), Riedel (1980) e Santos (1991). Como procedimento de análise literária, recorre à observação das questões que compõem a organização narrativa do conto, de acordo com a perspectiva narratológica delineada por Gérard Genette, em Discurso da narrativa. A observação dos detalhes compositivos dessa organização textual indica uma estratégia narrativa que funciona como adjuvante na busca pelo ideal tripartido do narrador: inteligência, bondade e justiça. Conclui que a conduta reformada e testemunhal de Jimirulino, representada pela sua voz na narração, funciona como argumento em favor do depoente que, por meio dela, mostra-se incapaz de perceber as contradições de seu comportamento no tempo do crime.
Palavras-chave do autor:
conto
|
João Guimarães Rosa
|
voz narrativa
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
7/8
Anedotas e humor na micrologia e na Tutameia das "Terceiras estórias"
Paulo Muniz da Silva
Contexto, n. 38, 2020-
p. 211-231
No primeiro prefácio intitulado “Aletria e hermenêutica” (ROSA, 1985, p. 7-17), o texto anedótico de Tutameia... anuncia reciclagens e atualizações semânticas na linguagem, a fim de reconstituir os finais inesperados e deflagrar o riso no decorrer do livro. Aqui, o termo micrologia – discurso frouxo, sem vigor nem colorido – busca equivalência semântica com o termo “tutameia” – tuta-e-meia, ninharia, quase nada (criado por Guimarães Rosa) – no que tange ao discurso humorístico, não para descrever os textos do escritor mineiro, mas apenas para embarcar na ideia duma antífrase carinhosa. Admitindo o humor como uma predisposição mental para se perceber o riso no momento de sua ocorrência na linguagem, que desvela um aspecto latente da realidade não apreendido pela visão habitual, pontuaremos quatro textos de Guimarães Rosa: “Aletria e hermenêutica”, “Antiperipleia”, “Como ataca a sucuri” e “– Uai, eu?”. Lendo-os nas claves do humor, mantemos contatos com excertos de Benedito Nunes (1976), Henri Bergson (1987), Vladímir Propp (1992), Caixeta (2013) e Bueno (2013). Com esse procedimento, mais do que responder acerca de como, quando, onde, quem, sobre quem ou sobre o que se capta o humor no livro mencionado, esperamos refletir e discutir a respeito do anedótico e do risível, aproximando a literatura da filosofia.
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
8/8
Entre palavras e ações: o crime na linguagem de Guimarães Rosa
Valda Suely da Silva
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, v. 20, n. 3, 2010-
p. 243-255
O objetivo deste texto é discutir como o narrador de “– Uai, eu?”, de Guimarães Rosa, conduz a narração sobre o crime que cometera e como esta forma de narrar, dirigida a um narratário, seu advogado, possibilita ao leitor perceber a ambiguidade de seu discurso e refletir sobre sua culpa. Para tanto, empregamos a terminologia de Gerard Genette e as considerações teóricas sobre o narratário de Gerald Prince
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
Ver também
1 livro
1 parte de livro
4 teses/dissertações
1 a 8
de
8
itens