JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
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Nada e a nossa condição
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Nada, faz de conta, nossa condição, nem tanto: leitura do conto "Nada e a nossa condição" de Guimarães Rosa
Ana Maria Albernaz
Travessias, v. 1, n. 1, 2007-
p. 1-17
Nas experiências da liminaridade e da aprendizagem, no impulso mítico que propicia horizonte e catábase encontramos as possibilidades de leitura do conto “Nada e nossa condição”. O homo viator explicitamente é Tio Man’Antônio: “transitório”, “transitoriante”, “transitoriador”, muitos modos que é denominado, e nos mostra seu caminho.
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Caeiro e Rosa: uma poética do humano e da natureza
Angela Maria Guida
Revista Garrafa, v. 5, n. 14, 2007-
Vamos questionar como a Natureza se deixa-viger na poética de Alberto Caeiro e Guimarães Rosa. Manuel Antônio Castro, poeticamente, afirma que “os conceitos são o aborto das questões” (CASTRO: 2007, 04), assim sendo, apesar de Caeiro ter se firmado como poeta e Rosa, como prosador [publicou um único livro de poemas – Magma ], usaremos a denominação poética para dialogarmos com a produção textual destes dois pensadores da modernidade, não só por sermos refratários à imposição de conceitos dicotômicos e abortivos, mas também, por acreditarmos que mesmo sem grandes sagacidades literárias, é possível apreender que a prosa de Rosa é tão carregada de poesia quanto os poemas de Caeiro. Octavio Paz argumenta – “A linguagem, por inclinação natural, tende a ser ritmo. Como se obedecessem a uma misteriosa lei de gravidade, as palavras retornam à poesia espontaneamente.” (PAZ: 2006, 12) Seguramente a prosa de Rosa é um retorno constante à poesia.
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
natureza
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O homem e a poiesis
Manuel Antônio de Castro
Passages de Paris, n. 2, 2005-
p. 286-309
No conto "Nada e a nossa condição", de Guimarães Rosa, há uma unidade profunda entre a versão lingüística e a manifestação e realização ontológica, bem como um percurso de uma canção musical, tecida a partir da sonoridade do silêncio. A imagem do horizonte vertical e horizontal ocupa um lugar central no conto, pois indica a liminaridade da condição humana e a própria abertura ontológica para o ser.
Palavras-chave do autor:
agir
|
ethos
|
ontologia
|
poiesis
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A narrativa poética de Guimarães Rosa: uma leitura de "Nada e a nossa condição"
Monica De Oliveira Faleiros
Itinerários, n. 25, 2007-
p. 159-169
Neste artigo propõe-se uma leitura do conto de Guimarães Rosa "Nada e a nossa condição" à luz da teoria da narrativa poética de Jean Yves Tadié.
Palavras-chave do autor:
gênero
|
Guimarães Rosa
|
mito
|
narrativa poética
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5/11
Primeiras estórias: notas sobre uma inflexão na obra de Guimarães Rosa
Ewerton de Sá Kaviski
Revista de Letras, v. 15, n. 17, 2013-
O presente artigo tem por objetivo discutir a inflexão que o livro Primeiras estórias (1962) representa no conjunto da obra de Guimarães Rosa. Pretende-se demonstrar, em Primeiras estórias, como se opera o processo de corrosão da perspectiva conservadora que perpassa a obra rosiana até, pelo menos, Grande Sertão: Veredas (1956). Para tanto, analisaremos o conto “Nada e a nossa condição” de modo que se evidencie, para além da corrosão, a operação formal que está na base dessa corrosão. Não menos importante, sinalizaremos o modo pelo qual o conto lê nossa formação histórica e sugeriremos, de modo muito discreto, a forma pela qual a obra de Guimarães Rosa dialoga com nossa tradição literária.
Palavras-chave do autor:
conto
|
Guimarães Rosa
|
literatura brasileira
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Primeiras e
Outras estórias
Maria Célia de Moraes Leonel
Scripta, v. 9, n. 17, 2005-
p. 227-240
O trabalho estuda personagens e ação de quatro contos da coletânea Primeiras estórias de Guimarães Rosa, aproximando-os da adaptação dessas narrativas realizada por Pedro Bial no filme intitulado Outras estórias. O objetivo é comprovar a hipótese de que determinados protagonistas dessas composições, de um lado, constituem retomadas de arquétipos fixados no nosso imaginário cultural e, de outro, refletem as condições sociais do país. O elemento principal entre aqueles que Pedro Bial toma para estabelecer a relação entre os textos que compõem o filme, de modo a formarem uma narrativa unificada, é representado justamente pelas personagens. Entre os protagonistas/arquétipos a serem examinados estão o valentão, o rei sábio, a cinderela.
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Barthes e Rosa: releituras de trajetos
Tieko Y. Miazaki
Itinerários, n. 20, 2003-
p. 193-206
O artigo objetiva compor um retrato de Roland Barthes com base em duas obras suas: Câmara clara e Sur Racine. Mais propriamente a partir de fotografias publicadas pela primeira obra. Vale-se como ponto de partida da leitura que delas fizeram outros estudiosos, para, em seguida relacioná-las a fotos do próprio Barthes. Para completar esse retrato, o artigo o aproxima de um conto de Guimarães Rosa: “Nada e a nossa condição”.
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A Cinderela do sertão de Guimarães Rosa
Edna Maria F. S. Nascimento
|
Erasmo d'Almeida Magalhães
Scripta, v. 9, n. 17, 2005-
p. 111-121
Analisam os a narrativa fílmica de Pedro Bial Outras estórias que retoma cinco contos de Primeiras estórias, de Guimarães Rosa. O enfoque da análise são os motivos casamento e velório, que figurativizam os valores universais vida/morte, e o espaço do sertão. A partir desse recorte, propomos uma leitura que pretende demonstrar como o texto de Bial constrói a Cinderela do sertão mineiro.
Palavras-chave do autor:
Morte
|
Motivo
|
Narrativa
|
Sertão
|
vida
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9/11
Guimarães Rosa e "O discurso da saudade"
Ana Lia Torre Obeid
Estudos Linguísticos e Literários, n. 6, 1987-
p. 63-84
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Primeiras estórias: perigrafia e metalinguagem
Luiz Cláudio Vieira de Oliveira
Revista do Centro de Estudos Portugueses, UFMG, v. 22, n. 30, 2002-
p. 99-110
Este texto propõe uma análise do conto “Nada e a nossa condição”, de Primeiras estórias, em que se relaciona o conteúdo do conto com a sequência de símbolos que o representa na orelha do livro. Objetiva, ainda, evidenciar a consciência metalingüística e semiótica de Guimarães Rosa, que utiliza os recursos icônicos da perigrafia para criptografar seus textos.
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Trabalho, violência e mobilidade social em Guimarães Rosa
Socorro de Fátima Pacífico Vilar
Moara, n. 25, 2006-
p. 193-215
Este ensaio tem como objetivo analisar as formas como Guimarães Rosa representas as relações sociais em Primeiras Estórias, através do uso de técnicas orais de composição narrativa. Utilizando narradores que experimentam aquilo que narram, na perspectiva de Walter Benjamim, ele descreve o inesperado que ocorre no cotidiano, da realidade sertaneja. As análises se deterá nas mudanças apresentadas em três em relações tradicionais do sertão: a mobilidade social, a violência como modo der resolver os problemas e a exploração da força de trabalho. Ao optar por representar essas mudanças, Guimarães Rosa discute, mesmo sem o propósito intencional, a história contemporânea.
Palavras-chave do autor:
foco narrativo
|
Guimarães Rosa
|
história contemporânea
|
Primeiras estórias
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