JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
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Retábulo de São Nunca
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Textos publicados em periódicos
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Para mim mesmo sou anônimo: "Se eu seria personagem", de Guimarães Rosa
Maria Lucia Guimarães de Faria
Navegações, v. 5, n. 2, 2012-
p. 126-133
O presente trabalho se propõe a interpretar a estória “Se eu seria personagem”, parte integrante de Tutameia. Terceiras estórias, último livro organizado e publicado por Guimarães Rosa. A estória é bastante complexa, tanto do ponto de vista do expediente narrativo adotado quanto da perspectiva da temática de que lança mão e se empenha em investigar. A interpretação proposta procura não só extrair as implicações poético-filosóficas da estranha afirmação que abre a estória (e dá título ao nosso ensaio), como também depreender a trama amorosa que nela se arquiteta, na qual repercutem lances de várias outras estórias rosianas.
Palavras-chave do autor:
Anônimo
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Heterônimo
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Outro
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SAUDADE
|
Tempo
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A assombrada enunciação de um assombrado amor
Cleonice Paes Barreto Mourão
Scripta, v. 9, n. 17, 2005-
p. 95-99
De como o caso de um "Assombrado amor" se esvaece em uma enunciação dissipadora que retarda e obscurece o factual graças a uma complexa rede de imprecisões. De como as ações dos personagens tornam-se imprecisas, prevalecendo o jogo de relance dos nomes como movimentação de signos: de Ricarda Rolandina a Rudimira; de Reis augusto a Revigildo; do Padre Roque ao Padre Peralto. E o nome Cristeléison, personagem cuja mendicância funciona como a "casa vazia", na expressão de Deleuze, promovendo a circulação dos actantes. De como ao leitor resta apenas (e é tudo!) a busca do que se passa nos desvãos do enunciado, cuja desconstrução só permite a ancoragem num significado "excentrado em transparência". E de como o amor é sorvido pelo abismo do "nunca", que tem como metáfora a peça defeituosa do "Retábulo de São Nunca".
Palavras-chave do autor:
Abismo do nunca
|
Enunciação
|
Estas Estórias
|
Retábulo de São Nunca
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O tempo às avessas da negatividade rosiana
Héctor Olea
Revista USP, n. 29, 1996-
p. 143-148
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"Retábulo de São Nunca": diálogo e experiência
Vanderluce Moreira Machado Oliveira
Revista Athena, n. 1, 2011-
Neste texto empreendemos uma interpretação do conto “Retábulo de São Nunca” inserido no livro póstumo Estas Estórias (1969 [1985]) de João Guimarães Rosa. Pretendemos discutir nesta leitura crítica a experimentação com a escrita, pois neste conto há traços característicos do gênero trágico, presença de elementos culto e popular e o diálogo com as narrativas primevas. Para isso, lanço mão dos estudos de Sergio Vicente Motta, no livro, O engenho da narrativa e sua árvore genealógica: das origens a Graciliano Ramos e Guimarães Rosa (2006), afiançado nos estudos de Scholes e Kellogg, afirma que há na nossa literatura sombra da tradição. Para ele, houve desdobramentos a partir da narrativa matricial designada como ramos e galhos. Neste conto Rosa discute sobre o casamento, tema comum na literatura desde a antiguidade, mas o autor subverte a tríade encontro, desencontro e reencontro das narrativas primevas e narra o desencontro amoroso de um jovem casal que mesmo sentindo forte apelo emocional optam por não se casar depois de terem visitado uma capela antiga onde fora encontrado um painel de um santo misterioso.
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