Este ensaio propõe pensar, a partir de "Meu tio o Iauaretê", de Guimarães Rosa, o devir-índio de um sertanejo e o devir-onça de um índio como jaguaridade potencial do índio, ou seja, como devoração do ponto-devista do outro; sem esquecer o devir-índio de uma onça e a potencialidade canibal (humana) do jaguar, sua capacidade de assumir a posição de sujeito e colocar em questão a dicotomia humano-inumano.