Este ensaio busca situar, minimamente, os alcances e os
limites de conceitos como mímesis, estrutura e desconstrução, bem
como outros processos de representação que mobilizam a palavra
literária no conto “Meu tio o Iauaretê”, de João Guimarães Rosa.
Utilizou-se como referencial teórico-metodológico as formula-
ções de Luiz Costa Lima, sobretudo o seu conceito de mímesis da
produção, e as reflexões de Julia Kristeva e de Jacques Derrida, especialmente
as formulações que deslocam a fixidez da concepção
de estrutura e de sua servilidade à metafísica do sentido