O objetivo deste artigo é analisar o conto A hora e a Vez de Augusto Matraga a partir dos aportes teóricos propostos por Gilbert Durand na obra As estruturas Antropológicas do Imaginário (2002). Nossa proposta de leitura consiste em demonstrar que o protagonista Augusto Matraga insere-se dentro do arquétipo do herói solar da representação diurna do imaginário, enquanto o encadeamento narrativo estabelece-se na estrutura rítmica/dramática do imaginário noturno.