Nesse trabalho temos o objetivo de comparar dois contos: “As margens da Alegria”, do livro de contos Primeiras Estórias (1962), do escritor brasileiro João Guimarães Rosa, e o “O viajante clandestino”, do livro Cronicando (1991), do escritor moçambicano Mia Couto. A comparação entre os textos do autor brasileiro e do autor moçambicano detecta em seus dois textos a presença do imaginário infantil. Analisaremos os textos cada um em suas especificidades e depois os cotejaremos. Observaremos com a infância é apresentada a partir do trabalho com a linguagem a partir da teórica SANTOS (20140. Do texto de Mia Couto emergem diálogos com a literatura brasileira. Palavras-chave: Guimarães Rosa; Mia Couto; imaginário infantil; comparação
O presente artigo, tem como objetivo olhar comparativamente os contos “Presepe” do livro Tutaméia, de Guimarães Rosa, publicado em 1967. E o “Noventa e três” de Mia Couto, publicado em 1994. Esse artigo também foi desenvolvido para reunir contos com estruturas semelhantes, onde ambos apresentam personagens antigos em situações diferentes, mas que mantêm um diálogo entre si em diversos aspectos. Como linha central de análise, destacamos os seguintes temas em nosso dialogo intertextual com o discurso da sociologia e da antropologia sobre a velhice: abandono, solidão, ênfase na experiência e herança ancestral. Por meio desse estudo, também temos a intenção de destacar a velhice de modo geral em ambos os contos, trazendo um breve relato sobre a velhice no Brasil em comparação com a velhice na África. E para isso, vou me valer dos teóricos Mendonça (2013) e dos textos dos dois autores. Palavras-chave: Mia couto; Guimarães Rosa; Velhice; Comparação.