O artigo analisa a adaptação para o cinema do conto "Sorôco, sua mãe, sua filha", de João Guimarães Rosa (1962). São objeto do trabalho os filmes Cabaret Mineiro, de Carlos Alberto Prates (1980), e Outras Estórias, de Pedro Bial (1999). O trabalho aborda essas duas adaptações, explicitando e comparando as diferentes escolhas tomadas pelos dois diretores para transpor a mesma obra para o cinema. Também analisa o próprio conceito de adaptação, e como as intenções de cada diretor influenciaram no resultado final da transposição da obra literária para as telas do cinema.
Pretendemos apresentar nesse artigo uma conversação em torno do conto ‘A terceira margem do rio’, de Guimarães Rosa. Na oportunidade, nosso olhar sobre o conto será feita a partir de um diálogo com Deleuze e Guattari. Publicado em 1962, o conto ‘A terceira margem do rio’ faz parte do livro Primeiras estórias, de João Guimarães Rosa. Nele, somos apresentados à história de um homem que decide viver em uma canoa à deriva em um rio, para dele nunca mais saltar. O conto tem como narrador um dos filhos deste homem, que passa a viver em função da ambiguidade do pai ausente/presente. A partir do conto, atravessado por uma conversação com Gilles Deleuze e Guattari, discutiremos diversos temas, tais como: devir, criação, fuga.