O presente artigo tem o objetivo de demonstrar a importância da natureza em “Buriti”, novela integrante de Corpo de Baile (1965), de Guimarães Rosa. Na descrição da paisagem, sobressaem-se imagens representativas de características dos personagens. Cruzando a análise literária com o diálogo crítico, conclui-se que o sertão rosiano, em seu rico imaginário, circunscreve um erotismo que se contrapõe à rigidez urbana.