O presente trabalho tem como principal objetivo estudar as várias transformações do conto clássico “Chapeuzinho Vermelho” e, sobretudo, as transformações da personagem principal que dá nome à história. Tomando como base “Chapeuzinho Vermelho” (1812), dos Irmãos Grimm, e o seu desdobramento em três versões, “Fita Verde no Cabelo” (1964), de Guimarães Rosa, “Chapeuzinho Vermelho de Raiva” (1970), de Mário Prata e “Chapeuzinho Amarelo” (1979), de Chico Buarque de Hollanda, analisaremos as transformações da versão clássica até as suas versões modernas. Para isso, utilizaremos como apoio teórico principal tanto o estudo de Vladimir Propp em A Morfologia do Conto, para entendermos as funções presentes no conto tradicional, quanto Formas Simples, de André Jolles para entender a Forma Simples e a Forma Artística. Apoiando-se no que nos apresentam os dois teóricos, analisaremos a personagem Chapeuzinho nas diferentes versões, suas mudanças juntamente com as transformações do conto.
O presente artigo objetiva apresentar um estado da arte sobre o a tradução/transcrição intersemiótica e Literatura Infanto-juvenil, em forma de pesquisa, apontando alguns pressupostos assumidos por diferentes teóricos que se engajam em tal assunto. A pesquisa que originou este trabalho é documental, de natureza qualitativa, e foi realizada durante a disciplina de Literatura Infanto-Juvenil, do curso de Letras a Distância, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. A discussão promovida gira em torno da transcrição intersemiótica, da releitura dos contos de fadas elaborados por autores de grande porte como Guimarães Rosa em “Fita verde no cabelo”, Chico Buarque de Holanda em “Chapeuzinho Amarelo” e histórias originárias dos irmãos Grimm “Chapeuzinho Vermelho”, onde iremos falar sobre o processo de tradução de um texto em outro dentro do mesmo código linguístico, levando em consideração aspectos culturais, sociais e do público que se quer atingir.