Tomando por base as afirmações feitas por J. G. Rosa acerca de Platão e do diálogo Fedro − "Vamos ler Platão. Lá está tudo!" e "O livro mais belo: o ‘Phèdre’ de Platão!" −, nos propomos neste trabalho a realizar uma leitura de Tutaméia, a partir de dois aspecto da prosa dialógica dos diálogos platônicos: o estatuto filosófico do proêmio na composição dos lógoi e o estatuto dos animais na apreensão do conhecimento.