JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
Palavra-chave:
Mise en abyme
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Narrativas mise en abyme: a estrutura em abismo de 'Corpo de Baile'
Edinilia Nascimento Cruz
15. Congresso Internacional da ABRALIC
2017
Este trabalho tem como objetivo investigar os efeitos do procedimento narrativo do encaixe, presentes em Corpo de baile (1956), de Guimarães Rosa, a partir da técnica mise en abyme introduzida por André Gide. O livro é composto por sete narrativas que juntas formam um corpo que se tensiona por apresentar uma estrutura que tanto remete ao sentido de unidade como de fragmentação. Por meio da técnica narrativa do encaixe, temas, personagens se repetem e diferentes gêneros se mesclam, remetendo à espécie de jogo de espelhos ou mise en abyme (estrutura em abismo). A forma de encadeamento que ocorre entre as novelas faz-se por meio da reduplicação complexa, paradoxal (desdobramento da obra em si mesma).
Palavras-chave:
Corpo de Baile
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encaixe
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Guimarães Rosa
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Mise en abyme
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O mise en abyme no conto "O espelho", de Machado de Assis
Cássia Macieira
10. Seminário de Pesquisa [UNIANDRADE] e 1. Encontro Internacional [UNIANDRADE] e 7. Jornada Intermídia [UNIANDRADE]
2018
Em “O espelho”, de Machado de Assis, há duas narrativas e duas vozes: um narrador onisciente que conta a história de um encontro de amigos, em uma sala; e o outro, o narrador-personagem Jacobina, que faz parte desse encontro e relata um acontecimento do qual participa, de uma teoria – a da duplicidade humana. Relata sua luta para provar a falta de lógica e de sentido do mundo, tema comum nos contos machadianos, nos quais vários personagens extrapolam o limite da normalidade. O conto traz algo de vertiginoso e encantador; o efeito especular – o mise em abyme; anuncia aquilo que nele se concretiza, como se o discurso se projetasse em profundidade, como uma cascata. Tal artifício reflete o espaço representado, encaixando uma micronarrativa em outra ainda maior. Nesse contexto, Machado de Assis confronta os níveis narrativos, ao colocar Jacobina como narrador-voyeur e peça principal da bipolaridade da narrativa. Dá-se aí a techné machadiana, representada, durante todo o jogo do conto, pela narrativa dentro da narrativa, e pela dualidade, que se inicia no momento em que Jacobina dá indícios de que não há uma só alma, mas duas, apresentando a metáfora da laranja, a separação da vida em duas metades.
Palavras-chave:
espelho
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Guimarães Rosa
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Machado de Assis
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Mise en abyme
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